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Segunda - 27 de Março de 2006 às 17:19

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Depois de seqüência de debates, exposição de propostas e o acato de idéias, presidentes e vice-presidentes de Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) reunidos em Cuiabá nos dias 23 e 24 de março, aprovaram o estatuto do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e elegeram os nomes da primeira diretoria.

Pelo estatuto social, a representatividade do conselho compreenderá as atuais 21 FAPs existentes no País, institucionalizando e profissionalizando as ações e interesses para estas fundações na formalização de projetos, na abertura e oferta de editais e evidentemente, no fomento à pesquisa em todas as áreas do conhecimento.

A eleição da primeira diretoria do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa aconteceu ao final da tarde de sexta-feira (24) na sede da Famato, durante a realização do 3º Seminário Técnico das FAPs, numa organização que esteve a cargo da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (FAPEMAT).

Na composição da diretoria foi eleito para o cargo de presidente, Jorge Bounassar Filho (presidente da Fundação Araucária do Paraná) e na vice-presidência, Alexandre Pauperio (presidente da FAP da Bahia).

Para o Conselho Fiscal os titulares eleitos para o cargo foram: Welligton Corsino (FAP-DF); Fábio Edir dos Santos Costa (FAP de Mato Grosso do Sul) e José Carlos Vieira Wanderley (FAP de Pernambuco).

Como Suplentes do Conselho Fiscal foram eleitos: Odenildo Teixeira Sena (FAP do Amazonas), José Vitorino de Souza (Funcap do Ceará) e José Lacerda Alves Felipe (FAP do Rio Grande do Norte). Neste princípio de atividades a sede do CONFAP estará fixada em Brasília/DF.

Nas considerações do suplente Odenildo Sena, (FAP-AM), o CONFAP vai fortalecer a representatividade e centralizar as ações. Na opinião dele, será possível através deste conselho recém-criado e diretoria eleita, trabalhar melhor pela distribuição de recursos com a correlação de forças através de comitês e comissões, procedimento este que vai fortalecer as FAPs em regiões menos favorecidas e a pesquisa propriamente. “Este conselho vai promover nos estados a revolução na pesquisa e também da qualificação”, interpreta Sena.

Foi consenso entre as lideranças participantes no Seminário Técnico a necessidade em médio a longo prazos a reversão de várias diferenças entre as FAPs principalmente quanto a distribuição de recursos e formação de recursos humanos.

As Fundações de Amparo à Pesquisa em geral recebem a maior parte dos recursos por intermédio de seus respectivos governos estaduais, mas a outra parcela dos recursos para o fomento para a pesquisa ou projetos é proveniente de programas de cooperação universidade-empresa, em que as empresas, por exemplo, contribuem com 33% dos recursos. Outra forma de captação de recursos são os convênios com a iniciativa privada (empresas, bancos) ou o Governo Federal, neste caso, entre os exemplos clássicos, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).




Fonte: Secom-MT

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