Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Domingo - 22 de Maio de 2005 às 14:05

    Imprimir


Há seis anos a dona de casa Josilene Judite, 31, viveu um drama. Morava no Pedregal e perdeu tudo o que tinha na enchente. Não recebeu casa do poder público. Então assumiu, com o marido e a filha, o desafio de erguer a residência própria. E fez isso.

Mas escolheu um lugar proibido por lei, embora diga que não sabia disso. À beira do córrego Barbado, hoje Josilene agradece à Deus o teto que tem. Mas está entre as 14 famílias que vivem em área de risco, ameaçadas de despejo. "Daqui não saio para qualquer lugar", pontua. "O Sucuri é muito longe", diz, se referindo ao conjunto habitacional prometido a flagelados da chuva e aos sem-teto.

O marido da dona de casa Valdirene Adelse de Arruda, 36, como ela mesma diz, "morreu matado". Por ter ficado viúva e sem renda, ela recebe pensão de R$ 260. Divide, há 3 meses, uma casa de tábuas com cinco filhos e um neto, à beira do mesmo córrego. "Morava com minha mãe no Pedregal, mas era muita gente na casa e meu irmão saiu daqui e deixou eu morar, onde fico perto do posto de saúde e da família". "Não vou sair", encerra a conversa. (KW)




Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338436/visualizar/