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Sexta - 17 de Fevereiro de 2006 às 13:34

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O Projeto Ecobarrareira que está em funcionamento na cidade do Rio de Janeiro poderá ser implantado em Várzea Grande. Ao menos essa é a expectativa deputado estadual Sérgio Ricardo, autor do projeto, que já foi apresentado ao prefeito Murilo Domingos, mas que ainda não se manifestou se irá adota-lo ou não em sua administração. De acordo com o parlamentar o Ecobarreira visa combater a degradação do Rio Cuiabá, ameaçado pelo grande quantidade de lixo, que deságua diariamente.

O projeto consiste na implantação de barreiras (estruturas de contenção), 10 metros antes da desembocadura dos córregos. Em Cuiabá são 20 córregos que deságuam no Rio Cuiabá e seis córregos, do lado de Várzea Grande. As contenções visam interromper a vazão de esgotos 'in natura', lixos sólidos e outros dejetos físicos, diretamente no rio que dá nome a Capital, na Baia Chacororé e Siá Mariana, que chegam até o Pantanal Mato-grossense, onde o lixo ameaça a biosfera.

O projeto Ecobarreira foi apresentado ao deputado recentemente durante visita ao Rio de Janeiro. Na ocasião ele conheceu outros projetos ambientais da Superintendência de Rios e Lagos/RJ e aproveitou para visitar o sistema de despoluição do Rio Meriti "Ecobarreira", um dos principais canais que liga a Baixada Fluminense à Baia da Guanabara.

"O projeto é de suma importância, não apenas para a preservação do Rio Cuiabá, mas para sobrevivência de toda a população da Baixada Cuiabana. É necessário manter o equilíbrio natural do Pantanal mato-grossense, porque o Rio Cuiabá é um dos seus mais importantes formadores".

De acordo com Sérgio Ricardo o projeto já foi apresentado ao prefeito de Cuiabá Wilson Santos. O deputado diz que o prefeito manifestou interesse em implantar o sistema de despoluição na Capital. "A intenção é lançar o sistema nas comemorações de aniversário da Capital, no dia 08 de abril", revela.

Ricardo diz ainda que em Cuiabá, inicialmente, o Projeto Ecobarreira será implantado nos córregos Gambá e Barbado e, posteriormente, nos outros 18 córregos que desembocam no Rio Cuiabá e que se encontram todos mapeados. "Iremos coletar todo o lixo antes deles serem atirados no Rio Cuiabá", frisa. Para ele o principal objetivo é melhorar a qualidade das águas do Rio Cuiabá, e progressivamente a vida aquática e fauna ictiológica (peixes).





Fonte: Correio Várzea-Grandense

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