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Sábado - 19 de Novembro de 2005 às 10:11
Por: José Ribamar Trindade

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Nos últimos 30 dias a reportagem conversou com vários funcionários da Sanecap, quando constatou um fato que pode ser relevante nas investigações da Polícia. Pelo menos seis pessoas, todas com mais de 30 anos de repartição, foram unânimes em apontar, primeiro o economista Antonio Barros Bueno Junior, conhecido como “Toninho”, funcionário antigo da Sanecap como uma pessoa íntegra.

“Nunca vi nada desse homem. Conheço até a casa dele e posso afirmar sua honestidade. Ele não tem nada na vida, a não ser um apartamento de menos de R$ 70 mil financiado, pouco para um homem que sempre teve um cargo de alto nível e muita responsabilidade”, disse um veterano funcionário que pediu para não ser identificado, que concluiu:”Não cita meu nome não, caso contrário a cúpula vai me perseguir”.

“Tem alguma coisa podre por trás de tudo isso ai, Não sei não, mas está me cheirando mau. Tenho quase certeza que existem outros interesses, por isso trataram de tirar as pessoas que trabalham aqui, principalmente os autuais fornecedores. Amigo, aqui sempre correu muita grana. Nunca via nada de errado, mas sei que tem gente alta por trás disse, e o que é pior, com muito interesse”, disse outro funcionário antigo, que também não quis se identificados.

A reportagem tentou falar com dois diretores, mas não conseguiu. Procurou a empresária Gisuene Aparecida, que mora no bairro Mapim, em Várzea Grande (Grande Cuiabá), mas também não a encontrou.

Gisuene não estava em casa. A reportagem deixou um recado e um cartão com telefone com o filho dela. Só que ela não retornou a ligação, muito menos procurou a reportagem.

O economista Antonio Barros (Toninho), alegou que ainda estava traumatizado e sem condições de falar. Disse apenas que confiava na Justiça e, principalmente nas leis de Deus.

O Aníbal Cardoso se mostrou assustado com a notícia das duas Carteiras de Identidades de Gesuine Aparecida, antes uma pessoa de sua inteira confiança. Apesar do susto, Cardoso não quis entrar em maiores detalhes sobre as atitudes de sua ex-empregada.

Cardoso disse apenas que confiava muito na Justiça, mas ressaltou que também confia nas investigações da Polícia, principalmente agora, com o surgimento dessas duas carteiras de identidades.





Fonte: 24 Horas News

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