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Cidades/Geral
Quarta - 26 de Abril de 2006 às 01:32

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Produtores rurais de Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo fizeram contato com os agricultores do Mato Grosso com intuito de aderir à manifestação organizada pelo setor. O conselheiro do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, Neri Geller, frisa que outros municípios como Nova Mutum, Campos de Julio e Alto Garças já demonstraram interesse em aderir ao protesto. (fonte: Conesul News) A previsão é que nos próximos dias outras cidades do Estado integrem o movimento. O presidente da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), Homero Pereira, diz que o Grito do Ipiranga nasceu nas bases agrícolas a partir da indignação do setor com o descaso do governo federal. Na pauta de reivindicações do setor está a redução no preço do óleo diesel, com o fim da cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). O produtor e vice-presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso), Nadir Sucolotti, diz que a taxa é desnecessária, uma vez que os investimentos em infra-estrutura, que justificariam a cobrança, não estão sendo realizados. Para Geller, o pacote de medidas anunciado pelo governo federal não atende às necessidades dos produtores. "Prorrogar dívidas não adianta se o agricultor não tem renda". Os produtores querem ainda a mudança na política cambial, com a valorização do dólar frente ao real e a atualização na lista de preços mínimos do governo federal. (fonte: Conesul News)

Geminivirus ataca tomateiros em Santa Catarina Santa Catarina, um dos poucos Estados brasileiros que ainda não havia registrado a incidência do Geminivírus em tomate acaba de ser surpreendido com a doença transmitida pela mosca branca. Os produtores de Santo Amaro da Imperatriz/SC, na Região Metropolitana de Florianópolis, tiveram a confirmação da infestação no final de março, após amostras de várias plantações terem sido analisadas pela Universidade Federal de Viçosa. Nesta próxima quarta-feira, dia 26 de abril, às 15 horas, o especialista Murilo Zerbini conversa com os produtores no Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade para orientar sobre as providências necessárias. (fonte: Comunicativa) Ele vem à região a convite da Seminis (empresa de sementes de hortaliças) e da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). A região é responsável pelo cultivo anual de dois milhões de pés de tomate, por pequenos produtores. Ainda não se sabe a extensão da infestação, mas está causando muita apreensão na região, responsável pelo abastecimento de tomates da capital catarinense. “É preciso aprender a conviver com a doença e adotar um manejo diferenciado, inclusive com o cultivo de cultivares resistentes”, explica o agrônomo Odivan Schuch, da Seminis, que encaminhou as amostras para exame na Universidade. Ele conta que tomou a iniciativa porque em várias propriedades as plantas dos tomates semeados em dezembro/janeiro apresentavam desenvolvimento irregular, com folhas amareladas entre as nervuras e as bordas enroladas para cima, um dos sintomas característicos da doença. O professor de Fitopalogia e Virologia da Universidade Federal de Viçosa, Murilo Zerbini, é um dos maiores especialistas em geminivírus do país. Ele foi convidado pela Seminis, empresa de sementes de hortaliças, para uma palestra de orientação aos produtores de Santo Amaro da Imperatriz/SC. A Seminis é responsável pelo desenvolvimento do primeiro tomate do Brasil resistente ao mais agressivo tipo de geminivírus (TYLCV), o TY Fanny. As plantações de Ty Fanny instaladas na região infestada não sofreram danos. Uma doença que exige manejo conjunto Uma vez confirmada a presença de geminivírus, o produtor não deve entrar em pânico, pois na maioria das vezes é possível manejar a doença e evitar grandes perdas, entretanto, não existe forma de controlar uma virose depois que ela se instala na cultura, explica o prof. Zerbini. Ele alerta que o controle deve sempre ser preventivo, de forma a evitar a entrada do vírus, por isso as medidas de controle de geminivírus tem como objetivo reduzir a incidência no próximo plantio. Essas medidas, segundo o especialista, incluem o plantio de cultivares resistentes, uso de mudas livres de vírus (produzida em viveiro com tela a prova de insetos), o controle de plantas daninhas (muitas delas são hospedeiras dos geminivírus), o controle racional da mosca-branca com inseticidas e a adoção de um período livre de tomateiro na região com duração de aproximadamente 30 dias. Ele afirma que essa última medida é a mais eficiente e funcionou em todos os locais onde foi adotada (no Brasil e no exterior), mas exige organização e colaboração de todos os produtores. Longa-vida TY Fanny tem resistência e produtividade O tomate TY Fanny foi o primeiro longa-vida com sabor lançado no Brasil com resistência ao geminivírus TYLCV, transmitido pela mosca branca. O TY Fanny tem uma planta vigorosa, resistente às principais doenças foliares e permite a colheita dos frutos até os ponteiros. Os frutos, grandes do tipo caqui longa-vida e saborosos, permitem dupla utilidade (molho e salada). O tomate híbrido TY Fanny foi lançado há cerca de dois anos pela Seminis, num momento em que a tomaticultura nacional - representada pelo giro da ordem de R$ 1,5 bilhão e produção de 3 milhões ton/ano iniciava uma grave crise provocada pelos prejuízos das geminiviroses. Investimento em pesquisas A Seminis, que investe 11% de seu faturamento mundial para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, foi pioneira em lançar híbridos resistentes ao TYLCV e é a única empresa no Brasil que comercializa sementes de tomates híbridos com essa resistência. A empresa acredita que somente com o uso de cultivares resistentes e práticas culturais adequadas será possível conter o avanço das geminiviroses transmitidas pela mosca branca, possibilitando o cultivo em áreas já afetadas, com menor uso de defensivos e, portanto, com menores custos e frutos mais sadios, preservando a saúde do consumidor e o meio ambiente. Serviço: Palestra sobre o controle de geminivírus em tomateiros - Prof. Murilo Zerbini, da Universidade Federal de Viçosa Dia: 26 (quarta-feira), às 15 horas Local: Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Amaro da Imperatriz/SC Endereço: Rua Santana, 4770 - Centro / fone (48) 3245-1391 (fonte: Comunicativa)

Piscicultores de MS receberão kit para comércio de peixe Pescadores e piscicultores de cinco municípios de Mato Grosso do Sul receberão kits para a comercialização da sua produção em feiras e mercados. A entrega do material faz parte de um programa do governo federal que visa diminuir a distância entre o produtor de peixe e o consumidor final, eliminando o atravessador da cadeia produtiva. Os kits do programa ‘Feira do Peixe’ serão distribuídos a entidades que reúnem pescadores e piscicultores de Amambaí, Ladário, Mundo Novo, Naviraí e Porto Murtinho. (fonte: MS Notícias ) A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Seap/PR (Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República), que adquiriu os equipamentos, e a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que vai ceder em comodato os kits às entidades beneficiadas. A entrega dos materiais será realizada às 14h desta quarta-feira no Núcleo Industrial da Conab, em Campo Grande (av. Principal 2, nº 20, na saída para Aquidauana, próximo à Frangovit). Os kits-feira foram disponibilizados em dois padrões - para o peixe fresco ou para o peixe vivo. Os beneficiados receberão: estrutura metálica desmontável, balcão para manuseio de pescados, recipientes com tampa para resíduos, balança eletrônica, caixa isotérmica, avental e luvas para manuseio, facas para cortes e filetagem, tanque desmontável com capacidade para 2 mil peixes vivos, puçá para coleta e soprador para manutenção da água (no kit para peixe vivo); balcão de exposição e mangueira para degelo (no kit para peixe fresco). Serão entregues sete kits para peixe fresco e dois para peixe vivo. “A expectativa do programa é que os aquicultores ou pescadores possam vender seu peixe diretamente em feiras ou outros espaços adequados para a comercialização. Ganha o produtor, que poderá aumentar a sua renda, e ganha o consumidor que terá acesso a um produto mais barato”, afirma a gerente da Seap/PR para o Mato Grosso do Sul, Marilúcia Canisso Valese. A meta do programa é levar os kits para o comércio a 1200 comunidades em todo o Brasil. Em Mato Grosso do Sul as primeiras entidades beneficiadas são: a Associação de Piscicultores de Amambai, a Associação de Pescadores do Porto Caiuá de Naviraí, a Associação de Pescadores de Ladário, a Cooperativa dos Piscicultores de Mundo Novo e a Colônia de Pescadores Z-6 de Porto Murtinho. (fonte: MS Notícias )

