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Cidades/Geral
Quarta - 23 de Novembro de 2005 às 09:03
Por: José Ribamar Trindade

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Voltar para Mato Grosso é um sonho de João Arcanjo Ribeiro – acusado de chefiar o crime organizado no Estado. Ele diz que por enquanto isso ainda é impossível, mas fala em certeza, convicção e confiança na Justiça para reverter sua situação. Deixa escapar que a estratégia é mesmo ficar no Uruguai, vivendo como cidadão daquele país. Crê nisso e aposta todas as suas fichas nessa possibilidade em função do entrave jurídico legal.

As leis do Uruguai não permitem que presos condenados à revelia em outro país sejam extraditados. Esse detalhe, aliás, foi preponderante para que as autoridades uruguaias “segurassem” o homem acusado de ser criminoso brasileiro. Arcanjo foi condenado a 7 anos por porte ilegal de armas. Em sua casa, na Operação Arca de Noé, a Polícia Federal encontrou um verdadeiro arsenal de armas, inclusive importadas.

Para ter Arcanjo no banco dos réus no Brasil, a Justiça Federal terá que anular a sentença proferida pelo juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara da Justiça Federal, e que, estrategicamente, transitou em julgado. É pena. O maior interessado no assunto, no entanto, evita tratar da questão. Um pouco reticente, diz apenas que vai esperar: “Estou lendo muito, inclusive já entendo um pouco de leis, mas não vou falar de maneira alguma sobre esse assunto. Isso é competência de meus advogados” – observou com firmeza.





Fonte: Monte vidéu

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