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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Sexta - 05 de Maio de 2006 às 08:46

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Mais 30 dias foram concedidos pela Justiça Federal para a conclusão do inquérito que apura a exploração da área indígena de Rio Pardo, em Colniza (1.165 km de Cuiabá). Em novembro do ano passado, uma operação deflagrada pela Polícia Federal, batizada de "Rio Pardo", resultou na prisão 29 pessoas acusadas de genocídio e grilagem de áreas indígenas.

O delegado responsável pelo caso, Dennis Cali, informou que na próxima semana começa a ouvir em depoimento pessoas que tiveram a prisão decretada, mas que não foram presas no ano passado. Em dezembro, todos os mandados foram revogados pela Justiça a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Cali estima que mais de 10 pessoas devam ser ouvidas antes que finalize as investigações, mas não informou a data em que os depoimentos irão começar.

Cali explicou que a Polícia Federal está analisando o material apreendido no dia da operação. Foram mais de 70 mandados de busca e apreensão. Até agora, somente os carros que foram levados para o pátio da Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá, foram entregues. Dezenas de computadores e caixas que lotam duas salas da PF aguardam serem periciadas. Como o montante é expressivo, o delegado explica que o trabalho é meticuloso e demanda tempo.

Histórico - As investigações quanto à exploração do local começaram a partir de denúncia feita pela Fundação Nacional do Índio (Funai), em 2001, quando uma equipe se deslocou até o local para estudar o grupo indígena. A Sulmap é tida pelo MPF como líder de um consórcio que criou projetos de loteamento da área. Os advogados da empresa negam que a estrada seja usada com essa finalidade. (PN)





Fonte: A Gazeta

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