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Saúde
Sábado - 30 de Novembro de 2013 às 20:16
Por: Mariana Palma

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Arquivo pessoal/Iris Viviane de Barros S
A paulista Iris Viviane de Barros Silva Santos, de Diadema, sempre teve problemas com peso e, para emagrecer, tentou várias dietas malucas e diversos remédios – todas as tentativas, porém, foram em vão.


 
Para piorar, aos 35 anos de idade, ela acabou desenvolvendo depressão e se afastou do trabalho. “Fiquei 20 dias sem levantar da cama. Perdi 10 kg em um mês com o remédio, mas engordei de novo quando parei”, conta a dona de casa, hoje com 38 anos.


 
Ela resolveu, então, procurar um tratamento com um psiquiatra, que proibiu os remédios para emagrecer – mas não demoraram para outros problemas de saúde começarem a aparecer. “Tive hérnia de hiato e o médico disse que eu teria que operar se não emagrecesse. Como eu não queria fazer cirurgia, decidi tomar uma iniciativa”, lembra Iris, que na época estava com 82 kg, peso que a colocava no quadro de obesidade por causa de sua altura, 1.60m.


 
Em junho deste ano, Iris começou a fazer mudanças em sua alimentação de acordo com as dicas que ouvia com o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar. “Ele sempre dizia que podia comer de tudo, mas sem excessos, e que tinha que evitar as coisas mais calóricas o tempo todo”, lembra.


 
Acostumada a comer fast food, pizza e fritura toda semana, a dona de casa começou a comprar produtos integrais, verduras, legumes, leite desnatado e adoçante. “Como eu só comia besteira, foi uma mudança grande no começo. Achei que seria mais difícil do que foi, mas como eu comia a cada 3 horas e o que eu queria dentro do permitido, não passei fome”, avalia.


 
Para auxiliar na perda de peso, Iris procurou uma academia – mas no começo, ela teve que convencer o marido de que não ia desistir. “Ele já havia pagado vários planos e eu nunca ia. Então ele disse que pagaria um mês só para ver como seria e eu fui todos os dias desse mês”, conta, orgulhosa.


 
Convencido, o marido resolveu renovar o plano para mais 6 meses e desde então, a dona de casa não deixou de ir um dia. “Eu era sedentária e estranhei nos primeiros dias. Mas comecei a ir de segunda a sexta-feira, sempre fazendo mais exercícios aeróbicos”, lembra. A paulista começou a gostar de se exercitar, principalmente nas aulas de spinning e jump, e para ajudar, ganhou uma bicicleta do marido.



“Agora pedalamos juntos. Além disso, ele passou a comer o que eu como e me incentivou muito”, diz.
Cerca de 5 meses depois, ela saiu do quadro de obesidade e chegou aos 64 kg, peso adequado para sua altura. “Perdi 18 kg e não imaginava que teria um resultado tão rápido. Não comecei com a expectativa de emagrecer logo, mas as pessoas começaram a comentar e eu continuei”, lembra.
Ainda tenho vontade, mas acho que não vale a pena comer o tanto que eu comia e perder todo o esforço que eu já fiz."


 
Iris Viviane de Barros Silva Santos


 
Atualmente, Iris garante que aprendeu a reeducar sua alimentação e a adquirir consciência do que come. “Ainda tenho vontade, mas acho que não vale a pena comer o tanto que eu comia e perder todo o esforço que eu já fiz”, acredita.


 
Com 18 kg a menos na balança, ela mudou também o manequim de roupa e começou a se sentir cada vez mais bonita. “Estou satisfeita e muito determinada”, afirma. No entanto, mesmo com todos os benefícios, a luta continua e ela ainda quer perder mais 2 kg. “Perder todo esse peso foi uma vitória e o que vier é lucro. Vou continuar mantendo e me cuidando”, conclui.





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