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Cidades/Geral
Sexta - 25 de Novembro de 2005 às 13:43
Por: Amanda Freitas

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Cerca de mil casais de Cuiabá e Várzea Grande, que ainda não oficializaram a união, estão ansiosos e aguardam pela realização do maior casamento comunitário, oferecido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec) e demais parceiros. O evento está marcado para o dia 11 de dezembro, a partir das 9h, no ginásio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

De acordo com o superintendente de Promoção à Cidadania da Setec, Carlos Roberto, o casamento comunitário é uma ação exclusivamente destinada às pessoas que não têm condições de arcar com os custos de uma cerimônia, tanto no civil como no religioso. “Esta é uma oportunidade para os casais que não tem condições de pagar pelo serviço, mas desejam legalizar a situação”, explicou.

Segundo a juíza de Paz e Casamentos, Vera Fernandes Alencastro, um casamento custa hoje no cartório R$ 167, preço tabelado estipulado pelo Tribunal de Justiça. “Isso justifica a realização dos tradicionais casamentos comunitários e nossa participação neste tipo de ação social. Para nós juízes, é muito importante legalizarmos a situação daqueles que não tem dinheiro para pagar por um casamento”, destacou.

Os casais foram selecionados pelos parceiros da Maçonaria, Lions, Rotary, igrejas e líderes comunitários. Um dos critérios da escolha é a faixa salarial do cônjuge.

Para Ismael José Cardoso, 29 anos, esta é a oportunidade que esperava para oficializar sua união com a namorada. “Estamos juntos há um ano e o casamento já estava em nossos planos. Para isso, já tínhamos pesquisado preços e sabíamos que seria preciso economizar muito para realizar este sonho. A ação comunitária veio em boa hora. O dinheiro que iríamos gastar para pagar pelo casamento civil, agora pagará uma pequena comemoração entre os amigos e a família”, disse emocionado.

Leandro Lima de Jesus, 22 anos, já mora com sua companheira há dois anos e se consideram casados mesmo sem a oficialização do matrimônio. “Só não casamos perante o juiz e a igreja porque não temos dinheiro para arcar com o custo de tudo isso. Mesmo assim, essa sempre foi uma vontade dos dois. Sabemos da importância de legalizar essa situação. Ainda bem que existem ações como esta, que ajuda quem realmente precisa”, disse.

O casamento será realizado através de uma cerimônia ecumênica, que contará com representantes das igrejas católica e evangélica. O local contará ainda com uma decoração especial do decorador e design floral, Sandro Vilar.

Estamos todos envolvidos em mais esta ação que reúne Setec, Fundação de Promoção Social (Prosol), Defensoria Pública, Tabelionatos civis de Cuiabá e Várzea Grande e Corregedoria de Justiça, além de demais parcerias. Essa é a forma que encontramos de beneficiar as pessoas que tem o desejo de oficializar uma união, mas são impedidos pela falta de recursos”, destacou a presidente da Prosol, Márcia Gebara.

O público estimado para a cerimônia é de oito mil pessoas.

MUNICÍPIOS – Este ano o Estado já oficializou a união de 292 casais, sendo 132 em Cuiabá, 60 em Várzea Grande, 60 em Poxoréu e 100 em Rondonópolis. E no dia 10 de dezembro, está previsto a realização de um casamento comunitário para 112 casais do Município de Tangará da Serra (239 km a médio-norte de Cuiabá).





Fonte: Assessoria/Setec-MT

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