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Economia
Sábado - 16 de Março de 2013 às 21:56

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O Grupo Modelo conseguiu barrar na Justiça a venda de imóvel avaliado em R$ 76,713 milhões. Localizado na avenida Miguel Sutil, o terreno com cerca de 50 mil metros quadrados seria leiloado nesta sexta-feira (15) por R$ 24 milhões, e em 2ª convocação na segunda-feira (18) por R$ 19 milhões. O processo foi suspenso pela desembargadora Clarice Claudino da Silva, que marcou uma audiência de conciliação para a próxima terça-feira (19), entre a empresa e o banco Safra, que moveu a ação no fim de janeiro cobrando a venda do bem para pagamento de dívida.
 
Essa foi a 2ª suspensão do leilão, que deverá ser remarcado após a tentativa de conciliação. O advogado Euclides Ribeiro Júnior, integrante da equipe responsável pela parte jurídica e negocial da recuperação judicial do Modelo, afirma que a empresa quer vender do imóvel, mas sem os “vícios” que o banco está impondo. “Que seja vendido pelo preço de mercado. Com regras claras e justas, segundo diz a lei de Recuperação Judicial. Como a empresa entrou em recuperação, existem inúmeros interesses de credores e empregados”.
 
Na decisão, a magistrada argumenta que o imóvel não pode ser leiloado “enquanto pairar dúvidas se a estimativa que consta no edital está muito aquém do seu real valor, o que, indubitavelmente, poderá causar graves prejuízos à empresa em recuperação judicial e, ainda, aos seus credores”.
 
Conforme Ribeiro, a audiência poderá ser acompanhada por outros credores, além do banco Safra. Em razão da crise de liquidez do grupo, a estimativa do advogado é que o imóvel seja vendido por R$ 50 milhões. Recursos suficientes para pagar o banco e reabastecer as lojas “para voltar a ter forças”. Arecuperação das empresas do Grupo foi deferida pela Justiça no fim de fevereiro.
 
Segundo o Grupo, 75% dos R$ 184 milhões de passivo são devidos a instituições financeiras. gOutro lado - Em nota, a instituição financeira informou que “o banco não se manifesta sob questões ‘sub judice”.





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