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Cidades/Geral
Segunda - 27 de Novembro de 2006 às 10:57

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A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Comodoro esteve reunida, semana passada, com objetivo de mapear as áreas de risco do município, sujeitas a ameaças e desastres naturais, humanos sociais e ambientais, elegendo quatro áreas de erosão urbana consideradas prioritárias, exigindo providências urgentes no sentido de minimizar o risco de prejuízos materiais e humanos a que estão sujeitos dos moradores do seu entorno das erosões localizadas no bairro São Francisco, no setor industrial I, na região do bairro cidade verde, e a erosão que se localiza as margens da BR 174 que corta o perímetro urbano da cidade entre o km 415 e 420.

O engenheiro-civil, Astolfo Pelett, disse que tem monitorado a evolução da erosão do bairro São Francisco, onde a situação é considerada mais grave por atingir o leito de diversas ruas e ameaçar um grande número de imóveis. Observando que a erosão se transformou em uma “voçoroca”, cujo fenômeno erosivo aumenta a cada chuva, provocando a destruição da vegetação as suas margens, provocando grandes prejuízos material e ambiental, além de ameaçar a integridade física e a própria vida dos moradores.

Segundo o secretário municipal de planejamento e orçamento, Durvalino S. dos Santos, a erosão a cada chuva provoca maiores danos a galeria pluvial da BR 174, além de expor a rede de abastecimento de água, que se rompe devido as enxurradas aumentando o risco de contaminação da água fornecida a população do bairro. O processo erosivo, na avaliação do secretário, pode afetar o leito de rodovia, que dá acesso aos Estados do Acre, Rondônia e Amazônia, se constituindo também na principal ligação rodoviária com os países do pacto andino, especialmente o Peru.

Durvalino disse ainda que o tráfego nas Ruas Minas Gerais, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Espírito Santo e nas avenidas Mato Grosso e Paraná, foi interrompido isolando a população residente no outro lado do vale do centro da cidade. “É uma situação que além a própria vida, provoca impacto no mercado imobiliário desvalorizando o patrimônio de algumas centenas de famílias comodorenses”, ressaltou.

O prefeito Aldir Moraes, que presidiu a reunião salientou que o município vem fazendo investimentos em obras de contenção que, no entanto têm se mostrado ineficazes diante da intensidade das chuvas. Para o Prefeito a capacidade operativa e financeira do município euxauriu-se. Reclamando a necessidade de apoio principalmente do governo federal para a solução do problema.

Diante da gravidade da situação a coordenadoria sugeriu a adoção de uma série de medidas por parte do executivo municipal junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e ao DNIT (Departamento Nacional de Infra Estrutura e Transportes), e recomendou que a partir da avaliação dos danos, seja declarada a existência de Situação Anormal, provocada por desastre natural em decorrência do grande volume das chuvas.





Fonte: AMM

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