Trigo é melhor opção para cultura de inverno Segundo o engenheiro agrônomo do Departamento Técnico da Coamo Cooperativa Agroindutrial, Marcílio Yoshio Saiki, o trigo ainda é a alternativa mais correta, pois além de proporcionar uma cobertura ver, se tudo correr bem o agricultor ainda consegue uma renda. As outras opções para as culturas de inverno seriam o triticale e a aveia. Para quem optou pelo milho ou soja safrinha já passou a época de plantio. O trigo cumpre uma função social dentro da propriedade, trazendo vantagens para o sistema de produção. (fonte: Tribuna do Inrterior) O cereal agiliza o plantio direto numa forma barata de conservação e melhoria de fertilidade do solo, sem contar os reflexos diretos para a cultura subseqüente – no caso a soja, com a redução nos custos de produção. Por ser considerada como cultura de risco, Saiki diz que o ideal é semear o trigo dentro da época determinada pelo zoneamento agrícola do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), evitando assim a ocorrência de geadas e outras adversidades climáticas. O cereal é extremamente sensível a tecnologia, por isso, o produtor que adota todos os tratos culturais recomendado pela assistência técnica, como tratamento de sementes, rotação, fertilização e cultiva em solo equilibrado, certamente terá resultados rentáveis com o trigo, que tem um papel importante no sistema de produção como um todo. Saiki salienta que o mais importante é que o agricultor não deixe o solo descoberto e que faça uma análise e se preciso for efetue uma correção, pois poderá implicar na cultura de verão com um respaldo negativo. O plantio de trigo na região de Campo Mourão deverá ocorrer após o dia 20. La Niña - A confirmação da ocorrência do fenômeno La Ninã nestes próximos meses favorece a implantação de lavouras de trigo no Paraná. Segundo o pesquisador Luiz Alberto Campos, do Iapar, a previsão de temperaturas mais amenas e período com menos chuva para o inverno beneficiará o trigo em detrimento do milho este ano. "Apesar do desânimo de alguns agricultores devido aos resultados da safra passada, o trigo vai ser a melhor opção e o produtor não deve repetir o que fez no ano passado quando optou pelo milho e depois teve que tombar a área para plantar o trigo tardiamente e enfrentando chuva na colheita", alerta Campos. No final de janeiro, pesquisadores, técnicos e produtores estiveram reunidos em Londrina para discutir a próxima safra de inverno. A previsão de índice de chuvas abaixo da média e má distribuição foi apresentada pelo meteorologista do Simepar, Itamar Moreira. O Paraná é o maior produtor de trigo do país e 80% da safra está concentrada no Norte e Oeste do Estado. "O segundo decênio de abril é a época do pico do plantio. Atualmente 70% das cultivares utilizadas são de ciclo médio", informa Campos. O pesquisador recomenda ao produtor um planejamento antecipado da lavoura com a escolha das variedades, definição de área e estar pronto para o plantio assim que as condições estiverem adequadas. "É importante que o produtor faça uma semeadura mais profunda, de 4 a 5 centímetros, para evitar perdas por falta de chuva", lembrou o agrônomo. Para Gustavo Bracale, da Gerência de Alimentos Básicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), esta safra apresenta um cenário mais favorável à triticultura brasileira em relação à safra anterior. Quanto à atuação do governo perante o trigo, poucas novidades. Bracale diz que deve se repetir a estratégia de atuação adotada na safra passada, com o Prêmio por Escoamento da Produção (PEP), Aquisição do Governo Federal (AGF) e realização de contratos privados de opção (PROP). Em relação às principais reclamações dos produtores, que são a garantia do preço mínimo e escoamento da safra, Bracale afirma que isso vai depender do plano orçamentário que ainda não foi discutido pelo governo e que tem previsão para os próximos dois meses. Bracale prevê para 2006 que a taxa cambial varie entre R$ 2,40 e R$ 2,50, influenciada pela tendência de queda nos juros, fator que também estimula a exportação. "Os custos de produção devem ser mais baixos e os juros devem seguir a tendência de queda proporcionando este impacto na taxa de câmbio", acrescenta o técnico. A safra 2006/07 deve ser de 5 milhões de toneladas. (fonte: Tribuna do Inrterior)

Rodrigues negocia novo fundo O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, está negociando com o Ministério da Fazenda a criação de um fundo de catástrofe para socorrer os agricultores em dificuldades por causa da brutal valorização do real que tornou menos competitivas as exportações e derrubou os preços no mercado interno. (fonte: Correio do Povo) Num primeiro momento, seriam usados recursos do Tesouro para a criação do fundo, que depois funcionaria como seguro rural normal, com o objetivo de reduzir os riscos da atividade. 'Quero fazer políticas que diminuam os riscos dos agricultores nos momentos negativos. Espero deixar isso como testamento', disse. Perguntado sobre o assunto, porém, o ministro Guido Mantega se fez de desentendido e disse que o pacote saíra há duas semanas, referindo-se ao perdão da dívida e a outras medidas já anunciadas.(fonte: Correio do Povo)

Cana-de-açúcar avança e rouba área de gado em SP A maior rentabilidade da cana-de-açúcar frente ao gado faz os canaviais avançarem e gradualmente tomarem o lugar da pecuária em São Paulo. A Agropecuária CFM, que atua com genética bovina, adotou a estratégia de manter o plantio de cana-de-açúcar em fazendas paulistas e migrar a pecuária para a Bahia e Mato Grosso do Sul, onde o custo de produção do boi é menor.(fonte: Bom Dia A empresa, com sede em Rio Preto, tem 12 fazendas espalhadas pela Bahia, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O rebanho fica em torno de 95 mil cabeças. Com as transferências, São Paulo deve perder cerca de 30 mil animais. Recentemente o grupo comprou uma área de 29 mil hectares em Jaborandi (BA) e se desfez de uma fazenda próxima de Barretos. O valor da venda de um hectare paulista correspondeu ao preço de 10 hectares comprados na Bahia. A propriedade no interior baiano vai receber, a partir de 2007, o plantel de gado nelore da Fazenda São Francisco, em Magda. Hoje a pecuária é a principal atividade em Magda. A formação das pastagens na Bahia inicia neste ano e será gradativa, em torno de 4 mil hectares/ano. Em Pontes Gestal, onde mantém rebanho montana, na fazenda Gariroba, de 14 mil hectares, a CFM já inicia o plantio de cana. Nesse caso o gado vai para o Mato Grosso do Sul, onde duas fazendas vêm recebendo bois nelore e montana gradualmente. A expansão da cana-de-açúcar em Gariroba vai até 2009. A CFM é a maior fornecedora independente de cana-de-açúcar do país, produzindo aproximadamente 2 milhões de toneladas. Atualmente a cana é a principal atividade da empresa em duas propriedades de São Paulo. Estudo do Pólo Centro Norte da Apta Regional (Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio) aponta crescimento de 184,7% na área plantada de cana-de-açúcar na região de Rio Preto em cinco anos. A área plantada em 2000 era de 34 mil hectares. Em 2005 correspondia a 96,8 mil hectares. Arroba segue em baixa A carne bovina registra constantes recuos nos preços neste ano. Dados do Cepea/Esalq indicam que a arroba do boi gordo fechou a R$ 49,90 na terça-feira. No acumulado do mês, o indicador caiu 2,82%. O pecuarista Reinaldo Bassan Gonçalves, do Núcleo da Carne da Acirp, avalia que o excesso de abate de matrizes pode refletir na recuperação dos preços da arroba a médio prazo. Ele afirma que o desânimo com a pecuária leva também produtores da região a vender animais mantidos em outros Estados para comprar terra em São Paulo, visando o arrendamento para cana. “É mais rentável ter uma área menor com cana em São Paulo do que grande extensão em outros Estados.” (fonte: Bom Dia)

