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Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Quinta - 18 de Maio de 2006 às 04:40

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Em uma nova tentativa de amenizar os impactos da crise enfrentada pelo agronegócio, o governo federal vai antecipar para a próxima semana o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2006/2007. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o dia 25 de maio para divulgação do plano. As medidas estruturantes que estão sendo avaliadas pela área econômica também serão anunciadas junto com o plano. (fonte: Clic RBS ) O ministro disse que conta com apoio da ministra-chefe da casa civil, Dilma Roussef, no que diz respeito às políticas estruturantes, envolvendo questões tributárias, fiscais, infra-estrutura, logística e seguro rural, que vão dar maior sustentabilidade ao setor durante os ciclos negativos da agricultura. – Não adianta resolver o para trás sem olhar o para frente e não adianta olhar o para frente sem olhar o para trás – disse Rodrigues Ao participar da mesa redonda “Agricultura e Pecuária – Crises e Soluções”, que reuniu nesta terça-feira governadores, parlamentares, lideranças agrícolas e produtores rurais no auditório Petrônio Portela, do Senado Federal, Rodrigues reafirmou que o governo federal tem consciência da gravidade da crise que afeta o campo.– Trata-se da pior crise dos últimos 40 anos. Na opinião do ministro, o movimento dos produtores rurais é legítimo. – Luto dentro do governo para que o setor avance sustentavelmente e para que a agricultura sustente o país e tenho sido sistematicamente alimentado pela esperança de que as coisas vão avançar – completou. Nove governadores participaram da mesa redonda: Blairo Maggi (MT), José Reinaldo Tavares (MA), Alcides Rodrigues (GO), Germano Rigotto (RS), Eduardo Pinho (SC), Ivo Cassol (RO), Marcelo de Carvalho Miranda (TO), Paulo Souto (BA), além do vice-governador do Paraná, Orlando Pessuti. O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antônio Ernesto de Salvo, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Freitas, e os presidentes das comissões de agricultura da Câmara, Abelardo Lupion, e do Senado, Sérgio Guerra, também estavam presentes. Os governadores manifestaram apoio ao movimento e relataram a situação dos seus estados em função da crise na agricultura. Blairo Maggi lembrou que há 18 dias várias rodovias do Mato Grosso estão bloqueadas. – Não circula nenhum produto derivado da agricultura e da pecuária. Ele lembrou que o movimento se iniciou no município de Ipiranga “de forma espontânea”, sem a influência de lideranças agrícolas. – Surgiu nas bases. O movimento, denominado Grito do Ipiranga, não dá e não recebe comando – alertou. Já o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, lembrou as causas da crise, criticando principalmente as políticas cambial e monetária, além das taxas de juros.– Em menos de dois anos, o dólar desvalorizou 45%, tirando a competitividade do produtor brasileiro. No mesmo período, o óleo diesel subiu 40% em real e 100% em dólar, aumentado os custos de produção. O ministro Roberto Rodrigues reconheceu que “a taxa de câmbio é um inibidor do processo de produção”. Mas ponderou que essa é uma discussão para outro nível de governo. Rodrigues voltou a afirmar que a crise vivida hoje pela agricultura é “brutal”, mas é proporcional ao crescimento registrado pelo setor nos últimos anos. O ministro acrescentou que o conjunto de fatores que provoca essa crise é inédito – câmbio, juro, logística, infra-estrutura, seca, gripe aviária, aftosa. – É muito fator junto para afetar a agricultura de maneira muito violenta. (fonte: Clic RBS )

80% dos produtores de Ipiranga do Norte não têm como plantar a próxima safra Aproximadamente 80 % dos produtores rurais de Ipiranga do Norte não têm como plantar a próxima safra. A afirmação é do líder das manifestações no município, José Nilton Mafra, que plantou na última safra 500 hectares de soja e 150 de milho safrinha. (fonte: ClicHoje) Mafra explica que 60% das lavouras de Ipiranga têm menos de 200 hectares. A maioria ainda em fase de abertura de área e de preparo do solo. “Por isso, a situação de crise em nosso município é mais delicada que em outros municípios da região, onde as propriedades têm acima de mil hectares e estrutura definida”, disse, acrescentando que o produtor ipiranguense não tem liquidez para se resistir à crise. Faustino Bampi é um desses exemplos. Plantou na safra passada 90 hectares de soja e 10 de milho. Ele afirma que não tem dinheiro para plantar este ano. “Não tenho condições. Se a situação continuar assim, não vou plantar na próxima safra porque é prejuízo na certa”, lamenta. O produtor Gilmar Baldi plantou 300 hectares de soja. “Esse ano, nós vamos entregar a soja e ainda vamos ficar devendo para fornecedores”, disse. Para ele, o preço da soja deveria ser de R$ 25 para tornar a sua produção viável. “Hoje, não conseguimos nem R$ 15 reais pela saca de soja, e nessa faixa não vale à pena plantar a próxima safra”. Sem dinheiro, os produtores estão sendo obrigados a demitir, o que gera elevados índices de inadimplência no comércio da cidade e, consequentemente, pressiona os empresários a também adotar medidas extremas. Muitos estão fechando as portas. Na safra 2005/06, a área de cultivo de Ipiranga do Norte foi de 215 mil hectares de soja e 60 mil hectares de milho safrinha. José Mafra está pessimista em relação às negociações de hoje entre governadores, lideranças rurais e o presidente Lula. “A expectativa é ruim. Não acredito numa solução definitiva para a agricultura”, desabafa. (fonte: ClicHoje)

