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Polícia Brasil
Quarta - 01 de Junho de 2005 às 09:37

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O cobrador de dívidas João Leite, de 34 anos, foi sentenciado a 15 anos e dois meses pela execução do empresário Sávio Brandão, ocorrido em setembro de 2.002.

O julgamento, ocorrido pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, durou cerca de 17 anos, terminando por volta da 1 hora desta madrugada.

Durante o julgamento, ex-cabo da PM Hércules de Araújo Agostinho voltou atrás e negou o envolvimento do cobrador no assassinato.

Como razão para envolver João Leite no depoimento que deu ainda durante o inquérito – em que apontava a participação do cobrador -, Hércules falou de uma intriga e a raiva que sentiu por causa de comentários supostamente feitos por Leite.

No júri, entretanto, decidiu voltar atrás porque achou que o que fez estava errado mas ainda tinha “tempo de corrigir o erro”.

João Leite, que era motorista do sargento José Jesus de Freitas, teria espalhado uma mentira para convidados de um churrasco, dizendo que o ex-cabo e o ex-soldado Célio Alves de Souza iriam matar os irmãos Pereira, conhecida família de policiais de Várzea Grande.

Também teria comentado que Hércules e Célio tinham planos para assassinar o sargento Jesus. Esse fato, segundo o ex-cabo, deixou-o revoltado, a ponto de incriminar Leite na morte de Sávio.

O delegado Luciano Inácio, responsável pelo inquérito que apurou o assassinato de Sávio Brandão, prestou depoimento logo depois de Hércules.





Fonte: Diário de Cuiabá

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