Entidade une produtores de SP para resgatar consumo de carne O resgate do consumo da carne bovina no mercado interno é defendido pelo Instituto Pró-Carne como a solução para a crise da pecuária brasileira. Nessa segunda-feira (24-04), o diretor de marketing da entidade, Paulo Leonel, esteve em Rio Preto (SP) para fazer uma palestra direcionada a agentes de toda a cadeia da carne, promovida pela Diretoria de Agronegócios da Acirp.(fonte: Bom Dia São José do Rio Preto) Antes da palestra, o diretor atendeu a imprensa na sede da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Rio Preto). Ele avaliou que a falta de informação sobre a carne bovina e seus benefícios tem provocado retração no consumo do produto no mercado interno nos últimos anos no país. Aliada ao excesso de oferta do produto e à concentração da compra em pequenos grupos de frigoríficos exportadores, o diretor acredita que a queda no consumo é responsável pelo agravamento da situação em que se encontra o pecuarista, prejudicado pelas constantes baixas na remuneração. “O produtor vem sendo penalizado e somente o exportador tem saído favorecido”, afirmou ele. Segundo ele, o consumo per capta da carne bovina, hoje estimado em 35 quilos/ano, caiu 16% nos últimos oito anos no país. Ao mesmo tempo, o consumo da carne de frango cresceu 50% (cerca de 21kg/ano) e o de carne de suínos (9kg/ano), 51%. O diretor observou que a organização do setor avícola proporcionou o aumento do consumo de frango, ao contrário do que ocorreu na pecuária. Nos últimos 18 meses, o preço da arroba do boi gordo registrou queda de 22%. O diretor avalia que a arroba deveria estar cotada hoje a R$ 78, levando em conta a variação cambial dos preços dos insumos. Ontem a arroba estava cota a R$ 50,66 segundo o indicador da Esalq/BMF. Por outro lado, ele defende a criação de uma campanha para repassar a baixa registrada ao varejo, visando o aumento da demanda. Leonel disse que na palestra iria propor aos agentes da cadeia a filiação ao instituto, a fim de fortalecer as ações. Criado em 2005 por produtores interessados em estimular o consumo da carne bovina no mercado local, o Instituto Pró-Carne tem hoje 1,5 mil associados. No ano passado, investiu R$ 1 milhão, arrecadado de pecuaristas, numa campanha publicitária no metrô de São Paulo. A entidade divulga o produto em consultórios. (fonte: Bom Dia São José do Rio Preto)

Produtores estudam pedir moratória da dívida com indústrias As entidades de representação dos produtores rurais do Mato Grosso estudam a possibilidade de apelar para a lei que garantiria uma moratória de 180 dias para o pagamento de suas dívidas junto às indústrias fornecedoras de insumos, principalmente fertilizantes, defensivos agrícolas e sementes. (fonte: Ag. Estado) assunto foi discutido na sexta-feira (21/04), durante a Agrishow Cerrado, em Rondonópolis, numa reunião das 11 entidades que compõem o Fórum Rural do Mato Grosso, criado em março para "uniformizar o discurso e consolidar uma pauta de reivindicações do setor". A proposta foi apresentada durante o encontro pelo economista Paulo Rabello de Castro, que citou a Lei 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que trata da "recuperação judicial, extrajudicial e da falência do empresário e da sociedade empresária". Segundo o economista, os produtores rurais poderiam ser enquadrados nessa lei considerando o caráter empresarial da atividade. A medida volta a ser avaliada na sexta-feira (28), quando o Fórum Rural se reúne na sede da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), em Cuiabá. Já na segunda-feira (24), às 9 horas, a Famato deve protocolar uma Ação Civil Pública na Justiça Federal, para garantir a margem de rentabilidade entre o preço mínimo da soja e o custo de produção O secretário de Desenvolvimento Rural do Mato Grosso, o produtor Clóves Vettorato, disse à Agência Estado que a alternativa de recorrer à moratória deve ser bem analisada, para saber quais serão as conseqüências e impactos, além de ser uma decisão nacional, pois não pode ficar restrita aos produtores do Estado. Na opinião de Vettorado, o pacote de medidas anunciadas pelo governo na semana passada ameniza mas não resolve o problema, pois a maior parte da dívida do setor, cerca de dois terços, se refere aos adiantamentos concedidos pela iniciativa privada. Para resolver o problema com os bancos e dar sustentação aos preços, o governo vai apoiar a comercialização e renegociar R$ 7 7 bilhões das dívidas de custeio e investimento contraídas nesta safra, além de prorrogar o pagamento de parcelas vencidas e vincendas do financiamento de produtos com problemas de comercialização por doze meses. Vettorato explica que a prorrogação das dívidas apenas "empurra a crise para mais adiante", pois o problema está na perda de renda que o setor vem enfrentando nos últimos dois anos, provocada recuo do dólar entre o plantio e a colheita. O produtor plantou com um dólar mais alto do que o valor cotado na hora da comercialização, o que gera um descompasso entre o custo de produção e opreço recebido. O presidente da Famasul, Homero Pereira, diz que os produtores rurais não devem comprar nada, "porque nós não fazemos as contas e quando vemos estamos endividados novamente. Temos que fazer as contas e só plantar se houver viabilidade". Pela orientação do Fórum Rural de Mato Grosso, os produtores não devem temer a inscrição do nome no Serasa, "ao contrário, é preciso aumentar o índice de inadimplência no Banco Brasil". Segundo Homero Pereira, em dezembro de 2005, o índice de devedores era de 23%, portanto, 77% haviam quitado as parcelas. "O Pesa (Plano Especial de Saneamento de Ativos) e a securitização, de 95 só saíram porque havia um rombo nas contas do Banco do Brasil". Pelos cálculos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o montante global das dívidas rurais, incluindo setor privado e público, está estimado hoje em mais de R$ 13 bilhões. Desse total, R$ 6 bilhões são resultado da inadimplência da securitização; R$ 1,4 bilhão do Plano Especial de Saneamento de Ativos (Pesa); R$ 2,8 bilhões dos fundos constitucionais e, ainda, R$ 291 milhões referentes a débitos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).(fonte: Ag. Estado)

Paraná proíbe entrada de animais vindos do Mato Grosso do Sul Está proibida a entrada no Paraná de animais, produtos e subprodutos oriundos dos municípios sul-mato-grossenses de Eldorado, Japorã e Mundo Novo. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (20) pelo secretário da Agricultura, Newton Pohl Ribas, por intermédio da Resolução (042/2006) depois da notificação da ocorrência de um novo foco de febre aftosa no município de Japorã, conforme indica a Nota Técnica Nº 17 do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura. (fonte: Agência Estadual de Notícias- PR) De acordo com a Resolução, também estão proibidos o ingresso e o trânsito no Paraná de qualquer espécie animal proveniente de Japorã. Segundo Ribas, o ingresso de animais vindos daquele município, que não são suscetíveis à febre aftosa, poderá ser liberado mediante prévia análise da Divisão de Defesa Sanitária Animal (DDSA), da Secretaria da Agricultura. O documento também estabelece que as cargas de leite in natura devem estar acompanhadas de certificação oficial. “Esta certificação deverá confirmar que os produtos são oriundos de propriedades rurais localizadas fora da área de risco sanitário. Além disso, esse leite in natura deverá ser destinado a estabelecimentos que estejam sob controle de inspeção sanitária oficial”, disse Ribas. Os animais suscetíveis à doença, vindos de Mato Grosso do Sul e destinados a propriedades no Paraná, deverão permanecer isolados e em quarentena. “Esses animais deverão ficar, no mínimo, 21 dias na propriedade de destino, antes de serem liberados para movimentação”, ressaltou. Quanto aos animais com destino a eventos agropecuários, como leilões, feiras e exposições no Paraná, será exigido que permaneçam isolados e em quarenta de, no mínimo, 21 dias em propriedade rural, situada no Estado, antes de seguirem para os eventos. O ingresso ou o trânsito, no Paraná, de animais e produtos não-contemplados na Resolução, poderá ser autorizado pela DDSA depois da análise de risco. Nesse caso, serão considerados os aspectos epidemiológicos, as condições do serviço de defesa sanitária animal e as garantias verificadas na origem. (fonte: Agência Estadual de Notícias- PR)