Produtores rurais cobram medidas para compensar perdas Durante audiência pública hoje pela manhã no Senado, produtores rurais de todo o País, com apoio de governadores de 10 estados e da governadora do Distrito Federal, Maria de Lourdes Abadia, cobraram do governo federal medidas urgentes para reverter a crise no campo. A reunião, promovida pelas comissões de Agricultura da Câmara e do Senado, pelo governo do Mato Grosso e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), evidenciou o rompimento das maiores entidades ruralistas do País com o governo federal por causa da demora na tomada de medidas para compensar as perdas do setor com a desvalorização do dólar. (fonte: Agência Câmara) O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara, deputado Abelardo Lupion (PFL-PR), chegou a sugerir ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que deixasse o cargo em protesto. Rodrigues, que também participou da audiência, pediu paciência aos ruralistas. "Tenho alimentado esperanças de que as coisas vão avançar", disse, ao rejeitar a sugestão. Ele informou que o governo "tem clareza" da gravidade da situação e vai tomar "medidas estruturantes" adequadas para combater a crise. Propostas O economista Paulo Rabelo de Castro, da SR Rating e da RC Consultores, propôs a transferência de R$ 20 bilhões de recursos públicos e privados para financiar as perdas da agropecuária nos últimos três anos. Pela proposta, o Banco Central autorizaria a transferência de 10% dos depósitos compulsórios do sistema bancário — totalizando R$ 7 bilhões — para programas de financiamento rural. Outros recursos, de acordo com a sugestão de Castro, poderiam vir das reservas internacionais. Mercado internacional O economista Guilherme Leite da Silva Dias, da Universidade de São Paulo (USP), sugeriu a concessão de subsídios para o transporte de produtos agrícolas como uma alternativa contra a crise no setor agropecuário. "Há um desequilíbrio fundamental entre os preços dos transportes e os preços dos produtos agrícolas", afirmou Dias. Para o economista, esse desequilíbrio é causado, principalmente, pela alta do petróleo no mercado internacional. Ele acrescentou que a redução dos custos do frete também amenizaria a crise. Dias afirmou que a queda do preço dos produtos agrícolas no mercado internacional é outro componente da crise. Esse argumento foi contestado pelo economista Fernando Homem de Melo, também da USP, para quem há um ambiente externo favorável à agricultura, com alta de preço de produtos como derivados de cana-de-açúcar e o suco de laranja. Reforma tributária Melo propôs uma reforma tributária radical, que inclua a isenção tributária total dos insumos agrícolas por um prazo de dois anos e a desoneração do óleo diesel. Ele também sugeriu a implantação de políticas que promovam o crescimento da economia, ampliando o consumo de bens no mercado interno. Fernando Homem de Melo concluiu que os problemas da agricultura são decorrentes da política macroeconômica. Mas ele ponderou que os produtores, em um contexto de câmbio flutuante, "mais do que saber produzir, precisam vender bem seus produtos". Queixas de governadores O governador da Bahia, Paulo Souto, disse que o seu estado, por ter a maior população rural do País — cerca de 4,5 milhões de pessoas —, é um dos mais prejudicados pela crise agrícola. Já o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, pediu que o governo federal compre dólares para forçar a valorização da moeda americana. "Não estamos cobrando a volta do câmbio fixo", ressaltou. "Mas chegamos ao limite; a situação exige medidas com a máxima urgência", avalia. (fonte: Agência Câmara)

Prêmio Gerdau incentiva aumento da produtividade no campo Estimular a inovação, a criatividade e a excelência do setor de máquinas e equipamentos agrícolas é a meta da 24ª edição do Prêmio Gerdau Melhores da Terra, lançada ontem, 16 de maio, na Agrishow Ribeirão Preto (SP). A premiação, maior da América do Sul para o segmento, incentiva o aumento da produtividade no campo. “Isso é possível porque a análise feita pelo Prêmio avalia a qualidade dos produtos e suas características operacionais. (fonte: Gerdau - Assessoria de Imprensa) Destacam-se as máquinas e equipamentos agrícolas que aliam qualidade, segurança e ganhos reais em produtividade para os produtores rurais”, afirma o coordenador da Comissão Julgadora, Luiz Fernando Coelho de Souza. O Prêmio Gerdau Melhores da Terra conta com grupo de especialistas do Brasil, Chile e Argentina que fazem parte de universidades e instituições de ensino e pesquisa do setor, para avaliar os trabalhos inscritos. O Prêmio Gerdau Melhor da Terra está com as inscrições abertas para suas três categorias: Pesquisa e Desenvolvimento, Novidade e Destaque. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo website www.melhoresdaterra.com.br ou pelo envio da ficha de inscrição e documentos para Instituto Gerdau – A/C Sra. Isabel Reis – Av. Farrapos, 1811 – Porto Alegre – RS – Cep: 90220-005 – Porto Alegre – RS – Brasil. A premiação conta com o apoio do Instituto de Investigaciones Agropecuárias do Chile (INIA), o Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria da Argentina (INTA), a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, as Secretarias de Agricultura e Abastecimento dos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo e a feira agropecuária Expointer, que ocorre na cidade de Esteio (RS). Premiação apresenta ao agronegócio os melhores estudos em pesquisa e desenvolvimento O Prêmio Gerdau Melhores da Terra estimula que os melhores trabalhos acadêmicos em mecanização agrícola sejam conhecidos pela indústria. Estudantes de graduação e pós-graduação ou profissionais das ciências agrárias podem inscrever seus estudos e projetos na categoria Pesquisa e Desenvolvimento até o dia 5 de agosto. Uma comissão especial formada por três especialistas de instituições reconhecidas no País no campo de ciências agrárias avaliam os trabalhos. Os vencedores ganham um ambiente informatizado (microcomputador, impressora e scaner) para que possam dar continuidade as suas atividades de pesquisa. Criada em 2003, a categoria Pesquisa e Desenvolvimento aponta trabalhos com grande potencial de implementação por empresas do setor e produtores rurais. Tanto que os cinco vencedores da categoria, desde sua primeira edição, viram seus trabalhos saírem dos meios acadêmicos. Um deles desenvolveu o protótipo de seu equipamento, dois foram procurados por empresas para desenvolver os projetos e outro teve sua metodologia de trabalho utilizada em cinco estados brasileiros para proteger o meio ambiente e reduzir os custos na aplicação de defensivos agrícolas. Uma empresa do Japão adquiriu a pesquisa desenvolvida por outro premiado, que também teve seu trabalho patenteado nos Estados Unidos. Novos produtos lançados pela indústria são reconhecidos A categoria Novidade, destinada às inovações tecnológicas apresentadas ao mercado há no máximo um ano, uma aposta em novas soluções para o setor. As inscrições nesta categoria podem ser feitas até 4 de agosto. Concorrem à modalidade máquinas e equipamentos lançados após a feira agropecuária Expointer de 2005 e participantes da edição deste ano, que ocorre de 26 de agosto a 3 de setembro na cidade de Esteio (RS). O julgamento dos participantes na categoria Novidade será realizado na Expointer 2006 por meio de visitas da comissão julgadora aos estandes onde os equipamentos estão expostos. Prêmio destaca máquinas e equipamentos com melhor aceitação dos produtores rurais As tecnologias lançadas no mercado há mais de um ano são reconhecidas na categoria Destaque. Os vencedores são avaliados pela Comissão Julgadora e usuários a partir de entrevistas. O prazo de inscrição nesta categoria vai até 14 de junho. O início das visitas de avaliação da Comissão Julgadora aos produtores rurais inicia em julho. Em 2005, a Comissão percorreu mais de 60 mil quilômetros no Brasil, Argentina e Uruguai para entrevistar os usuários dos produtos inscritos e avaliar o desempenho das máquinas no campo. A partir das entrevistas e observações feitas pelos especialistas é traçado um perfil detalhado de cada produto em relação à qualidade, à segurança operacional e ao desempenho. São observados também sua entrega, assistência técnica da revenda, além do relacionamento das empresas com os clientes no pós-venda. As observações são repassadas posteriormente para os fabricantes, em forma de relatório confidencial, com o objetivo de estimular o aprimoramento dos produtos. É uma consultoria gratuita que o Prêmio Gerdau oferece aos participantes dessa categoria. Grupo Gerdau fornece produtos de alta qualidade para o setor do agronegócio O Prêmio Gerdau Melhores da Terra reforça uma preocupação permanente do Grupo Gerdau: a de aprimorar a qualidade do setor do agronegócio, fornecendo as melhores soluções tecnológicas e de inovação. Com esse objetivo, o Grupo também produz uma ampla linha de barras e perfis utilizadas em máquinas e implementos agrícolas. Entre os produtos, destacam-se as Barras Trefiladas Gerdau, nas apresentações redonda, quadrada ou sextavada. Essas barras são utilizadas em eixos de transmissão de plantadeiras e em hastes para pulverizadores. O Grupo também fornece produtos como cantoneiras, aplicadas em componentes em geral, barras chatas, utilizadas em roçadeiras e colheitadeiras de cana, e barras redondas, usadas em eixos de pistão hidráulico para carretas agrícolas e plantadeiras. Produz ainda Perfis I e U, que compõem a estrutura de longarinas de caminhões e chassis de máquinas e veículos. (fonte: Gerdau - Assessoria de Imprensa)

