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Quinta - 01 de Dezembro de 2005 às 09:29

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Em sessão pública nesta quarta-feira (30.11), a Agência de Regulação de Serviços Públicos e a Companhia Mato-grossense de Gás (MTGás) definiram o valor de R$ 1,35 para o metro cúbico do gás natural veicular (GNV).

Sob o preço incidem o custo de aquisição do gás natural vindo da Bolívia, impostos federais, a alíquota de 12% do ICMS e margem de lucro de revenda dos postos.

O Gás Natural Veicular (GNV) em Mato Grosso chega ao consumidor final na forma comprimida, sem rede de tubulação física.

Com o uso da mesma tecnologia, ou seja, de gás comprimido, o Rio Grande do Sul comercializa o metro cúbico a R$ 1,61. Na troca da gasolina pelo GNV, o usuário economiza cerca de 60%.

O presidente da MTGás, José Carlos Pagot, disse que na sexta-feira usuários poderão abastecer com o novo combustível no Posto Vip, na Avenida Miguel Sutil. Cerca de 350 carros já foram convertidos para uso do gás natural em Cuiabá, a maioria taxistas. Quatro postos têm a previsão de vender o combustível até março.

Em 30 de janeiro, o Posto Ganso vai passar a vender GNV no Cristo Rei, ao lado do Sesi, em Várzea Grande. Em março, outros dois postos começam a comercializar o combustível. Um no cruzamento da Av. General Mello com a Av. Miguel Sutil (Posto Santa Elisa) e outro na Fernando Corrêa, da bandeira Ipiranga. Outro posto, no Zero Km, completa os postos a ofertar o produto.

“Vencemos mais uma etapa, com a MTGás buscando um preço competitivo para o gás natural veicular. Tivemos percalços, como a greve da Bolívia, mas de forma transparente, ousada, como todas as ações do Governo Blairo Maggi, cumprimos essa missão”, comemorou.

A demanda, afirma, vai definir os investimentos no setor. De acordo com Pagot, a MTGás trabalha com a missão de estimular empreendimentos com segurança no segmento.

“Estamos orientando empresários, postos de combustíveis e o próprio sindicato para que façam o investimento de acordo com a demanda. Ou de acordo com o número de carros convertidos”, recomenda. José Carlos Pagot cita que em São Paulo houve excesso de postos e isso prejudicou o desenvolvimento do setor. “Houve caso em que na mesma quadra existiam três ou quatro postos lá”, argumentou.

A presidente da Ager, Márcia Vandoni, diz que junto com o Governo do Estado e a MTGás, a instituição é parceira na orientação de empresários, usuários e toda a cadeia do segmento para que seja regulado para o bem coletivo.

“Os postos só podem começar a vender o gás natural veicular a partir da definição e homologação da tarifa. Os postos devem aferir suas bombas de consumo com o Inmetro para iniciar a comercializar o gás natural”, avisou a presidente Márcia Vandoni.




Fonte: Diário de Cuiabá

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