SC adere hoje ao programa de prevenção da gripe aviária Florianópolis - O secretário de Agricultura de Santa Catarina, Alfredo Felipe da Luz Sobrinho, anuncia hoje a adesão do Estado ao Plano de Prevenção à Gripe Aviária, instituído neste mês pelo governo federal. A adesão ao plano é voluntária e Santa Catarina será o primeiro a fazê-lo. O anúncio ocorrerá em reunião entre vários secretários estaduais de agricultura na AveSui, feira de aves e suínos realizada em Florianópolis. (fonte: Agência Estado) Na ocasião, Sobrinho também instalará o Comitê Estadual de Sanidade Avícola, que coordenará as ações do Plano de Prevenção no Estado. O secretário deverá apresentar detalhes da simulação de contaminação por gripe aviária que o Estado fará entre o final de maio e junho para verificar a eficácia das medidas. Entre elas está a maior rigidez no controle do transporte de animais vivos. (fonte: Agência Estado)

Câmbio pode prejudicar mais produtores de aves do que gripe aviária A menos que as granjas brasileiras sejam contaminadas pela gripe aviária, os efeitos da epidemia sobre os produtores do país serão menos nefastos, neste ano, do que a valorização do real frente ao dólar. A avaliação é da agência internacional de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P). Para a agência, em caso de não-contaminação das criações nacionais, os efeitos da gripe aviária sobre as exportações serão de curto prazo. (fonte: Portal Exame) O maior reflexo da epidemia já é sentida no Brasil: a queda da demanda mundial por aves, o que significa menos exportações e menor preço das aves no mercado internacional. O fenômeno também atinge outros grandes exportadores mundiais do setor, como os Estados Unidos. Mas, no caso do Brasil, a S&P destaca sua vantagem competitiva de longo prazo. "Os fundamentos desta indústria continuam fortes, especialmente os baixos custos dos produtores brasileiros", afirma em relatório. Segundo a S&P, as exportações representam cerca de metade das vendas desses produtores. Por isso, o câmbio valorizado exerce um forte impacto sobre sua margem de lucros. "A significativa apreciação do real em 2005, e no primeiro trimestre de 2006, reduziu dramaticamente a lucratividade das exportações. As vendas externas são, historicamente, uma alternativa rentável ao mercado doméstico, mais competitivo, volátil e com menores margens de lucro", diz a S&P. O câmbio também deve pesar mais sobre os produtores de gado de corte que os focos de febre aftosa que voltaram a ser descobertos. Com a doença sob controle, a agência afirma que, no curto prazo, os maiores obstáculos são a suspensão dos embarques para grandes compradores mundiais, como a Rússia e a União Européia. O recente embargo da carne argentina – também vítima de febre aftosa – deve acelerar a liberação do produto brasileiros nestes mercados.(fonte: Portal Exame)

Frango vai subir 292% em maio O preço do frango começa a subir depois de ser vendido a R$ 0,89, com a eclosão dos focos de gripe aviária em março. A expectativa é de que os valores alcancem até junho os patamares anteriores à crise, quando era vendido a R$ 2,60, o que representa um aumento de 292%. Hoje é possível encontrar o quilo do produto resfriado a R$ 1,99. O fim dos estoques destinados à exportação postos à venda no País e a redução de 30% na produção nacional são apontadas como causas da recuperação dos preços. (fonte: Diário da Manhã Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Avicultura (ABA), Érico Pozzer, a venda de carne aviária a R$ 0,89 pode ser considerada uma anomalia. “A oferta excessiva do produto provocou uma queda momentânea,” diz. O cancelamento das encomendas em março pelos importadores da Ásia, Europa e Arábia Saudita obrigou os empresários a despejarem no mercado interno 60 mil toneladas a mais de carne por mês. “O Brasil exportava 250 mil toneladas de frango para Europa e Oriente Médio. Agora, as vendas não passam de 200 mil.” A redução de 30% nos abates nas próximas semanas é a estratégia para equilibrar a oferta e a demanda interna até a retomada das exportações. Os países europeus e asiáticos deixaram de comprar o frango brasileiro por causa do temor de infecção pela gripe aviária. O preço baixo aumentou o consumo interno de forma estrondosa nos meses anteriores, de acordo com o presidente da Bolsa de Frango, Benedito Felisbino de Souza, 50. O presidente da entidade ligada à Associação Goiana de Avicultura (AGA) acredita que a estabilização dos preços em R$ 2,60 ocorra em junho deste ano. Segundo os produtores, o excesso de frango no mercado inviabiliza o negócio. O custo médio de produção por frango é de R$ 1,35 e a AGA afirma que o preço ideal de venda da ave é de R$ 2. Érico Pozzer acredita que os empresários tiveram prejuízos de 50% durante as promoções para desova do produto em março. No atacado, o quilo do frango já é comercializado a R$ 1,75 e pode chegar a R$ 1,99 nos supermercados de Goiânia. Antes da crise, o preço chegava a R$ 2,60. O bancário Antônio Carlos de Melo Santos Júnior, 28, consumiu 20% a mais de frango com as promoções. Ele prevê a redução no consumo com o aumento nos valores cobrados. (fonte: Diário da Manhã)

Iagro conclui abate de gado em Japorã, totalizando 372 animais A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) anunciou ontem a conclusão do sacrifício dos 372 animais da Fazenda Medianeira III – local dos focos de aftosa – e de outras três propriedades vizinhas à fazenda, que na semana passada registrou focos da doença em Japorã. A partir de hoje, o órgão envia ao laboratório novas amostras coletadas de outros 90 animais de uma propriedade localizada próximo à região do foco, com intuito de realizar exames sorológicos no gado remanescente da região. Segundo o órgão, os abates na propriedade foco e nas três fazendas vizinhas - avaliadas como área de risco - foram concluídos às 14 horas de domingo e atingiram 141 bovinos da Medianeira III, 214 cabeças das outras propriedades, além de 14 suínos e três caprinos.(fonte: Correio do Estado) Uma quinta propriedade, que faz pequena divisa com a área dos bovinos já abatidos, teve a necessidade de sacrifício descartada pelos técnicos da Iagro, mas mesmo assim serão realizados exames sorológicos em amostras do rebanho para confirmar a ausência do vírus. De acordo com o superitendente federal da Agricultura em Mato Grosso do Sul, José Felício, os animais das três propriedades vizinhas à Fazenda Medianeira III foram abatidos somente por precaução, sendo que todos foram inspecionados pelos técnicos da Iagro e não houve evidências da doença. "Nesta outra propriedade, devido à distância da região dos focos, os técnicos julgaram desnecessário o abate e os exames serão realizados para confirmar a inexistência do vírus", disse. Indenizações Felício estima que as indenizações aos produtores referentes aos animais já sacrificados em Japorã se aproximem de R$ 200 mil. Segundo ele, caso não sejam necessários novos abates na região, o valor necessário para indenizar os quatro proprietários das fazendas deve variar de R$ 180 mil a R$ 200 mil. "Estamos aguardando os processos montados na região, para posteriormente fazermos o empenho do valor referente aos quatro processos. A expectativa é efetuarmos os pagamentos dos produtores até 10 de maio", disse Felício. Segundo o superintendente, o proprietário da fazenda foco deve receber 50% do valor dos animais via Ministério da Agricultura e os outros 50%, do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fesa). Os proprietários das fazendas vizinhas, que não registraram focos, mas tiveram animais sacrificados, receberão 100% do valor dos animais do ministério. A Iagro confirmou a realização de exames em novas amostras de sangue do rebanho da região para a certificação de que o vírus foi debelado. O órgão prevê para amanhã a chegada de mais de mil animais sentinelas que serão introduzidos nas propriedades de Japorã (fonte: Correio do Estado)