Crise no campo: passeata de produtores pára o centro de Campo Grande Entre cavalos, tratores e carros e camionetes a passeata atingiu quatro quilômetros. Logo pela manhã os produtores começaram a concentração no parque Laucídio Coelho, para a passeata da capital do Estado. O número de participantes superou as expectativas da coordenação do movimento atingindo mais de mil pessoas, cerca de 200 cavaleiros e tropas de cavalo, e aproximadamente 50 tratores. (fonte: Time Comunicação e Marketing) Nas lojas do comércio, clientes e proprietários foram para as calçadas observar o movimento e muitos abaixaram as portas em sinal de apoio. O objetivo principal desta manifestação é conscientizar a sociedade sobre a crise que afeta o setor agropecuário, que atualmente já atinge a população urbana. O texto do panfleto, entregue a todas as pessoas da rua, esclarecia que é do campo que vem o alimento, as roupas, calçados, móveis e outros produtos de uso geral de todos. Instituições de classe de diferentes setores da economia aderiram ao Alerta do Campo, e declaram sofrer os reflexos da crise, como a Federação do Comércio (Fecomercio), a Federação da Indústria (Fiems), Associação Comercial e Empresarial de Campo Grande, AssomasuL, FIEMS, AMAS, Sinpetro, OCB, Facims, Setcems, e Amas O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, mostrou sua solidariedade ao setor rural dispensando cinco secretarias municipais para apoiar o movimento. Ele também participou da passeata em companhia da vice-prefeita Marisa Serrano e do presidente da Acrissul, Laucídio Coelho Neto. De acordo com o diretor secretário da Famasul, Ademar da Silva Júnior o importante agora é avaliar o que vai acontecer após os manifestos. “O movimento está forte, houve uma adesão de pessoas acima de nossas expectativas na capital e no interior do Estado, mas se não houver uma decisão política efetiva, não sabemos o que pode acontecer”, desabafa o diretor. Silva Júnior disse ainda que esse movimento nasceu das bases, e por isso ganhou tanta força. Ele acredita que o Alerta no Campo tende a crescer ainda mais. “A situação dos produtores está ficando insustentável. O setor não tem como ceder a promessas como aconteceu no ano passado no tratoraço e no caminhonaço em 1998”, declara. Os movimentos anteriores também foram relembrados pelo produtor rural Martim Santa Lúcia, que atua na pecuária de corte em Campo Grande e Corumbá desde 1981. Santa Lúcia, declarou que este movimento é uma questão de sobrevivência, porque “o governo não esta vendo a necessidade dos produtores”. O pecuarista disse que outras mobilizações não continuaram após as promessas do governo, ou medidas paliativas, porém nada foi feito de concreto. “sempre estivemos preocupados em produzir, mas hoje não temos como sobreviver da atividade, por isso vamos continuar o movimento até ver uma solução”. Muitos produtores do interior do Estado vieram reforçar a carreata da capital, considerando que no interior a população já está bem consciente da crise do agronegócio, visto que as cidades menores dependem totalmente do setor rural e já aderiram ao movimento. “Agora é preciso mostrar para a capital o quanto a cidade depende do campo e que quanto o agronegócio vai mal, todas as atividades sofrem também”, disse o produtor Carlos Benjamin que veio de Maracajú. Após passar pela 14 de julho e avenida Afonso Pena, principais ruas do centro de CampoGrande, os produtores rurais realizaram um ato público na praça do Rádio Clube, com a presença de autoridades municipais e estaduais. (fonte: Time Comunicação e Marketing)

