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Economia
Domingo - 17 de Março de 2013 às 09:46

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A economia brasileira iniciou o ano em crescimento. Em janeiro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ajustado para o período (dessazonalizado), divulgado pelo Banco Central, apresentou expansão de 1,29% na comparação com dezembro de 2012. Esse é o maior percentual de crescimento, nesse tipo de comparação, desde janeiro de 2004, quando a alta, em relação a dezembro de 2003, chegou a 1,99%.
 
De acordo com os dados revisados, em dezembro comparado com novembro do ano passado, houve queda de 0,45% no IBC-Br. 
 
Na comparação entre janeiro deste ano e o mesmo mês de 2012, houve crescimento de 3,84%, de acordo com o dado sem ajustes para o período, considerado o mais adequado para esse tipo de comparação. Em 12 meses encerrados em janeiro, a atividade econômica apresentou expansão de 0,84% (sem ajustes). 
 
O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O acompanhamento do IBC-Br é considerado importante pelo Banco Central para que haja maior compreensão da atividade econômica. Esse acompanhamento também contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, atualmente, em 7,25% ao ano. 
 
INFLAÇÃO - A tarifa de telefonia e o preço do botijão de gás devem ficar estáveis, este ano, de acordo com projeção do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). 
 
A projeção para o reajuste do preço da gasolina, em 2013, foi mantida em 5%. A estimativa para o recuo da tarifa residencial de eletricidade ficou em aproximadamente 15%, ante 11% considerados em janeiro. “Essa estimativa leva em conta os impactos diretos das reduções de encargos setoriais recentemente anunciadas, bem como reajustes e revisões tarifárias ordinários programados para este ano”, informa o BC, na ata da última reunião do Copom.
 
Para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, neste ano, a projeção de reajuste foi reduzida para 2,7%, ante 3% considerados em janeiro. 
 
Em relação à política fiscal, o BC informa que considera como hipótese de trabalho a geração de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) de R$ 155,9 bilhões em 2013, conforme os parâmetros da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 
 
Para 2014, a expectativa é a geração de superávit primário em torno de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. 





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