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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 28 de Abril de 2006 às 11:22

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Cuiabá e Várzea Grande já registram mais de 50 furtos e roubos de celulares por dia, uma média de mais de dois aparelhos móveis por hora. Os bandidos estão divididos em quadrilhas especializadas que visam apenas os celulares para vender para receptadores, e os assaltantes que agem isoladamente ou em bando para roubar outros objetos e dinheiro e no bolo também vão os celulares. As pessoas, e até a própria Polícia perguntam para onde estão indo tantos aparelhos celulares roubados?. Com a média de mais de 50 por dia, são mais de 1500 por mês, 18 mil por ano e mais de 90 mil nos últimos cinco anos.

Um dos exemplos de caso específico de roubo de celular foi o caso da vítima Wânia Sabino, de 18 anos. Ela foi assaltada às 18 horas de ontem, no trevo de acesso ao bairro santa Rosa, em Cuiabá. A jovem estava em companhia da mãe, Luci Sabido, quando dois bandidos em uma moto fizeram a abordagem para roubar apenas o aparelho celular que estava em uma bolsa. A queixa-crime foi registrada como roubo de celular.

Dias atrás, dois ladrões invadiram uma loja no centro de Cuiabá e roubaram 18 aparelhos de telefones celulares de uma só tacada. O assalto foi realizado tendo como objetos roubar apenas os aparelhos de telefonia móvel.

O exemplo de caso de roubo onde os bandidos não visam o celular foi o assalto onde a vítima foi José Baldoino Neto, 47. Três bandidos armados o abordaram na Avenida Miguel Sutil para roubar a camioneta S-10 azul, placa ALV, final 78. Além do carro, os ladrões ainda levaram dinheiro, documentos, cartões, cheques e um aparelho celular. A queixa-crime foi registrada como roubo de veículos.

A própria Polícia não possui uma estatística exata sobre quantos aparelhos celulares por dia. Fala-se em mais de 50, mas tudo pode não passar apenas de cálculos por baixo. É que muitas pessoas – uma previsão de cerca de 20% - das vítimas não procuram a Polícia para registrar queixa.

Também existem casos de assaltos em bares e lanchonetes, onde os bandidos fazem arrastões e roubam dinheiro, jóias, relógios, documentos, cartões, cheques e carros. Para não perder a viagem os bandidos também levam, de uma só vez, mas de dez aparelhos de telefonia móvel e a queixa-crime é registrada como roubo em comércio e pessoas. Ou seja, a maioria desses casos não entra nas estatísticas específicas de roubo de celular.

O que a Polícia sabe é a maioria dos celulares que está sendo furtado ou roubado é do modelo pré-pago. Que é muito fácil vender um aparelho habilitar porque existem dezenas de escritórios - alguns clandestinos -, e principalmente clonar um aparelho em menos de cinco minutos. Sem contar que com a advento chips aumentou a atuação dos bandidos e a facilidade da comercialização dos aparelhos.

A Polícia também sabe que os bandidos estão vendendo para receptadores a preço de banana. Ou seja, um aparelho que custa R$ 500,00 está sendo vendido por menos de R$ 50,00, mas que na maioria dos casos os celulares estão sendo levados diretos para as “bocas de drogas” onde são usados como moeda em troca de, no mínimo duas cabeças de cocaína e pasta base avaliadas a R$ 10,00 cada.





Fonte: 24HorasNews

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