Embrapa promove curso de produção integrada de arroz irrigado A Embrapa Clima Temperado, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em conjunto com parceiros, estará realizando nos dias 30 e 31 deste mês de maio o 1o. Curso de Multiplicadores sobre Produção Integrada de Arroz Irrigado (PIA), no município gaúcho de Alegrete. (fonte: Embrapa Clima Temperado - Comunicação) A iniciativa é direcionada a extensionistas, responsáveis técnicos de cooperativas, associações de produtores e indústrias, produtores, empresários, pesquisadores de instituições agropecuárias, professores de faculdades de agronomia e escolas agrícolas, representantes de órgãos estaduais, municipais e sindicatos, engenheiros-agrônomos, técnicos agrícolas e outros representantes da cadeia produtiva do arroz. O objetivo do curso é aportar conhecimentos sobre PIA aos participantes, buscando habilitá-los à função de multiplicadores dos conhecimentos e agentes ativos de difusão de tecnologias geradas pela pesquisa agropecuária, nos segmentos campo, beneficiamento e indústria de arroz que venham a aderir ao sistema PIA. Além da Embrapa Clima Temperado e do Mapa, o curso é promovido pelas Embrapas Arroz e Feijão (Goiânia) e Transferência de Tecnologia (Brasília) e Epagri (SC), com o apoio do CNPq, Andef, Cooperativa CAAL, Associação dos Arrozeiros de Alegrete, Federarroz, Fundação Maronna e Inmetro. A produção integrada é uma exigência mercadológica mundial, em termos de qualidade e sustentabilidade. Tal sistema enfatiza o monitoramento de conjuntos produtivos e o uso controlado de produtos fitossanitários, para a obtenção de alimentos seguros, promovendo a proteção ambiental, condições dignas de trabalho e saúde dos trabalhadores e viabilidade econômica. A PIA prioriza a geração de grãos e demais produtos com alta qualidade derivados da cultura do arroz irrigado, uso conservacionista de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes e a garantia de sustentabilidade da produção orizícola por meio de um enfoque holístico do sistema, envolvendo monitoramentos dos procedimentos, registros com o uso de inovações tecnológicas e a rastreabilidade de todo o processo, viabilizando auditorias, certificação e obtenção do selo de conformidade. A programação do curso terá 16 horas-aula, através de palestras, ministradas por especialistas. As inscrições podem ser efetuadas através dos e-mails mattos@cpact.embrapa.br e maronna@fundacaomaronna.org.br ou por intermédio dos telefones (053)-3275-8224 e (055)-3422-2740. O número de vagas é limitado. (fonte: Embrapa Clima Temperado - Comunicação)

Expô 2006 em Fernandópolis começa amanhã e espera 350 mil visitantes Entre 18 e 28 de Maio a pequena cidade de Fernandópolis, ao norte do estado de SP se transforma na capital nacional do agronegócio. A Expo, realizada há 39 anos é uma espécie de centro de negócios, cultura, esporte e de entretenimento onde pessoas de todas as classes sociais se misturam por objetivos diferentes. Durante o dia, o show é das raças Nelore e Brahmam, gados de elite que são negociados até por 1 milhão de Reais um único animal. A noite o evento se populariza e recebe turistas em visitantes que chegam a cidade atraídos pelo rodeio internacional e grandes shows artísticos.(fonte: Phabrica de Idéias Mkt Global) Há muito tempo Fernandópolis deixou de ser uma festa de pequeno porte. Merecendo destaque até na novela América, no ano passado, os números confirmam o crescimento e consolidação da Expo. Em 2005, em uma área de 280 mil metros quadrados que abriga arena de rodeios, palco para show, pavilhões de exposição, recinto para leilões, praça de alimentação e feira comercial o evento reuniu cerca de 350 mil pessoas. Os organizadores estimam que são gerados mais de 20 milhões de Reais em negócios não só na cidade, mas também em toda região. O impacto econômico provocado pela Expo é sentido principalmente no setor turístico, com hotéis e restaurantes lotados, além dos meios de transportes que se adequam ao aumento da demanda, ampliando suas capacidades e horários. Nelore e Brahmam reúnem criadores poderosos de todo o país As duas raças mais conhecidas e desenvolvidas no país, Nelore e Brahmam, estarão com seus animais expostos nos pavilhões da EXPO 2006. Mais de 600 animais serão julgados valendo pontuação para o ranking nacional da ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. PhNo dia 18 de maio, mais de 1000 animais serão leiloados em um evento especial que reunirá os principais criadores do país. (fonte: Phabrica de Idéias Mkt Global)

Cadeia produtiva do suíno precisa se unir em torno de um mesmo objetivo Discutir alternativas para tornar a carne suína mais presente na mesa do consumidor. Com essa idéia na cabeça, 130 participantes do setor sunícola mostraram união ao comparecer no 6o. Encontro dos Suinocultores Independentes. O evento contou com apresentação de palestras e trabalhos em grupos, coordenados pela Vitagri, empresa parceira da ACSURS (Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) desde a primeira edição do encontro. As atividades, que buscam a harmonia entre os diversos integrantes da cadeia produtiva da suinocultura, aconteceram sexta-feira passada (12/05), em Carazinho (RS).(fonte: EiraCom)

Lideranças e governadores debatem o futuro do agronegócio Agricultores, economistas, parlamentares e governadores debateram os problemas que assolam o setor de agronegócio brasileiro, durante o seminário Agricultura e Pecuária: Crise e soluções, ocorrido, em Brasília, na manhã de ontem. Pelo menos 500 pessoas contribuíram para o debate e fizeram sugestões para o documento, que foi encaminhado ao presidente Luis Inácio Lula da Silva.(fonte: Agência Brasil) Os produtores acusaram o governo de fechar os olhos para os problemas da agricultura e da pecuária, e prometeram esquentar as manifestações realizadas nas estradas e no campo de todo o País, caso soluções emergenciais e de longo prazo são sejam criadas. “Se nada for feito, a situação de São Paulo pode se repetir em outros estados”, declarou o governador do Mato Grosso e coordenador do encontro, Blairo Maggi, referindo-se ao bloqueio empreendido pelos produtores. O governador de Rondônia, Ivo Cassol, declarou que esta é a pior crise de todos os tempos para o setor. “O campo está falido, estamos numa situação muitíssimo difícil”. Participaram ainda do seminário os governadores de Goiás, Alcides Rodrigues, de Santa Catarina, Eduardo Moreira, de Tocantins, Marcelo Miranda, do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, do Maranhão, Reinaldo Tavares, da Bahia, Paulo Souto, e o vice-governador do Paraná, Orlando Pessuti. (fonte: Agência Brasil)

