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Cidades/Geral
Sexta - 16 de Dezembro de 2005 às 22:27

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Não houve acordo entre a Comissão Eleitoral e a Chapa 2 eleita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), que participaram hoje de manhã de uma audiência conciliadora no Tribunal Regional do Trabalho (TRT/MT). Uma nova reunião foi agendada pela Justiça para o dia 02 de fevereiro, quando deverá sair um resultado final sobre a eleição realizada no dia 26 de outubro.

O motivo do desentendimento é a suspeita de manobra política no resultado da votação, para privilegiar a Chapa 1, derrotada nas urnas. Os atuais dirigentes fazem questão de manter o resultado e descartam a hipótese de uma nova eleição. “Seria um desrespeito com as nossas bases e com a própria categoria”, afirma o presidente eleito, Carlos Alberto de Almeida.

Ele explica que solicitou, durante a apuração, a impugnação de sete urnas. “Impugnamos as do interior do Estado que não enviaram, por fax, o resultado parcial da votação, tão logo foi encerrada a seção. Foi uma atitude preventiva”. O fato se baseou no artigo 13 do regimento eleitoral do sindicato. O documento apregoa que as mesas coletoras de votos no encerramento da votação passam a ser mesas apuradoras. O resultado é remetido para a comissão eleitoral, que por sua vez faz uma recontagem. Muitas urnas no interior e na Capital não passaram pelo processo que pretende evitar erros e/ou fraudes.

“Pelo mapa da votação existiam 35 urnas, mas só foram recontadas 26. Também houve irregularidades em urnas de Cuiabá”. Para Almeida, a democracia foi ameaçada uma vez que a presidente da comissão eleitoral apóia claramente a Chapa 1, da situação. “Manobra política é uma velha tática dos dirigentes do sindicato que se acham donos do sindicato”.




Fonte: Pau e Prosa

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