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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Domingo - 13 de Janeiro de 2013 às 14:44

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Os americanos estão começando a sentir o aperto da decisão de Washington de abraçar medidas de austeridade destinadas a diminuir o déficit orçamentário do país. Os salários diminuíram em todo o país ao longo da semana passada devido às maiores taxas de impostos federais, e os trabalhadores já estão reduzindo nas despesas, o que irá arrastar a economia este ano.

 

 

 

Em Warren, Rhode Island, Ben DeCastro recebeu seu primeiro salário na sexta-feira, sobre o qual os impostos aumentaram 2 pontos percentuais. Isso dá cerca de US$ 30 por semana. "Você senta e faz o cálculo, e são US$ 30 que eu não vou gastar em um restaurante", disse DeCastro.

 

 

 

Políticos em Washington fizeram muito burburinho na semana passada sobre um acordo bipartidário para suavizar ou adiar cerca de US$ 600 bilhões em aumentos de impostos e cortes nos gastos do governo programados para o início do ano. O presidente Barack Obama disse que o acordo protegeria 98% dos americanos a partir de um aumento de impostos para classe média.

 

 

 

No entanto, para a maioria dos trabalhadores, ricos e pobres, os impostos subiram em 31 de dezembro, à medida que a suspensão temporária de um imposto sobre os salários acabou. Esse corte - uma redução de 2 pontos percentuais em uma taxa que financia o fundo da previdência social - foi posto em prática há dois anos para ajudar a economia, que ainda estava sofrendo com a recessão de 2007 a 2009.

 

 

 

Cerca de 160 milhões de trabalhadores pagam esse imposto, e o aumento vai custar ao trabalhador médio cerca de US$ 700 por ano, de acordo com o Centro de Política Tributária em Washington. O sofrimento será sentido na economia ao longo das próximas semanas. A nova taxa de 6,2% já cortou salários para cerca de metade dos 200 mil empregados cujos salários são processados pela Advantage Payroll Services, uma empresa de folha de pagamentos com sede em Auburn, Maine.

 

 

 

Economistas estimam que o aumento de impostos da folha de pagamento irá reduzir coletivamente a renda familiar em US$ 125 bilhões este ano. Algumas famílias poderiam reduzir as contribuições para poupanças de aposentadoria ou de outros tipos, mas também se espera que a maioria reduza os gastos. Apenas isso poderia reduzir o crescimento econômico neste ano em cerca de 0,6 ponto percentual, disse Michael Feroli, economista do JPMorgan, em Nova York.




Fonte: REUTERS

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