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Segunda - 30 de Janeiro de 2006 às 10:32

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Dos 141 municípios, apenas Água Boa, Lucas do Rio Verde, Pontal do Araguaia, Ribeirãozinho, Santa Cruz do Xingu, Santa Rita do Trivelato e Sapezal (5% do total) possuem alto Índice de Desenvolvimento Infantil (IDI). O dado faz parte dos relatórios Situação Mundial da Infância e Situação da Infância Brasileira, que foram divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O documento divulgado pela agência ligada à ONU pode servir como um instrumento auxiliar no monitoramento e formulação de políticas públicas para a primeira infância, período em que se desenvolve grande parte das capacidades de aprendizagem e de interação do ser humano com o meio que o cerca.

O IDI abrange os primeiros seis anos de vida da criança e leva em conta a escolaridade dos pais, o acesso das mães ao pré-natal, as taxas de imunização e de acesso à pré-escola para crianças de 4 a 6 anos. Entre 1999 e 2004, o IDI brasileiro elaborado pelo Unicef subiu de 0,61 para 0,67 (na valoração, quanto mais perto de 1, melhores as condições de vida das crianças).

Nesse período, de acordo com o estudo, Lucas do Rio Verde passou de 2.241 para 3.142 crianças de até seis anos e as melhoras nos porcentuais de gestantes com mais de seis consultas pré-natais (de 52,75% para 76,24%) e de crianças matriculadas na pré-escola (de 66,37% para 90,29%) foram determinantes para que o IDI subisse de 0,743 para 0,832, ficando atrás apenas dos de Pontal do Araguaia (0,869), Santa Rita do Trivelato (0,853) e Ribeirãozinho (0,842).

No entanto, dos sete municípios com alto IDI, Lucas do Rio Verde é o que continua tendo o maior número de crianças na faixa etária em questão: Pontal do Araguaia passou de 444 para 535, Santa Rita do Trivelato não possui dados de 1999, mas o relatório aponta a existência de 188 crianças de até 6 anos em 2004, Ribeirãozinho passou de 208 para 261, Sapezal de 528 para 1.324, Santa Cruz do Xingu, que também não possui registro de 1999, teve 146 crianças apontadas no relatório e Água Boa, que tinha 2.325 registros em 1999, caiu para 2.170 crianças no último levantamento.

Ainda de acordo com o estudo do órgão mundial, o país avançou bastante nos cuidados com a infância e agora Alagoas é o único estado que permanece com baixo IDI – Acre, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará e Piauí deixaram essa condição e passaram a ter índice considerado médio.

Na verdade, com o apoio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o relatório traça um quadro que permitirá ao Brasil redirecionar seus recursos e vontade política para atingir os compromissos assumidos na Declaração do Milênio firmada em 2000. A carta de princípios originou os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que deverão ser alcançados até 2015 pelos 191 países-membros das Nações Unidas signatários do documento.





Fonte: AMM

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