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Polícia Brasil
Sexta - 02 de Junho de 2006 às 07:52

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Delegados, escrivães, investigadores e papiloscopistas da Polícia Federal vão cruzar os braços em Mato Grosso, caso o governo federal não acene com proposta de recomposição salarial para todas as classes.

O prazo dado ao governo termina no dia 30.

Na manhã de ontem, em todas as superintendências da PF no Brasil foi realizado um manifesto. Os servidores da polícia usaram uma tarja alaranjada amarrada aos braços em sinal de alerta.

"Estamos dando um ultimato.

Na próxima semana esperamos ter uma resposta, já que estamos negociando desde agosto do ano passado", afirma o presidente do Sindicato dos Policiais Federais, Erlon Brandão.

"Dessa vez, diferente do que aconteceu em 2004, as categorias estarão unidas", reforça o delegado Renato Sayão, que integra a diretoria executiva da Associação dos Delegados Federais.

Erlon e Brandão argumentam que não existe percentual definido, mas que como o governo demora a incorporar a recomposição aos salários o valor em média deveria ser de 30%.

Eles afirmam ainda que existe uma defasagem se comparados os salários das carreiras da Polícia Federal e Justiça Federal.

Sayão disse que um salário inicial de delegado é de cerca de R$ 8,5 mil (sem descontos), enquanto que um oficial de justiça federal é de cerca de R$ 8 mil.

"Vamos avaliar as atribuições, sem desmerecer profissão alguma".

As negociações são feitas com o Ministério do Planejamento, da Justiça e Casa Civil.

Ambos lembraram do sucateamento da polícia e da demanda de efetivo.

Hoje para cuidar da área de 700 km de fronteira seca entre MT e Bolívia são apenas 11 homens. (PN)





Fonte: A Gazeta

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