Mais de 300 produtores aderiram ao "grito do Ipiranga" O movimento dos produtores rurais da região Norte começou ontem em Sorriso e contou com a adesão de aproximadamente 300 produtores, que fecharam a BR 163 no trecho próximo ao Posto 2000. Vestidos com camisetas brancas que traziam a frase “O grito do Ipiranga”, nome dado em homenagem à cidade onde a mobilização teve início há uma semana (Ipiranga do Norte). Os ruralistas partiram em massa para o meio da pista por volta das 10h30, quando bloquearam por uma hora o tráfego de todos os tipos de veículos, exceto ambulâncias. (fonte: Diário de Cuiabá) A decisão de bloquear a passagem de todos os veículos pelo período de uma hora foi tomada em conjunto, por meio de votação. Mas a intenção era, depois deste período, liberar o tráfego e reter somente caminhões e carretas que estivessem transportando grãos. A intenção da organização do manifesto é fazer com que mais agricultores se juntem no ponto de bloqueio para fazer pressão ao governo Federal. Há uma expectativa de que haja um engrossamento no manifesto, pois a imprensa nacional está sendo esperada para cobrir o protesto amanhã. (fonte: Diário de Cuiabá)

Febre aftosa interrompe alta da arroba em São Paulo O anúncio de novo foco de febre aftosa em Japorã (MS), na semana passada, funcionou como um freio à tendência de alta da arroba do boi, registrada em São Paulo desde o fim de março. Ontem (24-04), a arroba do boi gordo era negociada a R$ 53, segundo o Instituto FNP, mesmo valor de antes da nova descoberta de aftosa no Mato Grosso do Sul. No mês, o preço da arroba do boi acumula alta de 6%. "No curtíssimo prazo, os preços não devem subir, mas o cenário ainda está nebuloso diante da notícia desfavorável", diz o analista do Instituto FNP, José Vicente Ferraz.(fonte: Gazeta Mercantil) O analista conta que os frigoríficos tentaram pressionar os preços para baixo em São Paulo, mas não conseguiram. "O mercado não entrou em pânico, pois não deve haver novos embargos", explica. A tendência de alta da arroba do boi, em São Paulo, resulta da redução de oferta do rebanho brasileiro em função do abate de matrizes, segundo Ferraz. A analista Maria Gabriela Tonini, da Scot Consultoria, destaca que a valorização no mês resulta também da oferta pequena de animais a pasto no momento no estado. "Os animais de confinamento só começam a entrar em junho", diz. No Mato Grosso do Sul, porém, a queda chega a 2% desde o anúncio do novo foco. Em Campo Grande, a arroba era vendida ontem a R$ 46 e, em Dourados e Três Lagoas, a R$ 49, segundo o Instituto FNP. "Os frigoríficos aproveitam para especular", diz Gabriela, da Scot Consultoria, lembrando que a tendência para os próximos dias é de baixa. Para contribuir para a retomada da pecuária sul-matogrossense na região em que foram registrados focos de aftosa em outubro do ano passado, o governo do Mato Grosso do Sul está concedendo renúncia parcial de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) aos frigoríficos do estado que comprarem animais de Eldorado, Mundo Novo e Japorã. A medida entrou em vigor na última quinta-feira e vale por 90 dias. "O produtor rural recebe do frigorífico R$ 25 a mais por boi acima de 24 meses e R$ 16 por fêmea. O valor é descontado do que o frigorífico pagaria de ICMS", diz o secretário de Produção e Turismo do estado, Wilson Gonçalves. Os abates de 355 bovinos, 14 suínos e três caprinos da propriedade de Japorã em que foi encontrado novo foco de aftosa e de três propriedades vizinhas, foi concluído no último fim de semana. A indenização média por animal deverá ser de R$ 500. Durante 30 dias, as quatro propriedades passarão pelo período de vazio sanitário. As propriedades do município em que foram identificados focos em 2005 receberão, a partir de 27 de abril, 1.064 animais sentinela. (fonte: Gazeta Mercantil)

MS: Colheita da soja atinge 97%; negociações 46% A colheita da soja em Mato Grosso do Sul em relação aos 4,4 milhões de toneladas esperados do grão já atingem 97% e cerca de 46% da produção estão comprometidos ou vendidos, segundo a Granos Corretora de Grãos. A cotação hoje em Campo Grande é de R$ 21,60 a saca de 60 quilos. O mercado tem trabalhado com otimismo mas o baixo interesse do comprador não alterou os preços. (fonte: Campo Grande News)Conforme a corretora, a colheita está praticamente encerrada na região sul do estado e 85% foram colhidos na região norte. A produtividade caiu ainda mais nesta reta final em relação aos levantamentos anteriores. Neste último levantamento a média do estado ficou em 2.237 kg/ha, não muito diferente dos números divulgados pelo Ibge e pela Conab. O tempo está aberto e favorável os trabalhos de campo. (fonte: Campo Grande News)

Rodrigues quer isenção para insumos agrícolas Após seguidas apresentações sobre o rigor fiscal e corte de despesas do governo brasileiro ontem, em Nova York, foi a vez do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, pedir mais recursos e ajuda -- na forma de isenção tributária para insumos e equipamentos, além de facilidades para seguros agrícolas -- para contornar a crise que atinge o setor. (fonte: Diário de Cuiabá) Em palestra, abordou a questão com ironia. Ao pedir desculpas pelo inglês quebrado, disse que não teve tempo de aprender o idioma porque estava com uma crise, ligada a outros setores, sentada em seu colo. Neste mês, o governo Federal anunciou um pacote de R$ 16,8 bilhões em auxílio para a Agricultura, que sofre com a queda do câmbio, tornando as exportações brasileiras mais caras. Mas Rodrigues quer mais esforço para aliviar o agricultor. Questionado se estava aborrecido com a situação de sua pasta, disse: “A questão é que não consegui avançar na redução de problemas do setor. Quero criar políticas estruturais anticíclicas, como seguro rural, redução de impostos para insumos. Mas, em razão da crise, não é possível”. Um dos projetos que citou é o “Fundo Catástrofe”, de resseguros para o setor, mas não deu mais detalhes. Sobre o pleito de Rodrigues, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que um grande esforço já havia sido feito com o pacote anunciado e disse que mais auxílio precisaria ser analisado. Ele reconheceu que o setor tem sofrido, mas minutos antes estava detalhando a necessidade de cortar gastos de forma "forçada”. Segundo Rodrigues, o governo está ciente da gravidade da crise, que afeta o setor responsável por um terço do PIB e responsável por boa parte do superávit comercial. O país é o principal produtor de álcool, açúcar, café e suco de laranja. Segundo o ministro, há potencial para aumentar em 50% a área de plantio em 15 anos. “O governo percebeu que há um potencial desequilíbrio econômico”. Segundo ele, a perda de lucro chegou a R$ 30 bilhões nos últimos dois anos por causa da queda do dólar e da seca. (fonte: Diário de Cuiabá)

