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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Segunda - 13 de Fevereiro de 2006 às 15:30

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Amparado pela redução de 41% na taxa de desmatamento ilegal em Mato Grosso, anunciada semana passada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o secretário de Meio Ambiente (Sema), Marcos Machado, usou a solenidade de premiação do Instituto Ambiental Biosfera, no Rio de Janeiro, para defender o Governo Blairo Maggi de críticas feitas pela imprensa internacional pelo desmatamento na região Amazônica.

“Em Mato Grosso o meio ambiente é tratado como prioridade de governo. O estado é campeão nacional na produção de grãos, mas possui hoje uma legislação ambiental moderna, que garante o desenvolvimento sustentável. A imagem que tentam criar do governador como o grande responsável pelo desmatamento na Amazônia é injusta. As críticas feitas pela imprensa internacional são infundadas e levianas”, disse o secretário.

Marcos Machado recebeu o prêmio de Destaque Nacional em meio ambiente, pelo trabalho desenvolvido pela Sema em Mato Grosso no controle do desmatamento ilegal e redução das queimadas no estado. Ao ser premiado, Marcos Machado falou para uma seleta platéia formada por ambientalistas, secretários estaduais de meio ambiente, prefeitos das principais cidades brasileiras e personalidades da política nacional, como a deputada federal pelo Rio de Janeiro, Denise Frossard e os senadores Amir Lando e Bernardo Cabral, ex-ministro da Justiça.

Marcos Machado fez parte da formação da mesa de honra durante a solenidade de premiação realizada no hotel Windsor na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na última sexta-feira (10/02). De Mato Grosso, além do secretário de Meio Ambiente, foram premiados a secretária de Desenvolvimento do Turismo, Yeda Marli, o deputado estadual Sérgio Ricardo e os prefeitos de Sorriso, Dilceu Rossato, de Alto Araguaia, Maia Neto, e de Jaciara, Max Russi.

Entre os ambientalistas repercutiu positivamente a notícia divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, indicando uma redução de 41% no índice de desmatamento ilegal em Mato Grosso em 2005. O estado não só reduziu a área desmatada, como deixou a primeira posição do ranking nacional de desmatamento. “Mato Grosso caiu da primeira para a terceira posição”, disse Marcos Machado.

Em 2005, Mato Grosso também deixou a primeira posição no número de queimadas. Durante o período de proibição – entre 15 de julho a 30 de setembro –, o número de focos de calor foi reduzido em 34%. O estado caiu para a segunda posição.

Para Marcos Machado, uma série de fatores contribuíram para os resultados conquistados pelo estado, entre eles a crise no agronegócio, a conscientização dos produtores e o reforço na fiscalização feito pela Sema. “Em apenas sete meses de trabalho conseguimos números importantes e, com certeza, a imagem de Mato Grosso na questão ambiental hoje é outra”, afirmou.




Fonte: Da Assessoria

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