Cabo Conan nega crime e diz estar sendo julgado e condenado

O cabo da Polícia Militar Rodolfo Santa Filho chegou agora há pouco a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele vai prestar um novo depoimento a delegada Silvia Maria Paulluzzi, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele é acusado de matar o desempregado Jaciel Monteiro Lopes, 19, dentro de uma viatura da PM, no domingo (19), em uma estrada deserta da região do Aricá.

“Estou sendo julgado e condenado por causa de um bandido. Sou inocente”. A declaração foi feita quando ele chegava a DHPP, algemado. Esse é o segundo depoimento que ele presta à Polícia Civil em um prazo de 72 horas. A revelação de que o cabo teria assassinado Jaciel e depois montado uma farsa para simular um atentado partiu dos dois soldados que estavam na ação, Maçone Barroso e Alvino Alencar.

Para justificar a prisão de Jaciel, que foi feita em uma lanchonete, Conan declarou que ele era suspeito do assassinato do garçom Wagner Peixoto, ocorrido em meados no mês de fevereiro. A desconfiança de que a versão apresentada pelos policiais era falsa começou porque Jaciel nunca figurou como suspeito do assassinato. Na versão dos soldados, o cabo Conan atirou contra o peito de Jaciel quando ele estava dentro da viatura. Depois, atirou contra o carro simulando que o veículo havia sofrido um atentado.