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Sexta - 24 de Fevereiro de 2006 às 16:30

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Seguindo orientação do Ministério Público Estadual (MPE), o juiz da 1ª Vara Criminal de Barra do Bugres, Daniel José Schrank Baeza, negou o pedido de revogação da prisão preventiva do empresário Cleyton Maradona Alves de Oliveira (24), acusado de mandar matar o prefeito de Porto Estrela, Flávio Faria.

Cleyton está preso há 113 dias na Cadeia Pública de Barra do Bugres. O pai dele, Paulo de Oliveira, também processado como mandante do crime, é dono do Auto Posto Araguaia. Os dois, segundo a polícia, estavam descontentes com a gestão de Flávio Faria e, por isso, resolveram matar o prefeito.

Entenda o Caso

Após a cassação do prefeito eleito em 2004, Adermison Ribeiro Duarte, Flávio Faria assumiu a prefeitura anunciando um calote às dívidas não empenhadas do Executivo. Segundo a polícia, a medida irritou Paulo de Oliveira, o maior credor individual da Prefeitura de Porto Estrela. Do total de R$ 160 mil, o dono do Auto Posto Araguaia receberia apenas R$ 25 mil.

Este teria sido um dos motivos para ele e Cleyton encomendarem o crime. O outro seria o fato de Flávio Faria, ao tomar posse, ter rompido com o Auto Posto Araguaia e ter contratado os serviços de outro posto de combustível de Porto Estrela. "O próprio Paulo disse que, se não recebesse a dívida, a vida dele estaria acabada. Além do mais, qualquer empresário não ficaria satisfeito em perder o contrato com a prefeitura", frisou o delegado.

No dia 10 de outubro, o prefeito de Porto Estrela, Flávio Farias, segundo colocado nas eleições de 2004, foi assassinado a tiros numa emboscada, quando voltava para casa. Segundo moradores de Porto Estrela toda a cidade estaria sem energia no momento do crime. A necrópsia feita no corpo do prefeito Flávio Farias confirmou que ele foi morto com três tiros. Dois disparos atingiram a cabeça e outro o pescoço da vítima. (EB)





Fonte: RMT Online

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