Vitrogen e Biogenesis firmam parceria para beneficiar produtores Desde o início deste mês de maio a Biogenesis Brasil e a Vitrogen, duas empresas especializadas em biotecnologias para produtividade pecuária, lançaram uma parceria que vai beneficiar produtores rurais e técnicos do setor de todo o país. (fonte: Comunicare – Soluções Integradas de Comunicação) A Biogenesis disponibilizará aos clientes da Vitrogen, sem nenhum custo, exames de quarentena de doadoras (exames de IBR/BVD, Leptospirose, Rotavirus) e medicamentos para os controles clínico, sanitário e reprodutivo das matrizes alojadas nas Centrais Vitrogen. As centrais estão instaladas em fazendas com toda infra-estrutura para acomodar as vacas doadoras de oócitos e embriões. Inicialmente serão beneficiados os clientes com animais nas centrais de Cravinhos/SP e Uberaba/MG. As matrizes receberão completo acompanhamento sanitário, com aplicação de vacinas e vermífugos produzidos pela Biogenesis e realização de exames contra doenças reprodutivas durante todo tempo que permanecerem na central, sem custos. A Biogenesis também oferecerá os hormônios para o desenvolvimento de protocolos reprodutivos e todo o apoio técnico para que os resultados no manejo se mantenham 100% eficientes. Serão realizadas palestras técnicas para veterinários, zootecnistas e outros profissionais da área, além de treinamentos para os funcionários das fazendas clientes da Vitrogen. Para o Diretor Geral da Biogenesis Brasil, Raul Moura Jr., “essa parceria visa otimizar os resultados para os clientes que já utilizam os serviços da Vitrogen sem nenhum custo adicional”, diz o diretor. “A OPU/FIV são biotecnologias que dependem de diversos fatores para obter êxito, portanto, esse trabalho conjunto entre a Vitrogen e a Biogenesis permite uma melhor expressão do potencial de resultados das técnicas já que bons manejos são essenciais”, resume o diretor-presidente da Vitrogen, André Dayan. (fonte: Comunicare – Soluções Integradas de Comunicação)

Rodrigues rejeita deixar o cargo e espera reverter crise O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que não deixará o cargo por ainda acreditar em mudanças para resolver a crise na agropecuária. Ele lembrou que foi representante do setor antes de assumir o ministério e continua a desempenhar esse papel, agora no governo. A declaração de Rodrigues foi uma resposta ao presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Abelardo Lupion (PFL-PR) e a produtores rurais que pediram o seu afastamento em protesto contra o governo. Roberto Rodrigues, que participou de audiência sobre a crise agrícola, informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará hoje um conjunto de medidas para o setor. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR ) Segundo o ministro, Lula tem consciência de que a crise não é apenas dos agricultores, já que contamina toda a economia. Rodrigues lembrou que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, também tem dado forte apoio a soluções para o setor. Às 15h30, o tema será discutido em reunião de líderes ruralistas e governadores com o presidente da República e quatro de seus ministros, entre eles o da Fazenda, Guido Mantega, e o próprio Rodrigues. Causas da crise - Entre as causas da atual situação do setor agropecuário, o ministro da Agricultura citou o câmbio, a taxa de juros, o endividamento dos produtores, a falta de infra-estrutura, a queda dos preços dos produtos agrícolas e a tributação. "É a pior crise da agricultura brasileira nos últimos 40 anos", disse o ministro. Centenas de produtores rurais que participaram da audiência, encerrada há pouco, permanecerão no auditório Petrônio Portela, no Senado, até que sejam anunciados os resultados da reunião dos representantes do setor rural com o presidente Lula. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR )

No Paraná, protestos bloqueiam 102 estradas e rodovias A mobilização nacional dos agricultores que acontece nesta terça-feira (16/05), aqui no Paraná teve início já na madrugada, quando centenas de agricultores, tratores e caminhões começaram a bloquear estradas e rodovias. Nas primeiras horas desta terça-feira foram bloqueados 14 trechos de estradas estaduais. Até as 12h de hoje o número de rodovias interditadas já somavam 102, sendo 97 estaduais e cinco federais. (Clique aqui e veja a relação das rodovias interditadas até o momento). A previsão da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), de que seriam fechados 71 pontos de tráfego no Paraná, foi superado, segundo informou o site tudoparaná.(fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR ) Região de Curitiba - Mesmo na região metropolitana de Curitiba os agricultores bloquearam a rodovia PR 092, de acesso ao Contorno Norte, em Almirante Tamandaré e que provocou mais de 5 km de filas de carros e caminhões. Por volta do meio dia o fluxo de veículos foi liberado pelos manifestantes. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRF), a manifestação em todos os 97 pontos das estradas estaduais são pacíficos. A Polícia apenas acompanha os protestos, orientando e sinalizando o trânsito. Segundo o tenente da PRF, Sheldon Vortolin, não é possível precisar a realidade de cada ponto de manifestação. "Tem alguns protestos que bloqueiam a passagem somente de caminhões, em outros os agricultores não deixam ninguém passar", explica. "A tendência é que o número de bloqueio aumente no decorrer do dia", completa Vortolin. Rodovias federais - Nas rodovias federais do Paraná a Polícia Rodoviária Federal (PRF), registra bloqueio em cinco trechos. Desde as 8h, os agricultores fecharam a BR-373, em Imbituva, próximo de Ponta Grossa - região dos Campos Gerais. Na BR-277 os agricultores bloqueiam a rodovia em cinco municípios. Em Laranjeiras do Sul, os manifestantes fecharam, por volta de 9h, a BR-277 nos dois sentidos da rodovia. O trecho de acesso a Rio Bonito também foi fechado. Não há previsão de liberação da pista. Em São Miguel do Oeste, os agricultores fecharam a praça de pedágio, no km 704. Segundo a PRF, os agricultores que haviam bloqueado parcialmente, por volta de 11h interditaram completamente a rodovia. Também por volta de 11h, os produtores bloquearam a BR-277 no município de Medianeira, no Oeste. Não há previsão de liberação da pista. Linhas férreas - Em virtude de um acordo firmado entre a América Latina Logística (ALL), empresa que administra as ferrovias, e os agricultores, nenhuma linha férrea foi bloqueada nesta terça-feira. Segundo a assessoria da empresa, a ALL aderiu ao protesto e parou, na região Norte do estado, os vagões às 8h desta terça e só vai retomar o transporte de cargas a partir de 16h. Por dia, cerca de 630 vagões circulam na região. Em troca, afirma a ALL, os produtores desbloquearam no sábado os trilhos na região Noroeste do Paraná, nos municípios de Marialva e Sarandi. Ainda de acordo com a assessoria, a linha férrea continua bloqueada nos municípios de Ibiporã e Arapongas, e a expectativa é neste município os trilhos sejam liberados após a manifestação.Apoio - O governador do Paraná, Roberto Requião, manifestou a solidariedade do governo do estado ao protesto dos agricultores. A manifestação de apoio foi reafirmada na manhã desta terça-feira durante a reunião de secretariado no Museu Oscar Niemayer, em Curitiba. Em solidariedade ao movimento dos agricultores, os sindicatos do interior filiados à Federação de Transportes de Cargas do Paraná (Fetranspar) colocaram 2 mil caminhões nas estradas para bloquear as rodovias. Em Curitiba e na região metropolitana, as empresas resolveram deixar os caminhões no pátio. Os agricultores também receberam apoio dos comerciantes de Maringá, no Noroeste do estado. De acordo com a rádio CBN, os lojistas fecharam as portas nesta manhã como forma de solidariedade aos agricultores. Os protestos ganharam ainda o apoio de prefeituras e estabelecimentos comerciais. Em Iporã, o comércio fechará as portas a partir das 13h desta terça-feira. Em Umuarama, a Associação Comercial informou que as lojas baixarão as portas até a metade, mas manterão o atendimento ao público. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR )

