Polícia sem pistas do trio que raptou chefe da Ciretran

Policiais civis do município de Campo Verde continuam sem pistas dos três homens que, na sexta-feira (29) raptaram, roubaram, espancaram e atearam fogo no carro do chefe da Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) local, Benildo Brunetto.

Brunetto disse que na noite de sexta-feira recebeu um telefonema de uma pessoa que se dizia funcionário do Detran, em Cuiabá, e que gostaria de encontrá-lo no escritório da Ciretran, em Campo Verde, cidade 130 quilômetros longe de Cuiabá.

O diálogo teria a ver com uma vistoria no patrimônio do órgão. Isso era à noite. Brunetto acreditou e acabou atraído por uma emboscada.

Ao chegar no escritório, o chefe da Ciretran foi dominado por três homens que usavam capuzes e, de lá, seguiram até uma agência do Banco do Brasil, de onde foram sacados R$ 1,2 mil da conta de Brunetto.

Depois, dois homens levaram a vítima para a estrada que liga Campo Verde a Dom Aquino. O terceiro criminoso pegou o carro do chefe da Ciretran, um jipe Suzuki.

No meio do caminho, a vítima fora espancada e um dos bandidos teria ameaçado a matá-lo queimando-o vivo.

Brunetto foi abandonado a dez quilômetros de Campo Grande, só vestido de cuecas. O carro dele foi devorado pelo fogo ateado pelos bandidos.

A reportagem tentou conversar com Brunetto no início desta tarde (terça), mas amigos seus disseram que ele havia viajado.