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Corpo de uma das vítimas do 'Grupo de Extermínio' será exumado amanhã
A Polícia Civil confirmou a exumação do corpo de uma das vítimas de suposto grupo de extermínio de Juara (697 quilômetros de Cuiabá) para que seja feito o exame de DNA.
O material será colhido amanhã por peritos da cidade de Sinop, mas o exame vai ser feito em Cuiabá. A Polícia suspeita que o corpo seja de Alexandre Gomes da Silva.
Os dois principais suspeitos de executar as vítimas, dois policiais militares da cidade, foram transferidos para Sinop por determinação da Justiça. O juiz Douglas Bernardes Ramão negou o pedido de prisão preventiva formulado contra eles.Ainda não há previsão para conclusão do inquérito, que está sob segredo de justiça.
Entenda o Caso
O primeiro corpo decapitado e sem os órgãos genitais foi encontrado num matagal de Juara, no dia 22 de agosto do ano passado. A vítima ainda não foi identificada, mas, para a polícia, trata-se de Alexandre Gomes da Silva, que está desaparecido.
Já no dia 29 de outubro, pescadores encontraram o corpo do ex-presidiário Ricardo Campos, também sem a cabeça e os órgãos genitais, no rio Arinos, que passa em Juara. Como possuía algumas tatuagens, a vítima foi reconhecida por familiares, mas a identificação oficial será feita por meio de exame de DNA.
No início de novembro, duas ossadas foram localizadas em Juara. As vítimas foram decapitadas e tiveram os órgãos genitais arrancados, a exemplo do que aconteceu com os outros dois homens.
Segundo a polícia, de agosto a novembro, outros dois homens foram assassinados na cidade. Os corpos não foram mutilados, porque, segundo o delegado Joaz, os criminosos não tiveram tempo. "Alguém pode ter aparecido e forçado a fuga dos bandidos. Mas os corpos estavam amarrados, inclusive com cordas no pescoço", revelou.Pista
A Polícia Civil de Juara começou a investigar os dois PMs após descobrir que eles estavam ameaçando Ricardo Campos. A vítima tinha registrado um Boletim de Ocorrência (BO) e avisado familiares da intimidação. Os dois policiais já prestaram depoimento ao delegado Joaz Gonçalves e negaram todas as acusações.
A polícia tem indícios da participação dos PMs na morte do ex-presidiário, que cumpriu pena por homicídio e roubo. No dia de sua morte, Ricardo Campos pediu a moto de um amigo emprestada e o avisou de que iria se encontrar, de madrugada, com um dos policiais que está sendo investigado. Ricardo não voltou mais. Além disso, a Polícia Civil descobriu vários contatos telefônicos entre a vítima e o suposto executor.
O material será colhido amanhã por peritos da cidade de Sinop, mas o exame vai ser feito em Cuiabá. A Polícia suspeita que o corpo seja de Alexandre Gomes da Silva.
Os dois principais suspeitos de executar as vítimas, dois policiais militares da cidade, foram transferidos para Sinop por determinação da Justiça. O juiz Douglas Bernardes Ramão negou o pedido de prisão preventiva formulado contra eles.Ainda não há previsão para conclusão do inquérito, que está sob segredo de justiça.
Entenda o Caso
O primeiro corpo decapitado e sem os órgãos genitais foi encontrado num matagal de Juara, no dia 22 de agosto do ano passado. A vítima ainda não foi identificada, mas, para a polícia, trata-se de Alexandre Gomes da Silva, que está desaparecido.
Já no dia 29 de outubro, pescadores encontraram o corpo do ex-presidiário Ricardo Campos, também sem a cabeça e os órgãos genitais, no rio Arinos, que passa em Juara. Como possuía algumas tatuagens, a vítima foi reconhecida por familiares, mas a identificação oficial será feita por meio de exame de DNA.
No início de novembro, duas ossadas foram localizadas em Juara. As vítimas foram decapitadas e tiveram os órgãos genitais arrancados, a exemplo do que aconteceu com os outros dois homens.
Segundo a polícia, de agosto a novembro, outros dois homens foram assassinados na cidade. Os corpos não foram mutilados, porque, segundo o delegado Joaz, os criminosos não tiveram tempo. "Alguém pode ter aparecido e forçado a fuga dos bandidos. Mas os corpos estavam amarrados, inclusive com cordas no pescoço", revelou.Pista
A Polícia Civil de Juara começou a investigar os dois PMs após descobrir que eles estavam ameaçando Ricardo Campos. A vítima tinha registrado um Boletim de Ocorrência (BO) e avisado familiares da intimidação. Os dois policiais já prestaram depoimento ao delegado Joaz Gonçalves e negaram todas as acusações.
A polícia tem indícios da participação dos PMs na morte do ex-presidiário, que cumpriu pena por homicídio e roubo. No dia de sua morte, Ricardo Campos pediu a moto de um amigo emprestada e o avisou de que iria se encontrar, de madrugada, com um dos policiais que está sendo investigado. Ricardo não voltou mais. Além disso, a Polícia Civil descobriu vários contatos telefônicos entre a vítima e o suposto executor.
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/304059/visualizar/
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