Seca do café é tema do novo Seminário Unilly Acontece em Três Pontas (MG), no dia 31 de maio, mais um Seminário promovido pela Universidade illy do Café (Unilly). Desta vez, o tema é "Seca: ponto-chave para manter a qualidade". (fonte: ADS Assessoria de Comunicações) O evento terá a abertura realizada pelo Profº Samuel Giordano, da própria Universidade, e palestra ministrada por Dr. Aldir Alves Teixeira, Diretor da Assicafé e consultor científico da illy do Brasil. As inscrições devem ser feitas, antecipadamente, pelo site www.unilly.com.br e terão patrocínio da Cocatrel, cooperativa que abrange mais de 60 municípios da região, porém as vagas são limitadas. A Unilly - parceria entre a torrefadora italiana illycaffè e o Pensa - Centro de Conhecimento em Agronegócios da USP - é a primeira universidade corporativa direcionada ao mercado cafeeiro no Brasil, e desde 2000 vem capacitando produtores da área. (fonte: ADS Assessoria de Comunicações)

Integração lavoura-pecuária é tema de curso no oeste da Bahia A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), promove a partir da próxima quinta-feira (18) até sábado (20) o curso Sistema de Integração Lavoura - Pecuária. O evento, que será realizado no município Luís Eduardo Magalhães (BA), pretende transferir informações, conhecimentos e tecnologia para sistemas integrados de lavoura - pecuária.(fonte: MAPA - Imprensa) Durante os três dias de curso, serão realizadas palestras como: Benefícios da Interação Lavoura – Pecuária; Perspectivas para a Produção Integrada de grãos e Pecuária no Oeste da Bahia; Produção de Grãos e Manejo de Herbicidas na Integração Lavoura – Pecuária e Elaboração de Projetos de Viabilidade Técnico - Econômica do Sistema de Integração Lavoura – Pecuária. No sábado, será realizado um dia de campo com o tema: Recuperação de Pastagens degradas via Integração Lavoura – Pecuária. O Programa de Integração Lavoura-Pecuária visa incentivar sistemas de produção que integrem agricultura e pecuária, com o objetivo de aumentar a produção de produtos agropecuários nessas áreas e tornar a produção mais sustentável, ambiental e economicamente. O chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do Mapa, Maurício Carvalho de Oliveira, participará do curso. O evento conta com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério de Ciências e Tecnologia, Sindicato Rural de Luiz Eduardo Magalhães, Grupo Campo, entre outros. (fonte: MAPA - Imprensa)

Aftosa: Giefa propôe taxar exportações para financiar erradicação O Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa (Giefa) quer garantir fontes de financiamento permanentes do setor público e privado para o controle sanitário na América do Sul. O pedido está na “Carta de Uberaba”, aprovada ao final do I Seminário Interamericano de Saúde Pública Veterinária, que aconteceu nos dias 27 e 28 de abril, dentro da programação da ExpoZebu 2006. (fonte: MAPA - Imprensa) Segundo o presidente do Giefa, Sebastião Guedes, a proposta é criar uma contribuição sobre as exportações, de forma que a cada tonelada exportada na América do Sul fossem destinados US$ 5,00 para o controle da febre aftosa, o que geraria uma receita de mais de US$ 9,66 milhões ao ano. Em cinco anos, os investimentos no setor alcançariam, portanto, R$ 48,3 mihões. O documento foi entregue pelo presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Orestes Prata Tibery Júnior, ao ministro da Agricultura, Pecuária a Abastecimento, Roberto Rodrigues, após o encerramento da solenidade de abertura a Expozebu. Os governadores Aécio Neves (MG) e Alcides Rodrigues (GO) também receberam a “Carta de Uberaba”. (fonte: MAPA - Imprensa)

Rodrigues defende expansão do cooperativismo de crédito O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, considera essencial a ampliação do cooperativismo de crédito no Brasil. Atualmente, o setor movimento cerca de 3,5% do total do crédito rural brasileiro. Na sua avaliação, isso deverá dar uma grande contribuição para reduzir as taxas de juros praticadas internamente, reafirmando o papel do cooperativismo como ponte entre o mercado e o bem-estar social.(fonte: MAPA - Imprensa)O cooperativismo de crédito é complementar ao sistema financeiro. Devemos criar um modelo de crédito cooperativo para balizar o custo do dinheiro”, disse Rodrigues, ao participar hoje (16/05) da abertura do Fórum Nacional de Cooperativas de Crédito, Micro e Pequenos Empresários Empreendedores – Avanços e Perspectivas, promovido pelo Sebrae em parceria com o Banco Central, no Hotel Nacional, em Brasília. Em sua palestra, Rodrigues enfatizou que o cooperativismo é uma doutrina socioeconômica perfeita para ser implementada em países em desenvolvimento como o Brasil, porque visa a corrigir o social através do econômico. “Mas, contraditoriamente, ela é mais avançada nos economias ricas, onde as distâncias sociais são menores.” Para o ministro, é preciso disseminar a cultura cooperativista entre a população para impulsionar o crescimento do setor no país. Rodrigues afirmou que o cooperativismo brasileiro tem um discurso solidário e uma prática solitária, o que explica o fato de ainda não ter se expandido mais no Brasil. De acordo com ele, o crescimento do setor deve estar fundamentado nos princípios que o regem: adesão livre e voluntária; gestão democrática pelos associados; participação econômica dos associados; autonomia e independência; educação, formação e informação; cooperação entre cooperativas; e interesse pela comunidade. (fonte: MAPA - Imprensa)

