Chefe do tráfico carioca é preso ao ir a médico
Ele assumiu o controle dos pontos de venda de drogas da favela após Edmilson Ferreira da Silva, o Sassá, ter sido capturado, no dia 4 de novembro. Pagodeiro é acusado ainda de ser o responsável por ataques a motoristas nas linhas Amarela e Vermelha, Avenida Brasil e Ponte Rio-Niterói.
O bandido, que era investigado há oito meses pela DRFA, foi à clínica para fazer revisão em tratamento contra faringite, segundo o otorrino que o atendeu semana passada. Ao ser abordado na entrada do estabelecimento pelos policiais, mostrou documento falso e resistiu à prisão se atracando com um agente. Depois de dominado, teria oferecido R$ 100 mil para ser solto.
Alarme de seqüestro Na hora da prisão, moradores e motoristas pensaram tratar-se de um seqüestro e acionaram a PM, que enviou policiais para o local. Após Pagodeiro ser detido, um agente se identificou para uma funcionária da clínica e explicou que se tratava de uma operação policial.
O diretor da Clinicoop, Paulo Herivam, disse que o bandido usava nome falso e pagava as consultas em dinheiro. "Como poderíamos desconfiar que se tratava de uma pessoa procurada pela polícia?", indagou ele.
Braço-direito de Sassá, Pagodeiro tem fama de violento. Em fevereiro, ele teria ordenado que diarista recebesse a mesma punição que aplicou na filha, de 5 anos: ter as mãos queimadas.
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