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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 05 de Maio de 2006 às 09:24
Por: Keka Werneck

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há estão definidas três datas para o embarque da companhia brasileira que vai compor missão de paz no Haiti. São 150 homens, sendo 27 de Mato Grosso. Todos voluntários.

Vão sair de Campo Grande (MS), nos dias 19 e 24 deste mês e 4 de junho, com destino à capital haitiana, Porto Príncipe, onde ficam por seis meses.

A companhia - que atualmente passa por treinamento em Aquidauana (MS) - foi dividida em quatro pelotões: o local, o de Cuiabá, Araguari (MG) e Rio de Janeiro (RJ).

Antes do embarque, todos terão direito a uma última semana com a família. No caso dos mato-grossenses, haverá uma formatura de despedida em Cuiabá dia 18.

O Haiti é o país mais pobre da América Latina e vive período de transição, após conflitos sociais e uma eleição presidencial tumultuada.

O major Elto Valiche, 42, é um dos 27 mato-grossenses e está no grupo que vai embarcar primeiro. Pela segunda vez ele participa de uma missão de paz. "Já estive em Honduras, na América Central, em 1997, para desmontar áreas minadas durante a década de 70, quando havia divergência entre militares, governo e esquerdistas. O problema é que, quase 20 anos depois, populares ainda sofriam diversos acidentes nestes campos", conta.

No treinamento, o major Valiche diz estarem recebendo diversas instruções militares, sobre como dar segurança a autoridades e garantir defesa pessoal, escoltar comboios e prevenir atentados em possíveis alvos.

Também estão praticando tiro com armas letais e não-letais e simulando blitze nas ruas.

Major Vaniche é da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, que fica em Cuiabá. Outros 26 homens são do 9º Batalhão de Engenharia de Construção, também na Capital.

Sobre o risco que vão correr no Haiti, o comandante do 9º BEC, tenente-coronel Antônio Leite dos Santos Filho, diz que é calculado, embora real.

No entanto, ele, que já participou de missão de paz no Timor-Leste, na Ásia, entre os anos de 2003 e 2004, em período pós-guerra, afirma que os voluntários sabem disso mas esperam pela grande oportunidade de realizar um trabalho como este, de ajuda ao próximo.





Fonte: A Gazeta

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