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Morte de líder comunitário do Pará recai sobre grileiros de Mato Grosso
A polícia do Pará suspeita de crime de encomenda no assassinato do ex-presidente da Associação de Moradores do Moju, Raimundo Moraes Pinheiro, que liderava uma comunidade de famílias sem-terra que lutam pela regularização dos lotes há mais de cinco anos. Ele tinha problemas com grileiros em uma área da rodovia Santarém-Cuiabá, no sudoeste do Pará.
Saiu para caçar e apareceu morto na sexta-feira, com um tiro no peito, na altura do km 108 da BR-163. O corpo foi retirado da mata sábado e enterrado domingo, em meio a protestos de familiares e amigos.
Segundo seus familiares, mesmo depois que deixou o comando da entidade, Pinheiro continuou a combater a invasão de terras na região por grileiros e madeireiros. A área onde o lavrador foi assassinado é palco de uma disputa acirrada por grandes extensões de terra. Famílias que há décadas moram na floresta estão sendo expulsas por grupos armados a serviço de madeireiras. Grileiros de Mato Grosso atuam na compra e venda de terras com documentos falsificados em cartórios dentro e fora do Pará.
O asfaltamento e a privatização da BR-163 entre Cuiabá e Santarém, aprovados na semana passada por um decreto presidencial, serão acompanhados de um plano de desenvolvimento regional que se propõe a corrigir três décadas de ocupação desordenada na Região Amazônica. O plano abrange 71 municípios de Mato Grosso, Pará e Amazonas.
Uma das cidades beneficiadas pelo Projeto BR-163 Sustentável é Anapu (PA), onde a freira Dorothy Stang foi assassinada em fevereiro. O crime foi apenas um entre milhares que se sucedem desde 1973, quando a estrada foi aberta na mata.
Saiu para caçar e apareceu morto na sexta-feira, com um tiro no peito, na altura do km 108 da BR-163. O corpo foi retirado da mata sábado e enterrado domingo, em meio a protestos de familiares e amigos.
Segundo seus familiares, mesmo depois que deixou o comando da entidade, Pinheiro continuou a combater a invasão de terras na região por grileiros e madeireiros. A área onde o lavrador foi assassinado é palco de uma disputa acirrada por grandes extensões de terra. Famílias que há décadas moram na floresta estão sendo expulsas por grupos armados a serviço de madeireiras. Grileiros de Mato Grosso atuam na compra e venda de terras com documentos falsificados em cartórios dentro e fora do Pará.
O asfaltamento e a privatização da BR-163 entre Cuiabá e Santarém, aprovados na semana passada por um decreto presidencial, serão acompanhados de um plano de desenvolvimento regional que se propõe a corrigir três décadas de ocupação desordenada na Região Amazônica. O plano abrange 71 municípios de Mato Grosso, Pará e Amazonas.
Uma das cidades beneficiadas pelo Projeto BR-163 Sustentável é Anapu (PA), onde a freira Dorothy Stang foi assassinada em fevereiro. O crime foi apenas um entre milhares que se sucedem desde 1973, quando a estrada foi aberta na mata.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338164/visualizar/
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