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Cidades/Geral
Terça - 18 de Julho de 2006 às 07:10
Por: Andréia Fontes

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O empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin ligou cinco parlamentares federais de Mato Grosso aos esquemas deflagrados na operação "Sanguessuga". São eles: a senadora Serys Marli (PT), a deputada federal Celcita Pinheiro (PFL) e os deputados federais Ricarte de Freitas (PTB), Lino Rossi (PP) e Welington Fagundes (PL).

Os nomes foram citados durante depoimento do empresário ao juiz Jeferson Schneider, da 2ª Vara Federal de Mato Grosso. Os senadores Antero Paes de Barros (PSDB) e Jonas Pinheiro (PFL) não participaram dos esquemas, segundo o depoimento. Também estão fora da lista do empresário os deputados federais Pedro Henry e Carlos Abicalil (PT) e as deputadas federais Teté Bezerra (PMDB) e Thelma de Oliveira (PSDB).

Ao todo, Luiz Antônio relacionou 63 parlamentares. Os nomes que já estão sendo investigados pela CPMI das Sanguessugas, no total de 57, devem ser divulgados ainda hoje. Os membros da comissão se reúnem durante o dia com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que é relator dos processos instaurados contra parlamentares, para reforçar o pedido feito na semana passada à presidente do STF, ministra Ellen Gracie, para que seja quebrado o segredo de justiça que envolve os processos contra os parlamentares.

Mesmo que o STF defina pela manutenção do sigilo, o presidente da CPMI, Antônio Biscaia (PT-RJ), analisa a possibilidade de divulgar os nomes dos deputados e senadores no momento em que for notificar cada parlamentar para prestar esclarecimentos à CPMI. A comissão já notificou 15 parlamentares, que estão sendo investigados pelo STF, e deve notificar ainda esta semana os outros 42 nomes enviados à comissão pelo procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza.

O depoimento de Luiz Antônio ao juiz Jeferson Schneider durou nove dias. Ele relatou todo o esquema de pagamento de propinas a parlamentares para direcionamento das emendas e fraudes em licitações. Ontem, o único envolvido no esquema ainda preso, Ronildo Pereira Medeiros, continuou seu depoimento ao juiz. Ronildo começou a depor na quarta-feira passada e também fez acordo, visando a redução de pena.





Fonte: A Gazeta

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