Cidinho nega envolvimento da AMM

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), José Aparecido dos Santos, o Cidinho, classificou como absurda a acusação de que a entidade teria participação nas irregularidades detectadas nas compras de ambulâncias. "A AMM não tem nada a ver com emenda parlamentar", observou, ressaltando que, no máximo, a AMM ajuda na elaboração dos projetos.

"O máximo que a AMM faz é a ajudar na elaboração de projetos", sustentou. Ele classificou como equívoco a decretação de prisão preventiva do seu irmão e que é representante da entidade em Brasília, Wagner Aparecido dos Santos, que está foragido. A Polícia Federal esteve ontem no escritório para efetuar a sua detenção dentro da Operação Sanguessuga.

O trabalho realizado por ele na capital federal é de orientação aos prefeitos na busca de recursos e no acompanhamento dos processos das prefeituras nos Ministérios. A sua atuação é elogiada pelos prefeitos mato-grossenses que, pela primeira vez, tem alguém em Brasília para dar assistência necessária no encaminhamento dos projetos.

"O trabalho de Wagner é importante para os municípios", elogia o prefeito de Juscimeira, Denner Araújo Chaves. Para José Aparecido dos Santos, o trabalho da AMM em Brasília não pode ser confundido com a atuação de lobistas ou similares. "A função do nosso representante é de apoio aos prefeitos e não temos nada a ver com emenda parlamentar", protestou.