Tec Mac usava laranja para ‘esquentar’ contrabando

De acordo com os delegados Luis Adalberto Philippen e Alexandre Custódio Neto, da delegacia de repressão a crimes fazendários da PF, o grupo Tec Mac utilizava um esquema com uma empresa de fachada no Paraná para esquentar equipamentos de informática contrabandeados do Paraguai.

As informações foram divulgadas em uma entrevista coletiva concedida pelos delegados para falar dos resultados da operação Breakdown, que resultou na prisão de 11 pessoas – entre elas, os dois donos da Tec Mac, Marcio Irala de Lima e Lademir Zanela – e na apreensão de mercadorias nas lojas do grupo.

Segundo a PF, equipamentos de informática eram adquiridos em Salto Del Guairá, cidade paraguaia que faz fronteira com Mundo Novo, e de lá seguiam para Palotina, no Paraná, onde uma empresa de fachada emitia notas frias para despachar a mercadoria para as lojas do grupo em Campo Grande, três Lagoas e Cuiabá.

A PF não tem uma estimativa de quanto imposto foi sonegado com o esquema, mas informou que a operação funcionava desde 2001.