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Sexta - 10 de Fevereiro de 2006 às 08:07

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Leopoldo Augusto Gattass do Amaral, de 34 anos, filho do juiz, foi a primeira pessoa a fazer o reconhecimento oficial do corpo de Leopoldino Marques do Amaral, ainda em Concepción, no Paraguai. Ontem pela manhã ele esteve no cemitério Francisco de Assis, em Poconé, onde o pai está enterrado.

“Esta versão é absurda. Fui o primeiro a fazer o reconhecimento oficial. Vi que era o meu pai pelo rosto, que não estava tão desfigurado. Também pelos pés”, disse. “Eu me lembro perfeitamente dos pés dele, da unha encravada e do ácido úrico. Quando éramos criança, ele tinha a mania de nos beliscar com os pés”.

Leopoldo afirmou que, se alguém ainda duvida de sua palavra, os exames posteriores a ratificaram. “Fizeram dois exames de DNA e um da arcada dentária, com o doutor (Célio) Spadácio”, afirmou. Spadácio era o legista que atuou no caso à época. Segundo Leopoldo, para se fazer os exames de DNA, enviados a um laboratório de Campinas (SP), foram colhidos material de quatro filhos, da ex-esposa, da mãe e de três irmãos do juiz. “Tenho o laudo. E é o original, não é cópia”. Do corpo do magistrado, os legistas na época colheram material de sete dentes e do fêmur.

O filho do magistrado contou que esteve no cemitério também para protestar contra uma possível exumação. Segundo o rapaz, a família está se sentindo ofendida com o fato de sequer ter sido notificada oficialmente da decisão.

Sobre o novo depoimento de Beatriz Árias, e a conseqüente decisão de se exumar o cadáver, Leopoldo afirmou que não entende como a Justiça dá credibilidade à ex-escrevente, que foi condenada a 12 anos de cadeia pelo homicídio. “Ela demonstrou, mais de uma vez, um desprezo pela Justiça. Contou diversas versões. Vocês (imprensa) mesmo sabem quantas vezes ela mudou o depoimento”, afirmou.





Fonte: Diário de Cuiabá

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