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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 25 de Novembro de 2005 às 07:51

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Cuiabá ocupa a 30ª posição no ranking da violência entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. Elaborado com base nos dados do Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, o ranking foi divulgado ontem à tarde. O resultado mostra que Cuiabá tem melhorado sua posição. Em 2000, era a 21ª mais violenta.

O cálculo é feito com os números de mortes por suicídio, por homicídio, por armas de fogo com intenção indeterminada e aquelas ligadas ao trânsito. Segundo informações do Ministério, as 100 cidades com mais de 100 mil habitantes respondem por um terço dos óbitos ocorridos de forma violenta no país.

Os dez primeiros listados são os seguintes: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Brasília, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Serra e Foz do Iguaçu.

Vale observar que os índices de violência têm caído, saindo de 45 mil mortes em 2002 para 41 mil em 2004. As taxas por 100 mil habitantes baixaram de 69,9 em 2002 para 62 em 2004. O estudo por si só não serve para elencar ou explicar as causas da violência, pois trabalha apenas com números brutos.

O mapa serve então para que o governo federal e os poderes estadual e municipal possam utilizar o estudo para a criação de políticas adequadas às situações de risco de cada localidade, seguindo uma das principais diretrizes do governo federal e gestão compartilhada.

Um exemplo é a discussão do Plano Nacional de Prevenção da Violência, que está em debate desde 2004 e já tem iniciativas em curso. O Ministério da Saúde empenhou R$ 3,5 milhões para a formação da Rede Nacional de Prevenção à Violência, formada por universidades, secretarias estaduais e municipais de saúde e organizações da sociedade civil. O papel delas é realizar ações locais ou estudos que contribuam para a diminuir esses índices e ainda dinamizar a rede em âmbito nacional na perspectiva de prevenção da violência.

O Ministério da Saúde deve contribuir na construção e articulação de políticas públicas que abordem uma cultura da não violência e promover a saúde para as pessoas que vivem em situação de violência. Os eixos propostos no plano são referentes a agressões e homicídios, acidentes de trânsito, suicídios e tentativas, violência intra-familiar e doméstica, exploração sexual comercial de crianças e adolescentes, e a violência institucional.

O cálculo do ranking atribui um valor maior para as mortes de homicídios e por armas de fogo (peso 0,4) e peso igual suicídios e mortes de trânsito (peso 0,3). Também faz uma ponderação entre os números brutos (peso 0,4) e as taxas por 100 mil habitantes (peso 0,6).





Fonte: Diário de Cuiabá

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