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Cidades/Geral
Segunda - 09 de Janeiro de 2006 às 15:45

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A vida de piloto agrícola tem sido de um constante sobe e desce, literalmente. Silvio Pilau, gaucho de Giruá faz em média 20 pousos e decolagens por dia no Mato Grosso, pulverizando em média 60 hectares de fungicida a cada vôo, com equipamento Ipanema. Mais de 1.000 hectares tratados ao dia, com grande responsabilidade de proteger o investimento anual, que se decide quase que diariamente com um bom controle sanitário.

As chuvas constantes, quase que regulares em torno das 13h, com precipitações entre 15 e até 50 mm trazem o benefício da água necessária ao grão e o estímulo da umidade e calor condições ideais para proliferação da indesejável ferrugem asiática. Impact, Priori Extra e eventualmente Folicur são os produtos mais utilizados na região pelo piloto, que tem definições bem claras ao longo da grande experiência empresarial com diversos equipamentos. Umidade e frio indesejáveis favorecem o fungo. Alguns fatores são limitantes para o controle e vôo. Temperatura superior a 30 ºC, ventos acima de 13 km/h e umidade relativa do ar abaixo de 55.

Um ano duro em custos para os agricultores da região, pois as aplicações feitas próximas do Natal estão requerendo um novo tratamento que é realizado em média 14 dias após o anterior. Mais um custo para quem começou muito cedo combatendo na soja a lagarta do algodão. Outra surpresa inesperada foi no cedo com os percevejos marrons. A espectativa é de boa produtividade com as chuvas e de ajuste de preços através da correção cambial para compensar os investimentos sanitários de até 2 sacas de soja por tratamento. Espectativa dura com a entrada incontrolável de dólares delapidando a economia brasileira com o mais alto juro pago no mundo, tão atrativo quanto soja jovem a percevejo adulto.





Fonte: Assesoria

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