Novo presidente quer adiar a estreia do Sinop no mato-grossense

O presidente eleito do Sinop Futebol Clube, Marcos Carrasco Júnior, disse, esta tarde, ao Só Notícias, que está tentando solicitar da Federação Mato-grossense de Futebo,, o adiamento da estreia do Galo do Norte, marcada para o dia 20 do mês que vem. Ele quer ter mais tempo para montar a equipe. Carrasco foi eleito sexta-feira passada e sucede Eder Ferreira. "Trocamos a diretoria agora, tivemos uma fatalidade de um ex-jogador que mexeu com toda a diretoria (morte de Marcelinho Boiadeiro) e mais o recesso da federação. Vamos tentar, nesta semana, encerrar esses problemas de documentação e de solicitação para podermos, enfim, contratar quem está a disposição", disse.

Carrasco informou ainda, que há pelo menos três nomes para técnico do clube. "Além do João Caruso (campeão da segundona pelo Sinop), que também há um interesse para que ele continue, estudamos mais dois nomes. Um deles, é de um treinador que atua no Paraná e já teve passagens por vários clubes nacionais e pela China", disse, sem mencionar nomes. "Mas só vamos divulgar quando tivermos um ok da federação, para repassar a informação correta", completou. O terceiro nome seria de um ex-treinador.

"Vamos analisar todas as contratações considerando a questão financeira do clube, para não termos prejuízo lá na frente", disse, ao explicar alguns critérios para contratar jogadores e que vai analisar os pedidos do treinador. "É uma nova história para Sinop, um compromisso muito grande. Esse compromisso será resgatado de novo, a dignidade do clube, a transparência, todo mundo sabe que o Sinop está praticamente há uma década em débitos e mais débitos e, nós colocamos uma equipe totalmente técnica, vamos cuidar de toda a parte de documentos, juntamente com o conselho e mostrar para a sociedade. Enfim, resgatar o que realmente Sinop precisa, que é o amor à camisa, as pessoas precisam voltar a terem amor pelo Sinop Futebol Clube", disse.

Está sendo feito levantamento dos débitos do Sinop, das diretorias anteriores, e Carrasco prevê que ficaram próximos dos R$ 400 mil.