Soja: Prejuízo de R$ 2,5 bi A safra 05/06 da soja em Mato Grosso mal terminou e os números dos prejuízos já são conhecidos. Pelas contas da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), o produtor contabiliza saldo negativo de US$ 200 por hectare (ha). Com uma área de 5,9 milhões/ha destinada à soja, as perdas somam US$ 1,18 bilhão, ou R$ 2,5 bilhões, levando em conta um preço médio de R$ 16 pela saca e de R$ 2,11 para o dólar. Para evitar novas perdas e tentar criar um cenário que possibilite a recuperação da renda, a entidade protocolou ontem, na Justiça Federal, em Cuiabá, uma Ação Civil Pública com Antecipação de Tutela contra a União. (fonte: Diário de Cuiabá) O embate jurídico é considerado inédito em nível de Brasil, pois é o primeiro a pedir a revisão e a atualização dos preços mínimos para as principais culturas mato-grossenses, como soja, algodão, milho e arroz. O argumento da assessoria jurídica da Federação se baseia na exigência do cumprimento do artigo 187, parágrafo II, que prevê “preços compatíveis com o custo de produção e garantia de comercialização”. A previsão é de que em 30 dias haja uma decisão favorável aos produtores. A Antecipação de Tutela funciona como uma liminar que concede o pleito antes do julgamento do mérito. O assessor jurídico Luiz Alfeu Moojem Ramos aponta que o Estatuto da Terra assegura que o produtor tem direito a preços mínimos que garantam uma rentabilidade de 30% à atividade. Estamos apenas exigindo o cumprimento da lei. Não estamos pedindo nada além daquilo que está garantido, mas que não é executado”. O presidente da Famato, Homero Pereira, explica que a política de preços mínimos está “defasada em relação ao que prega a lei”. Segundo ele, levando em consideração o Estatuto, a saca de 60 quilos de soja no Estado deveria ter um preço mínimo de R$ 37,90, contra os R$ 14 definidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Somente com a soja há perda de R$ 23,90 por saca. A partir de agora vamos à exaustão e esgotar todas as possibilidades sob o amparo da lei”, garante. Mas o disparate acomete outras culturas. Segundo consta nos autos da ação, a saca do milho, levando em conta a aplicação do Estatuto, deveria ter preço mínimo de R$ 24,19 e não de R$ 11, como está definido pela Conab. A mesma interpretação vale para a saca do arroz longo fino, que tem preço de R$ 20,70 e deveria atingir uma cotação de R$ 30,02 e para o algodão em caroço, que deveria estar em R$ 27,12, contra os atuais R$ 13,40. (Veja detalhes no quadro) A assessoria jurídica da entidade explica que o pedido de reparação pecuniária à União pela diferença de preços entre o estabelecido pela Conab e o que prega a lei foi descartada. “Seria complicado mensurar uma cifra que representasse o prejuízo real de cada produtor, apesar dos números gerais serem estimados pela entidade. O fato de anexar esse pedido também daria morosidade à ação. De qualquer forma, existe essa possibilidade, e o produtor pode impetrar ações individuais com esta finalidade contra a União”, avisa Ramos. Não existe ainda nenhuma jurisprudência para esta ação, mas Ramos destaca que serviu de subsídio ao modelo formatado pela Famato uma Ação Civil Pública feita pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) há cerca de três meses para salvaguardar os direitos dos triticultores do Sul do Brasil (produtores de trigo) e que teve parecer favorável do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ilmar Galvão. “Esta ação, assim como outros anexos, análises de mercado, quadros, planilhas e custos de produção completam nossos argumentos e estão contidos na ação”. O assessor jurídico espera que com o êxito da ação -- que se favorável regerá a política de preços mínimos para o Estado -- outras entidades possam pedir a mesma atualização e revisão de preços.(fonte: Diário de Cuiabá)

OCB spóia criação de "consórcio" de Agroenergia A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) vai participar da criação de um organismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), reunindo representantes de órgãos públicos e privados, para impulsionar o desenvolvimento da agroenergia no País. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou da reunião nesta quarta-feira (19/4), no Mapa, onde manifestou seu apoio à proposta apresentada pelo ministro Roberto Rodrigues a uma platéia com a presença de lideranças de mais de 70 instituições nacionais e internacionais, entre elas a ONU. (fonte: MAPA - Imprensa) Há organização suficiente no Sistema OCB para garantir a participação das cooperativas nesse processo, afirmou Freitas, ao assinalar que muitas cooperativas estão aptas à transformação e negociação necessárias ao atendimento das novas demandas de agroenergia. Explicou que há cooperativas voltadas para a pesquisa e desenvolvimento tecnológico, de trabalho, de infra-estrutura – muitas geradoras de energia elétrica, além daquelas que atuam na área de logística. “A OCB poderá participar, a partir de cada ramo de aptidão das cooperativas, para compor esse novo mecanismo de interação público-privado”, disse o presidente do Sistema OCB. Aprovada na reunião, a proposta de criação desse “consórcio” de agroenergia deve ser formatada nos próximos dias e anunciada na próxima quarta-feira (26/04), durante as comemorações dos 33 anos da Embrapa, evento que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Embrapa está estruturando também um centro de pesquisa em agroecologia, que irá a política governamental do setor. O ministro Roberto Rodrigues afirmou ter certeza de que a agroenergia é o novo paradigma do mundo e que “é urgente e necessário construir uma ponte entre a energia fóssil e as novas alternativas”. Além do ministro, o diretor-presidente da Embrapa, Sílvio Crestana, e o assessor de Gestão Estratégica do Mapa, Elísio Contini, apresentaram as diretrizes da política agroenergética do Brasil e o Plano Nacional de Agroenergia, iniciativas que, segundo Rodrigues, devem garantir a liderança brasileira no setor. Com a participação de seis ministérios (Mapa, Minas e Energia, Ciência e Tecnologia, MDIC, Reforma Agrária e Meio Ambiente), Banco Mundial, BNDES, Banco do Brasil, Itaipu Binacional, universidades e várias organizações representativas da indústria e de produtores rurais, entre outras, a nova entidade coordenará iniciativas e recursos para o desenvolvimento da pesquisa e formulação de alternativas energéticas como o etanol e o biodiesel. (fonte: MAPA - Imprensa)

Câmara dos Deputados discute política cafeeira As políticas destinadas ao café são tema de discussão da audiência pública promovida pela Comissão Especial de Gestão do Funcafé da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (26), às 14h30min. Representantes do agronegócio do café estarão debatendo as ações e programas necessários para o desenvolvimento do setor. O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Maurício Miarelli, participa do encontro. (fonte: Agência Câmara)O Brasil não tem uma política suficientemente estruturada para o café, a semelhança do que ocorre com os demais ramos de nosso agronegócio”, diz Miarelli. Em seu discurso, o presidente do CNC vai abordar os aspectos econômicos e sociais da economia do café, a importância de uma política para o setor, os desafios do financiamento da cultura, os entraves e oportunidades do mercado mundial, entre outros temas. Também participam do debate o presidente da Comissão do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Pereira de Mesquita, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Manoel José dos Santos, e a coordenadora de Advocacy e Campanhas da OXFAM no Brasil, Katia Maia. A Comissão Especial foi instalada em 14 de dezembro do ano passado, quando o deputado Odair Cunha (PT) foi eleito presidente. Os parlamentares pretendem com esse fórum debater e examinar a gestão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), a efetividade e a eficiência da gestão do Conselho Deliberativa da Política Cafeeira (CDPC) nas políticas públicas e privadas do setor, bem como avaliar modelos administrativos alternativos e propor medidas legislativas para aperfeiçoar a legislação do setor. Esta é a primeira audiência pública promovida pela comissão. (fo