Financial Times: Brasil pode readiquirir influência política com etanol O jornal norte-americano Financial Times (FT) publicou ontem (16/05) uma reportagem exaltando o etanol brasileiro como instrumento de prestigio internacional. Segundo a matéria, “o interesse mundial pode fazer com que o Brasil readquira influência política”. (fonte: MAPA - Imprensa) De acordo com o texto, “está claro que o etanol pode confortavelmente diminuir os custos com o petróleo e emitir menos dióxido de carbono”. Para o jornal, o Brasil é um possível abastecedor apolítico e moderado para a demanda mundial por combustível renovável.O texto cita ainda a vitória do açúcar brasileiro em painel apresentado perante a Organização Mundial de Comércio (OMC). “Este marco ajudou a elevar a influência considerável dentro da OMC”. Para o FT, além de exportar o produto, o Brasil pode também exportar tecnologia, “o que pode ter efeitos duradouros” e beneficiar também outros países. (fonte: MAPA - Imprensa)

Imposto de 150% sobre expotação de cigarro prejudica cadei do fumo Primeiro no ranking mundial das exportações de fumo em folha, o Brasil poderia facilmente triplicar a receita de US$ 1,7 bilhão, obtida no ano passado, se o governo reduzisse a zero o imposto de 150% que impõe à venda de produtos manufaturados (cigarros - genéricos e especiais - cigarrilhas, charutos e fumos desfiados) para a América Latina e Caribe, cujo mercado é 50% superior ao brasileiro. (fonte: MAPA - Imprensa) O imposto sobre a exportação - instituído no governo anterior - retirou do país qualquer possibilidade de competir nesse mercado. Já em outros, como os Estados Unidos, Índia e União Européia, a competitividade se torna impraticável pela taxação interna, que varia de 25% a 60%. A conclusão é de um estudo que o Sindicato da Indústria do Fumo do Estado de São Paulo (Sindifumo) entregou hoje (16/05) ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, sobre as oportunidades que o Brasil vem perdendo no mercado internacional. Segundo o presidente da entidade, José Henrique Nunes Barreto, que já esteve nos ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e no Itamaraty, o potencial da cadeia produtiva do fumo é igual ou maior do que o dos demais segmentos do agronegócio. “Apesar disso, o Brasil vem perdendo milhões de dólares/ano por conta de uma taxação que tornou impraticáveis nossas exportações para a América Latina, fato que contraria o próprio acordo comercial do Mercosul”, explica o presidente do Sindifumo. Ele lembra que enquanto o país lidera as vendas mundiais de matéria-prima (fumo em folha), a indústria permanece à margem desse mercado. Já as empresas multinacionais, com plantas em diversos países, exportam seus produtos sem qualquer tributação.O estudo - que também avalia o potencial de mercados para a produção brasileira - vem obtendo boa acolhida no governo, afirma José Henrique, recordando que a cadeia produtiva do fumo gera mais de 1,2 milhão de empregos no país “e a retomada das vendas para a América Latina e Caribe ampliaria rapidamente a oferta de novos postos de trabalho, no campo e na própria indústria”. Com produção nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia e Alagoas, o Brasil colheu no ano passado 850 mil toneladas de fumo em folha, “volume que também cresceria muito com o aumento da demanda provocada pela eliminação das barreiras às exportações”, conclui o presidente do Sindifumo. (fonte: MAPA - Imprensa)

Agroshow: Faesp lança plano de formação para pecuária leiteira O Presidente do Sistema FAESP - SENAR AR/SP, Fábio Meirelles assinou um protocolo de intenções para a elaboração de um Plano de Formação Profissional para a Pecuária Leiteira, em convênio com a Embrapa Pecuária Sudeste e ParqTec, que tem por objetivo desenvolver um Programa de Capacitação para produtores e trabalhadores rurais em produção de leite para o Estado de São Paulo. (fonte: Image Press) Este convênio será lançado oficialmente durante a realização da Agrishow, no dia 16, às 20h30, no Clube de Campo Recreativa, situado na Rodovia Anhanguera, km 320. Às 21 horas, no mesmo local, o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo prestará homenagem especial ao Presidente do Sistema FAESP/SENAR, Fábio Meirelles, pela dedicação e serviços prestados à agropecuária paulista e brasileira. Inovando mais uma vez, o Sistema FAESP-SENAR-AR/SP, em parceira com a Evoluir Cultural, com quem foi firmado um protocolo de intenções, receberá 160 jovens com idades de 17 a 22 anos, oriundos da área rural, das cidades de Guaratinguetá, Itapetininga, Botucatu e Santa Fé do Sul, que passarão por palestras ao longo da realização do evento, a serem proferidas por profissionais qualificados, sobre as oportunidades profissionais oferecidas pelo Agronegócio, sobre meio ambiente sustentável no cerrado, bem como outros temas afins. Após as palestras, os jovens participarão de tours educativos pela feira, acompanhados pelos palestrantes e equipe da Evoluir e do Sistema FAESP- SENAR-AR/SP. Justificativa do Programa No Estado de São Paulo, apesar da Pecuária Leiteira representar uma importante fonte de recursos para os produtores rurais, há a necessidade de evolução nos indicadores zootécnicos e econômicos da atividade, uma vez que a produtividade e a rentabilidade nos modelos tradicionais estão abaixo das demais opções do uso da terra, não gerando renda suficiente para a manutenção da propriedade. A Embrapa vem gerando conhecimentos e tecnologias para o aumento da produtividade leiteira que necessitam ser incorporadas ao meio produtivo de maneira mais eficiente e organizada. A metodologia de transferências das tecnologias e conhecimentos será feita por meio de treinamentos para os instrutores cadastrados pelo SENAR AR/SP na ocupação Trabalhador na Bovinocultura de Leite. Serão ministrados 15 módulos pelos Técnicos da Embrapa Pecuária Sudeste e/ou Profissionais especializados distribuídos em três treinamentos, abrangendo os seguintes temas: 1. Características e tendências da produção; 2. Nutrição e balanceamento de dieta; 3. Manejo de pastagem; 4. Irrigação de pastagem; 5. Produção e utilização de cana-de-açúcar; 6. Conservação de forragens; 7. Raças e melhoramento genético; 8. Manejo de bezerras e novilhas;9. Manejo de vacas e touros; 10. Manejo da reprodução; 11. Sanidade; 12. Manejo de ordenha e qualidade de leite; 13. Instalações; 14. Avaliação técnico – econômica da propriedade; 15. Planejamento de propriedade. (fonte: Image Press)

