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Exumação do corpo de Leopoldino é adiada e surge possibilidade de fato novo
A forte chuva e a suspeita de que exista uma ossada enterrada na mesma cova que o juiz Leopoldino Alves do Amaral, no cemitério de Poconé, fizeram com que a Coordenadoria de Medicina Legal abortasse o procedimento de exumação para retirada de material (dentes ou partes do fêmur) que possibilitará a realização de um novo exame de DNA. Uma nova data para o recolhimento do material não foi definida.
O juiz foi enterrado em uma área cedida pela prefeitura de Poconé, e segundo o atual coveiro do cemitério, uma ossada foi colocada dentro de um saco plástico e deixada nos fundos da cova onde, posteriormente, se colocou o caixão do magistrado. O temor dos peritos e legistas é de que no momento da abertura da lápide possa haver contaminação dos restos mortais do juiz com a ossada, o que impossibilitaria o exame.
A exumação foi determinada pela Justiça Estadual após um novo depoimento da ex-escrevente Beatriz Árias Paniágua, na semana passada, levantando suspeitas de que o juiz estaria vivo e morando na Argentina. Amaral foi dado como morto em 1999, após a realização de dois exames de DNA. O jazigo de Amaral foi aberto por peritos criminais que foram enfáticos ao afirmar que não houve violação da sepultura. O engenheiro civil, Rubens Okada, que integra a equipe de Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), frisou que "não houve substituição de nenhum dos azulejos usados na construção do sepulcro. Pela análise também do rejunte dos azulejos percebe-se que foram colocados há muito tempo".
A partir das declarações de Beatriz se cogitou a hipótese de que o corpo do magistrado poderia ter sido trocado. Sem corpo não existe crime, o que livraria de um julgamento o empresário Josino Guimarães, denunciado como mentor do crime. Mais de dez pessoas, entre peritos criminais, legistas e policiais civis, chefiados pelo delegado Luciano Inácio da Silva, permaneceram por pelo menos duas horas no cemitério da cidade. A equipe quebrou uma parte do sepulcro e constatou que o caixão está enterrado embaixo de uma tampa de concreto.
O juiz foi enterrado em uma área cedida pela prefeitura de Poconé, e segundo o atual coveiro do cemitério, uma ossada foi colocada dentro de um saco plástico e deixada nos fundos da cova onde, posteriormente, se colocou o caixão do magistrado. O temor dos peritos e legistas é de que no momento da abertura da lápide possa haver contaminação dos restos mortais do juiz com a ossada, o que impossibilitaria o exame.
A exumação foi determinada pela Justiça Estadual após um novo depoimento da ex-escrevente Beatriz Árias Paniágua, na semana passada, levantando suspeitas de que o juiz estaria vivo e morando na Argentina. Amaral foi dado como morto em 1999, após a realização de dois exames de DNA. O jazigo de Amaral foi aberto por peritos criminais que foram enfáticos ao afirmar que não houve violação da sepultura. O engenheiro civil, Rubens Okada, que integra a equipe de Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), frisou que "não houve substituição de nenhum dos azulejos usados na construção do sepulcro. Pela análise também do rejunte dos azulejos percebe-se que foram colocados há muito tempo".
A partir das declarações de Beatriz se cogitou a hipótese de que o corpo do magistrado poderia ter sido trocado. Sem corpo não existe crime, o que livraria de um julgamento o empresário Josino Guimarães, denunciado como mentor do crime. Mais de dez pessoas, entre peritos criminais, legistas e policiais civis, chefiados pelo delegado Luciano Inácio da Silva, permaneceram por pelo menos duas horas no cemitério da cidade. A equipe quebrou uma parte do sepulcro e constatou que o caixão está enterrado embaixo de uma tampa de concreto.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319267/visualizar/
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