Faesc: crise asfixia agricultura "Há muito tempo a agricultura não vivia uma crise tão grave, tão extensa e tão profunda." O desalento é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, para quem o pacote anunciado pelo governo federal para a crise agropecuária sequer atende o cumprimento da legislação e é demasiadamente tímido como solução, porque apenas empurra o problema para o próximo ano, sem resolver a queda de preços por conta da política cambial. (fonte: MB Comunicação) A prorrogação dos pagamentos dos débitos dos produtores por um ano – no caso de investimentos –, o estudo de caso a caso no custeio e a promessa de novas regras para o FAT Giro apenas permitem um fôlego até a colheita da próxima safra de verão. A natureza da crise é a política cambial do governo federal que afetou negativamente a renda do produtor rural. Pedrozo observa que, como excessiva valorização do real é a causa maior dos preços baixos e como o governo federal já reafirmou a sua disposição de não mexer na política cambial, os recursos de R$ 5,7 bilhões para EGF podem se constituir numa armadilha que pode agravar ainda mais a situação dos produtores rurais. O dirigente mostra que a agropecuária precisa do alongamento de todos os débitos de custeio e investimento por um prazo de 15/20 anos para que os produtores rurais possam absorver os prejuízos sofridos nas safras de verão 2004/1005 e 2005/2006 em curso e safras de inverno de 2004 r 2005 em razão da seca e das dificuldades de comercialização. Precisa, também da aprovação urgente de novas definições para os recursos do FAT/Giro facilitando o seu acesso a produtores rurais e fornecedores de insumo, com juro de 8,75% ao ano, em volume suficiente para atender toda a demanda. Da aprovação do projeto de lei ou medida provisória para alongamento dos débitos de Pesa e securitização. Do cumprimento da legislação dos preços mínimos – art. 187 da Constituição Federal, lei n° 4504/64, decreto n° 79/66, lei n° 8171/91 –para compensar a sobrevalorização do real. O presidente da Faesc quer a liberação de recursos para AGF e PEP independentemente de quantidade por produtor; avanços nos estudos para implantação dos títulos da dívida agrícola; e aumento da margem sobre o valor do débito no cálculo da prorrogação de dívidas de custeio, passando dos atuais 20% para 40% para que o produtor tenha maiores condições de sobrevivência e capacidade de produção. Outras medidas apresentadas pela Faesc são: negociar parceria com o Banco do Brasil e empresas produtoras de insumos agropecuários para angariar recursos destinados a campanha de esclarecimento a sociedade sobre a crise da agropecuária; O presidente da Faesc apóia proposta da Faep para formação de uma Comissão de Crise Nacional, com a participação de outras instituições representativas da agropecuária. (fonte: MB Comunicação

21º Leilão da Fazenda Paredão fatura R$ 509,7 mil A 21ª edição do tradicional leilão da Fazenda Paredão, propriedade de Nelson e Cláudia Pineda, em Oriente (SP), faturou R$ 509.680,00 com a oferta de fêmeas Nelore PO no dia 22 de abril e com a venda de machos Nelore PO em 23 de abril. A média das 28 fêmeas chegou a R$ 10.700,00 com soma geral de R$ 319 mil e a dos 70 touros Nelore PO alcançou R$ 3.600,00 e faturamento de R$ 190.680,00. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) Os destaques ficaram por conta da vaca Abjad TE do Paredão e do touro GAF da São João. Abjad teve 50% da sua propriedade arrematada por Adhemar Magon Júnior por R$ 25,2 mil. O touro GAF da São João foi vendido por R$ 7 mil. O maior comprador do remate de fêmeas foi Herval Rosa Seabra, de Marília (SP). No leilão de touros, a maioria dos lotes saiu para José Alves dos Santos, de Herculândia (SP). Entre as novidades deste ano, a Fazenda Paredão inovou levando a leilão 26 animais (17 touros e nove novilhas e bezerras) com marcadores moleculares para habilidade materna, para cálculo de potencial de ganho de peso. Os touros também tinham apresentados em catálogo as principais informações referentes à carcaça, como AOL (área de olho de lombo) – região do contrafilé – e espessura de cobertura de gordura, medidas por ultra-sonografia. Além disso, todos os animais são avaliados pelo Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas, da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e Embrapa Gado de Corte. A Paredão foi pioneira nesse trabalho e continua aprimorando sua seleção para desempenho e fertilidade. O leilão comemorou 80 anos de investimentos na pecuária. Dia de Campo atrai 300 pecuaristas – O 8º Dia de Campo da Fazenda Paredão, um dos mais importantes eventos de apresentação de tecnologia da pecuária nacional, realizado no dia 22 de maio, reuniu mais de 300 produtores. Os visitantes foram divididos em grupos para acompanhar a quatro estações diferentes, simultaneamente. A Tortuga Cia Zootécnica abriu os debates com enfoque na suplementação mineral dos bovinos de pasto e destacou o uso de tecnologia nos momentos de crise. João Osmar Oliveira, criador, médico veterinário e gerente do Campo Experimental da Tortuga em Rondonópolis (MT), ressaltou que o pecuarista precisa otimizar a produção, mas sem esquecer que o lucro é o foco principal do projeto. “É preciso fazer o máximo aproveitamento da conversão alimentar em bovinos novos, pois com desmame racional do bezerro os ganhos podem chegar a 1@ ou 2@ de peso", disse, ressaltando que os criadores devem atentar mais à recria dos bezerros, fase em que se obtém o maior retorno econômico. Nutrição e genética caminham juntas e por isso o dia de campo da Fazenda Paredão teve palestras sobre melhoramento genético na raça Nelore. Manuel Ávila, diretor da Alta Genetics, forneceu informações sobre a seleção do touro Nelore funcional e produtivo. De acordo com ele, na seleção do Nelore não se deve levar tanto em conta o tamanho do animal, mas a sua condição corporal. Os touros com bons índices de desenvolvimento corporal apresentam precocidade na reprodução. Já animais sem reserva de gordura têm capacidade de reprodução reduzida significativamente”, comentou Ávila. Nelson Pineda trouxe ao seu 8º dia de campo informações sobre a mais inovadora tecnologia disponível em biotecnologia animal: a genotipagem bovina. A Ph.D em biotecnologia da Indicus, Elida Benquique Ojopi, falou sobre o trabalho de seleção da propriedade de Nelson e Cláudia Pineda, que começa a ser assistido por marcadores genéticos de habilidade materna para ganho de peso. “A genotipagem é uma ferramenta que agrega valor ao método de seleção existente. Ela dá ao pecuarista a possibilidade de criar um banco de genes do seu rebanho”, assinalou a especialista. Produção sustentável – O Brasil possui déficit de 350 mil hectares/ano de florestas, que poderiam ser conciliadas com a produção pecuária, gerando maior rentabilidade aos criadores de gado. “A pastagem arborizada imprime até 20% de produtividade ao rebanho, desde que as condições ideais de sanidade, nutrição e melhoramento genético sejam respeitadas", afirma o agrônomo e pesquisador da Emprapa Florestas Vanderley Porfílio da Silva, que também marcou presença nas dinâmicas do dia de campo da Fazenda Paredão. Além disso, o pecuarista tem a opção de explorar a produção de madeira de forma sustentável para fins nobres e de alto valor agregado. O dia de campo da Paredão também contou com importantes temas do agronegócio sobre sanidade bovina, plantio direto e variedades de sementes de capim. A Matsuda Sementes apresentou uma área plantada com a forrageira Atlas consorciada com a leguminosa Java. Atlas é um cultivar híbrido de Panicum maximum, derivado do cruzamento de Tobiatã e K-68, que apresenta rápida rebrota após o corte ou pastejo e produz cerca de 22 t/ha/ano de matéria seca e de 12 a 14% de proteína bruta. A leguminosa Java é um híbrido de Macrotyloma axillare, derivado do cruzamento e Archer (australiana) e Guatá (Instituto de Zootecnia), tendo como característica principal a associação com qualquer bactéria do solo para fixar nitrogênio, e produção de 5 a 9 t/ha/ano de matéria seca. A sanidade animal foi o tema abordado pela Schering-Plough que durante o dia de campo fez apresentações sobre a correta aplicação de vacinas e ministrou palestra técnica sobre os recentes estudos da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em Gado de Corte. Além de apresentar sua linha de produtos de saúde animal para a pecuária de corte. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Pensa-FIA promove seminário sobre “Câmbio e Exportação do Agronegócio" O Pensa – Centro de Conhecimento em Agronegócios – da FIA (Fundação Instituto de Administração), entidade instituída por professores da FEA/USP (Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo), promove o seminário gratuito “Câmbio e Exportação do Agronegócio”, no dia 27 de abril, das 11 às 13h, na Sala da Congregação, localizada no prédio da FEA, na Cidade Universitária, em São Paulo. O objetivo do encontro é discutir as relações entre câmbio e competitividade das exportações dos agronegócios brasileiros. (fonte: Fran Press Assessoria de Imprensa) Aberto a profissionais ligados ao agribusiness, estudantes e acadêmicos, o seminário será ministrado por Marcos Jank, presidente do ICONE (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais). Entre os temas que serão abordados estão a análise dos agronegócios sob o ponto de vista das exportações brasileiras, e as perspectivas do mercado internacional de commodities e produtos diferenciados. O palestrante mostrará também, como resultado de estudo realizado pelo Instituto, que a recente apreciação da moeda brasileira não possui relação direta com o boom de preços de comodities verificado na economia mundial. Serviço: Seminário Gratuito: Câmbio e Exportação do Agronegócio Data: 27 de abril Horário: das 11 às 13h Local: Sala da Congregação - FEA / USP Endereço: avenida Professor Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária - SP Informações: (11) 3818-4005 (fonte: Fran Press Assessoria de Imprensa)

