1,6 ano após 3 mortes, unidade é equipada de geradores próprios
Uma outra pane elétrica, em março deste ano, obrigou a superintendência do PSMC a transferir emergencialmente para outros hospitais oito pacientes que também correram risco de vida.
Um episódio seguido do outro reforçou a urgência dos reparos.
O prefeito Wilson Santos acionou os motores dos equipamentos ontem no final da manhã, informando que foram comprados por R$ 270 mil, em concorrência pública, via pregão.
Os equipamentos que estavam sendo usados, de aluguel, serão descartados.
O secretário municipal de Saúde, Elias Nogueira, reforça que os geradores atendem às exigências do SUS, acautelando a unidade contra qualquer tipo de apagão e portanto assegurando melhor a vida dos pacientes intensivos.
Era domingo (5 de dezembro de 2004) quando faltou energia na UTI do PSMC. Em depoimento à polícia, funcionários que estavam de plantão contaram o drama e o corre-corre para socorrer enfermos que dependiam dos aparelhos para continuarem vivos. Três não suportaram o apagar das luzes. O gerador foi acionado às pressas, mas não funcionou. Servidores tentaram identificar onde estava o problema, percorrendo todos os quadros de energia do hospital, até que, cerca de 40 minutos depois, descobriram que o disjuntor que abastece a energia da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tinha caído.
Na ocasião, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) revelou à imprensa que já havia feito dois alertas à direção da unidade para a necessidade de revisão do grupo gerador e no sistema elétrico.
Os geradores vão atender à UTI adulto (10 leitos), pediátrica (10), neo-natal (10), semi-intensiva (4) e ainda ao Centro de Tratamento de Queimados (6 leitos).
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