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Cidades/Geral
Terça - 29 de Novembro de 2005 às 08:31

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A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB), Betsey de Miranda, disse que as condições do setor de triagem, a chamada “cela do seguro” da Penitenciária do Pascoal Ramos, em Cuiabá, onde iniciou uma rebelião de detentos, “são desumanas”. Ele adiantou que tão logo se encerre a rebelião e transferência dos presos daquele lugar, vai pedir que a ala seja desativada. A advogada integra o Grupo de Gerenciamento de Crises.

Betsey, considerada uma das principais negociadoras nas rebeliões e motins de presos, informou que já havia alertado as autoridades da área da Justiça e Segurança Pública quanto aos problemas verificados na “cela seguro”. Porém, nenhuma providência foi tomada . "Não há mínimas condições de continuarem ali. Na cela não cabem 29 pessoas" – explicou a advogada. Um dos problemas é quanto ao banho de sol. "Isso provoca problemas na pele.

Na rebelião iniciada na tarde de segunda-feira, uma pessoa foi feita refém. Betsey informou que o Sistema Prisional garantiu que já está estudando uma local para a transferência dos detentos amotinados. Na cela do seguro estão os detentos que correm risco de morte dentro da própria penitenciária. Por isso, estão proibidos de freqüentar outros lugares do prédio.

Além de Betsey, participam da equipe de negociação, coronel Antônio Campos Filho, o superintendente-adujunto do sistema prisional José Carlos de Freitas e coronel Ribeiro Filho.





Fonte: 24 Horas News

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