Ministério da Agricultura repassa verba para Expoingá Na manhã desta segunda-feira (24), o deputado federal Odilio Balbinotti esteve na Sociedade Rural de Maringá para efetivar a assinatura de um convênio que viabiliza a liberação de recursos para a realização da 34ª edição Expoingá pelo Ministério da Agricultura. Na ocasião, estiveram presentes os principais diretores da SRM, além do presidente do Núcleo dos Criadores da Raça Nelore de Maringá, Michel Felippe, e o gerente regional da Emater, Romualdo Carlos Faccin, que testemunharam a efetivação do convênio.(fonte: Assessoria de Imprensa da Expoingá ) O valor do recurso disponibilizado pelo Ministério é de R$ 82.900,00 mais 10% de contrapartida da SRM, totalizando R$ 92.900,00. Este é o terceiro ano em que o deputado Balbinotti se empenha na viabilização de recursos para Expoingá, que são aplicados especialmente no setor agropecuário. Cerca de 20% do valor total será destinado ao Núcleo dos Criadores da Raça Nelore e mais 20% à Emater, responsável pela realização da Fazendinha, com a intenção de custear despesas como locação de equipamentos, plantão veterinário, honorários para juízes, hospedagem e alimentação. Durante a solenidade de assinatura do convênio, o deputado Balbinotti disse que Maringá é a única cidade da região a conseguir este tipo de recurso para a realização de um evento do setor. "O dinheiro vem para a SRM, mas é de Maringá e da Expoingá", disse. O presidente em exercício da SRM, Mauro Jorge, agradeceu o empenho do deputado Balbinotti e o apoio dos órgãos de imprensa na divulgação do evento, que acontece entre os dias 4 e 14 de maio no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá. (fonte: Assessoria de Imprensa da Expoingá )

MAPA inicia em Recife cursos de Vigilância em Doenças de Aves Fiscais federais e estaduais das regiões Norte e Nordeste iniciaram hoje (24/04), em Recife (PE), o I Curso de Vigilância em Doenças de Aves, promovido pelo Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Serão realizados dois treinamentos nacionais. Em maio, dia 20, também em Recife, terá início o segundo curso, destinado a fiscais das regiões Sul-Sudeste e Centro-Oeste. (fonte: MAPA - Imprensa) O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Gabriel Alves Maciel, afirmou nesta segunda-feira pela manhã, durante a solenidade de abertura do curso, no auditório da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRP), que o objetivo do governo é deixar o País tecnicamente preparado para enfrentar as doenças que afetam as aves, especialmente a influenza aviária. Segundo o secretário, a defesa sanitária está em permanente vigilância e hoje o Brasil é livre da influenza aviária. “Mas nós temos que estar preparados tecnicamente para combater qualquer enfermidade animal”, alertou. Além dos dois cursos nacionais que serão ministrados na capital pernambucana, Maciel anunciou a realização de doze treinamentos nos estados, envolvendo a capacitação de cerca de 400 médicos veterinários das superintendências federais de Agricultura e das secretarias de Agricultura. Gabriel Maciel destacou o reconhecimento do Mapa ao trabalho de pesquisa desenvolvido pela UFRP e pelo Ibama no monitoramento e identificação de aves migratórias, principalmente os estudos e o trabalho desenvolvido na ilha da Coroa do Avião, a 60 km do Recife. O professor e doutor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Carlos Tadeu Pippi Salle, um dos instrutores e coordenadores do curso em Recife, que termina dia 3 de maio, enfatizou a importância da preparação das autoridades sanitárias brasileiras na identificação e controle da influenza aviária, caso o País venha a registrar algum caso da doença. “Quanto mais cedo ocorrer o controle, menos riscos sofrerão os plantéis avícolas e, conseqüentemente, menos riscos sofrerá para a população brasileira”. O conteúdo será ministrado por professores e doutores da Faculdade de Medicina Veterinária da UFRS, da Universidade Federal de Uberlândia (MG), da Universidade Federal de Santa Maria (RS) e Universidade de São Paulo (US). Os temas incluem diagnóstico em patologia aviária, georeferenciamento e segurança laboratorial e de campo. Professores da UFRP irão enfatizar no curso o controle e a identificação das aves migrató

Oficina debate Programa Nacional de Educação Sanitária Elaborar uma proposta para formatação do Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária. Esse o principal objetivo de oficina de trabalho que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove, de hoje até quinta-feira, na sede do Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola (IICA), em Brasília. (fonte: MAPA - Imprensa)A criação de um Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária é fundamental para desenvolvermos um trabalho contínuo nessa área”, destacou Carlos Magno, assessor da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Magno representou o secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel, na abertura do evento. Além de técnicos do Mapa e do IICA, a oficina de trabalho reúne especialistas em educação sanitária de outros ministérios, secretarias estaduais de Agricultura, agências de defesa agropecuária e outras instituições de setor agropecuário. Os participantes do evento vão harmonizar idéias e conceitos sobre educação sanitária para que possam sensibilizar autoridades federais e estaduais sobre a importância de o Brasil ter um Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária. De acordo com a responsável pela área de educação sanitária do Departamento de Saúde Animal, Bárbara Leite Praça, a proposta de programa a ser elaborada durante o evento será encaminhada à SDA. O Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária deve contribuir para que a sociedade tenha maior consciência sobre a importância da saúde animal, sanidade vegetal e qualidade higiênico-sanitária dos produtos agropecuários. (fonte: MAPA - Imprensa)

Agricultura aprova maior alcance para crédito rural A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou o Projeto de Lei 6102/05, do Senado, que amplia o alcance do crédito rural especial e diferenciado previsto nas regras da política agrícola (Lei 8171/91). O texto equipara os assentamentos rurais criados por causa da construção de empreendimentos de utilidade pública e interesse social - como usinas hidrelétricas e rodovias - aos assentamentos do Programa Nacional de Reforma Agrária. Com a mudança, os assentados passariam a ter direito ao crédito especial.(fonte: Agência Câmara) Compensação Segundo o relator, deputado Xico Gr




Fonte: Agência camara

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