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Cidades/Geral
Quarta - 08 de Fevereiro de 2006 às 09:49

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Professores, merendeiras, bancários, rodoviários, técnicos em processamento de dados, entre outros, participaram do curso “Concepção, Estrutura e Prática Sindical”, realizado nos dias seis e sete de fevereiro. Por iniciativa da sub-sede de Várzea Grande do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), o curso foi organizado pela secretaria de Formação Sindical da CUT MT, e ministrado pela Escola Centro-Oeste de Formação Sindical da CUT (ECO-CUT), no auditório da Escola Couto Magalhães, em Várzea Grande.

Segundo Cida Cortez, vice-presidente do Sintep/MT, o objetivo é preparar os trabalhadores para que ocupem os espaços de luta pelos seus direitos. “É preciso que o trabalhador saiba qual é o seu papel, o do sindicato, e como se defender e onde buscar apoio quando seus direitos são tolhidos”, afirmou.

Assédio moral, como fazer análise de conjuntura, história da organização da sociedade, organização dos trabalhadores no Brasil e no mundo, e concepção do movimento sindical foram alguns dos temas apresentados e discutidos durante o curso.

De acordo com Sueli Veiga Melo, coordenadora geral da ECO-CUT , os trabalhadores aprendem a fazer uma reflexão do que acontece a sua volta, no Brasil e no mundo, para saber quais devem ser suas ações. Para Sueli, outro aprendizado importante é saber que há vários modos de fazer sindicalismo, sobretudo o sindicalismo cutista, baseado na visão da classe trabalhadora. Ela explica que o sindicalismo cutista também é de massa, quanto maior o número de trabalhadores melhor, democrático, com filiados de várias orientações políticas e religiosas, com liberdade e autonomia. “Todos têm oportunidade de falar, de expressar suas idéias e devem se organizar da forma como os trabalhadores acham que deve ser, sem a interferência dos patrões”, pontua.

Para Weliton L. Sousa, professor de Língua Portuguesa, a formação sindical é importante porque os trabalhadores desconhecem seus direitos. “Infelizmente nossa categoria, até pela correria, não liga por seus direitos e acaba aceitando as imposições do patrão, no nosso caso o governo do Estado. Weliton conta que na escola onde trabalha, EE Maria Leite Marcoski, há 60 profissionais, mas apenas dois sindicalizados. “Muitos têm medo de ser perseguidos por serem filiados”, afirmou.

Entre os palestrantes estavam Ari Castro, assessor de formação da CUT DF; Jeová Simões, educador do Instituto Ação e Cidadania de MS; e Reinaldo Cruz, educador do Instituto Nacional de Saúde do trabalhador da CUT nacional.




Fonte: Pau e Prosa

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