Último leilão de veículos oficiais do ano arrecada R$ 460 mil para o Estado

Quatrocentos e sessenta mil reais. Este foi o valor, aproximado, arrecadado no último leilão de veículos e móveis realizado pela Secretaria de Estado de Administração (SAD), por meio da Superintendência de Patrimônio e Serviços. O leilão aconteceu na última quinta-feira (14.12), no pátio dos bens inservíveis do Estado, no bairro Carumbé. Ao todo foram leiloados 153 veículos oficiais, entre motocicletas, carros, caminhonetes e sucatas, além de cinco lotes de sucatas de equipamentos de informática e eletroeletrônicos. Este foi o maior leilão do ano, tanto em relação ao número de veículos leiloados, quanto ao valor arrecadado: R$ 460.470,00.

Para o superintendente de Patrimônio e Serviços, André Gualda Sanches, mais uma vez o leilão superou as expectativas iniciais, que eram de R$ 400 mil. “Esses eram bens considerados inservíveis para o Estado e por isso um dinheiro sem uso. Mas com o leilão, esse montante irá retornar para o cofre do Estado para ser reaproveitado. É dinheiro que não se perdeu”, ressaltou Sanches.

O montante arrecadado será transferido para os Fundos Estaduais de Segurança Pública (Fesp) e de Desenvolvimento do Servidor Público (Fundesp) de Mato Grosso. Para o Fesp serão repassados R$ 384.500,00 e para o Fundesp será repassado o restante no valor de R$ 75.970,00. No Fesp, o dinheiro será revertido em investimento na Segurança Pública, como a compra de novos equipamentos. Já no Fundesp, metade do montante é investida em capacitação do servidor público por meio da Escola de Governo e, a outra metade é revertida para a SAD, para investimento na estrutura física.

Sanches lembrou que os veículos são leiloados quando o valor de recuperação ultrapassa os 40% do seu valor venal. “Compensa mais para o Estado levar esses carros a leilão, já que estão dando muito custo com manutenção”, completou.

Para o superintendente, seria interessante que os órgãos do Estado destinassem os veículos para leilão antes que ficassem totalmente sucateados. “Quanto mais tempo eles ficam nos pátios, mais sucateados ficam. Se o caso fosse o contrário, ou seja, a partir do momento que o veículo começa a dar muito gasto pro Estado é levado a leilão, pode-se conseguir um maior valor pelos bens”, lembrou.

O superintendente deu como exemplo o caso de uma GM/Blazer, preta, ano 2000, em perfeito estado de conservação. “É um veículo com seis anos, que saiu assim que começou a dar manutenção para o Estado, mas que para o cidadão é vantagem. A disputa por ela durante o leilão foi acirrada. Quem conseguiu arrematar, saiu de lá dirigindo o veículo”, contou. O lance inicial da Blazer era de R$ 11.500 e foi arrematada por R$ 21 mil.

Ao todo foram leiloados 85 veículos e 68 sucatas. Os arrematantes arcarão com as multas, com a responsabilidade de transferência nominal dos veículos e transporte das sucatas.