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Economia
Domingo - 17 de Março de 2013 às 12:09

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O surgimento de um foco de febre aftosa em Água Boa, na região Leste de Mato Grosso, conforme chegou a ser anunciado por um site da capital  Estado só pode ter sido alarme falso. É o que revela uma fonte do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) de Mato Grosso, órgão responsável pela sanidade animal no Estado.  “Se esse foco tivesse surgido realmente, a Unidade Local de Execução (ULE) – o Indea tem uma em cada um dos 141 municípios mato-grossenses – seria a primeira a ficar sabendo” – garante a fonte. 
 
Em janeiro deste ano completou 17 anos que foi identificado um foco de febre aftosa em Mato Grosso. Foi em uma fazenda em Colíder, no Norte do Estado, em janeiro de 1966. Desde então, o Indea, que já vinha desenvolvendo programas e campanhas preventivos contra a doença, com o apoio financeiro do Fundo Emergencial da Febre Aftosa, transformado depois em Pefa (Programa de Erradicação da Febre Aftosa), redobrou a vigilância contra a doença e cuja erradicação tem garantido a Mato Grosso a liderança nas exportações de carne bovina.
 
Além das vacinações anuais, o Indea continua executando normalmente  o programa de sorologia, realizado a cada três anos e o Probang. Esse programa, feito por amostragem, consiste na raspagem de material da garganta do bovino para identificar se o animal não corre risco de contrair a febre aftosa, o grande terror da pecuária nacional. O Probang é feito rotineiramente e o material coletado enviado para um sofisticado laboratório de Belém do Pará para ser examinado. 
 
O rebanho bovino de Mato Grosso sendo, com folga, o maior do Brasil. A última vacinação, realizada em novembro pelo Indea, identificou um rebanho de 28.651.256 animais. A última imunização do ano atinge de mamando a caducando.           
 





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