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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 05 de Maio de 2006 às 09:05

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A advogada Ádila Arruda Safi está sendo acusada por policiais militares de desacato a autoridade e tentativa de suborno. Uma representação contra ela deverá ser entregue ainda nesta semana na OAB para apurar sua conduta profissional durante uma operação policial que culminou na prisão de Leimar Ricardo de Oliveira por embriaguez e direção perigosa.

A acusação contra Ádila está sendo feita pelo segundo tenente Fábio Ricas de Araújo. A advogada recebeu ordem de prisão e foi algemada depois de supostamente ter desacatado policiais militares e um policial civil no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC).

O problema começou quando Ádila foi chamada pelo amigo, Leimar, que bateu o carro no muro de uma escola ao entrar numa rua na contramão. Com suspeita de embriaguez, Leimar foi detido

Os policiais disseram que ele não quis dar sua versão sobre o acidente e chamou Ádila pelo telefone celular. Depois de afirmaram que a advogada tentou dissuadir os policiais a não fazerem o boletim de acidente e chegou a mostrar sua carteira aberta com três notas de R$ 20 para o cabo Cristiano, que estava no local. Questionada sobre a oferta, Ádila teria negado qualquer possibilidade de ter tentado oferecer dinheiro.

No Cisc, novamente a advogada teria se exaltado ao ver Leimar detido e teria tentado persuadir os policiais a alterarem desta vez o boletim de ocorrência.

OUTRO LADO – Em sua defesa, a advogada afirmou que recebeu tratamento truculento por parte da Polícia Militar. Ela também acusou os policiais de maus tratos ao cliente, como também ao representante da OAB, Saulo Moraes.

Ela contou que foi presa e algemada por estar cumprindo seu dever e que só não a espancaram porque o representante da OAB chegou a tempo. “Eles foram truculentos comigo, me algemaram, jogaram todas as coisas da minha bolsa na mesa e só não me espancaram porque pedi ajuda para um colega da OAB”, disse.

O advogado de Ádila, Luiz Roberto Vasconcelos, acusou a polícia de estar trabalhando para que a população desacredite no trabalho dos advogados. “Ela queria acompanhar o depoimento do cliente e não deixaram. Ádila não teve motivo para ser algemada”.





Fonte: Diário de Cuiabá

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