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Agronegócios
Sexta - 12 de Maio de 2006 às 02:58
Por: Andre Xavier

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O próprio futuro do Fórum Nacional de Executores de Sanidade Animal (Fonesa), que reúne executivos de defesa animal de todos os Estados do Brasil e do Distrito Federal é um dos temas em discussão na reunião da entidade que se realiza na tarde desta quinta-feira (11.05) e na manhã da sexta-feira, no Centro de Eventos do Pantanal. A afirmação é do presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Décio Coutinho.

Segundo ele, participam desta reunião, representantes de 18 Estados brasileiros e o chefe de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jamil Gomes. Décio informou ainda que neste primeiro dia de discussão, os representantes dos Estados apresentam um quadro da situação de cada um deles, principalmente quanto a medidas preventivas adotadas para a garantia da sanidade, além das medidas para o combate aos focos de aftosa, que incidiram e parte do rebanho do Mato Grosso do Sul e que refletiram na decisão de embargo, ainda em vigor, tomada pela Rússia, principal país importador de carne bovina de Mato Grosso.

“O representante de Mato Grosso do Sul está presente e também fez a sua apresentação. Claro que ninguém quer ter focos em seu Estado e por isso é importante todas as precauções e toda a atenção possível, pois uma falha às vezes compromete não só este Estado, mas os seus vizinhos”, observou Décio Coutinho. Ele informou que, um bom exemplo desse controle pode ser o próprio Estado. “Mesmo dificuldades e falta de recursos, não há registros de febre aftosa em Mato Grosso há mais de 10 anos”, assinalou.

Décio Coutinho salientou que por ser um ano eleitoral onde poderá haver mudanças nos comandos dos Estados e até do país, os representantes estão discutindo ajustes necessários para a sobrevivência e o futuro da entidade e tomando medidas mais incisivas, como a sua participação no Sistema Individual de Bovinos, do Mapa e a reivindicação de cumprimento, por parte do Governo Federal, do calendário das vacinas. Para ele, é importante que o Governo cumpra com mais precisão a distribuição das vacinas, que devem ser entregues em tempo e hora determinados.

As denuncias de laboratórios que estariam comercializando vacinas, obrigatoriamente casadas com outros produtos veterinários também foi debatido entre os representantes. O presidente do Indea ressaltou que deve apresentar o programa de análise de risco a ser implantado no Estado em parceria com a iniciativa privada, no Centro Pan-americano de Febre Aftosa, em São Paulo.





Fonte: Redação/Secom-MT

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