Produtores querem soluções para crise de renda e endividamento Políticas oficiais urgentes e eficientes para recuperação da renda das famílias rurais e uma solução para o endividamento agrícola foram as medidas mais cobradas durante ato público – o Último grito do campo – promovido ontem, em Chapecó, pela Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc), pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc) e pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc). A manifestação foi convocada para expressar o descontentamento e a revolta dos produtores em relação à situação de crise do setor primário.(fonte: MB Comunicação) Além de Chapecó, o evento repetiu-se em outras quatro cidades catarinenses – Campos Novos, Rio do Sul, Mafra e Araranguá – e em todas elas foi apoiado por cooperativas, sindicatos rurais, demais entidades do agronegócio e organizações do comércio e da indústria. As atividades incluíram distribuição de manifesto, visitas ao comércio e audiências com autoridades. Na praça Coronel Bertaso, em Chapecó, cerca de 2.000 produtores levaram faixas e cartazes do tipo “Crise na agricultura: só o presidente Lula não sabe” ou “Presidente diga à Nação que a comida está barata à custa da quebradeira de quem produz”, expressando o nível de insatisfação das classes produtoras. O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, assinalou que a Federação representa a agricultura comercial do Estado, “aquela que produz e gera excedentes exportáveis e formidáveis superávits comerciais”. Destacou que essa agricultura está habituada a produzir e não a fazer manifestações, mas quando o faz é porque a situação é muito crítica. Todas as cadeias produtivas estão operando com prejuízos e sem perspectivas de reversão do quadro. Pedrozo observa que a sociedade brasileira ainda não compreendeu a extensão da crise e, quando compreender, pouca coisa poderá ser feita. Alerta para um sinal da profundidade da crise: cerca de 10% dos imóveis rurais de Santa Catarina estão à venda. O dirigente reclama que a situação cambial, com excessiva valorização do real, está retirando competitividade dos exportadores e eliminando totalmente a rentabilidade sobre as vendas no exterior.O vice-presidente da Faesc e coordenador do ato, Enori Barbieri, reclamou contra a transferência de capitais do setor agrícola para os Bancos. O país paga as mais altas taxas de juros do mundo e o sistema financeiro aufere lucros indecentes. Observou que nunca os Bancos ganharam tanto dinheiro quanto no governo Lula, justamente no período de maior perda de renda da agricultura e pecuária. A grande perda de renda do setor rural em 2005 e o aprofundamento da crise em 2006 em decorrência dos preços inferiores ao custo de produção para a maioria dos produtos agropecuários inviabilizam o pagamento dos financiamentos ainda pendentes da safra passada e parte dos compromissos financeiros da safra em curso. A medida saneadora para esses financiamentos seria a sua transformação em compromissos de longo prazo. O dirigente realça que os prejuízos da agricultura em 2005 e 2006 somam R$ 30 bilhões de reais e as dívidas do agronegócio totalizam R$ 50 bilhões de reais. Estão inadimplentes 40% dos produtores, mas o volume aumentará para mais de 70% no segundo semestre. Pelo menos 100 mil empregos na área rural desapareceram com a crise. O representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de SC, Ledinho Curtarelli, reclamou que a população está comendo à preços muito barato em razão da quebradeira dos produtores, mas o governo faz a população pensar que isso se deve às políticas de apoio ao setor agropecuário. O presidente da Cooperalfa, Mário Lanznaster, calcula que para cada agricultor assentado pelo programa de reforma agrária, outros cinco deixam o campo em razão dos problemas conjunturais do setor primário. Érico Rover, pequeno produtor em Mondai, lamenta que nada mais dá resultado positivo: grãos, carne ou leite, tudo está no vermelho. “A conta não fecha e, a cada final de mês, a dívida aumenta”. (fonte: MB Comunicação) Financiamento de máquinas e equipamentos pode chegar a 100% do valor

O Unibanco volta à Agrishow – maior feira de agronegócio da América Latina – e vai disponibilizar aos compradores de máquinas e equipamentos agrícolas linhas de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e crédito com recursos próprios, podendo ser financiado até 100% do valor do bem. A etapa de Ribeirão Preto termina no próximo dia 20. (fonte: Unibanco - Ass. Imprensa) Os empresários rurais terão à disposição quatro linhas de repasses do BNDES: Finame Agrícola Especial - para sistema de irrigação, armazéns agrícolas, ordenhadeira, resfriadores, máquinas e equipamentos para avicultura e suinocultura. Juros de 13,95% a.a. e prazo de até 60 meses; Moderfrota - para aquisição de tratores, colheitadeiras, implementos associados e equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento de café. Juros entre 9,75% a.a. e 12,75% a.a. e prazos de até 72 meses; Moderinfra - também para armazenagem e irrigação, mas envolvendo ampliação, implementação e renovação dos sistemas. Juros de 8,75% a.a. e prazo de até 96 meses; Modeagro – para projetos de correção e conservação de solo, adubação verde, recuperação de pastagens e sistematização. Juros de 8,75% a.a. e prazo de 60 meses. "O segmento de agronegócio necessita de investimentos contínuos, com prazos e taxas compatíveis com o ciclo da atividade rural. As linhas de crédito e financiamento têm desempenhado um papel bastante significativo no fortalecimento desse setor", afirma o superintendente de Agronegócios do Unibanco, José Carlos Grégio.





Fonte: Da Assessoria

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