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Cidades/Geral
Sábado - 21 de Maio de 2005 às 09:22
Por: Patrícia Neves

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O secretário executivo do Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras de Sinop) Américo Pértili, informou que as demissões no setor estão se tornando agravantes. "Temos um levantamento de que 828 trabalhadores perderão seus empregos nos próximos dias. As empresas já deram férias, já esgotaram todos os recursos e afirmaram que não tem outra alternativa senão demitir", garantiu ele.

Essas empresas, segundo o secretário, estão esperando apenas a definição do piso salarial da categoria, que deve ser definida até no final deste mês. Segundo Pértile, esses dados significam que cerca de 3 a 4 mil pessoas ficarão sem fonte de renda.

Segundo o presidente do Sindusmad, Jaldes Langer, a situação é pior para o setor de compensados. "Porque eles praticamente só exportam e a queda do dólar tem um impacto grande nessas indústrias, que são também as que mais empregam dentro do setor madeireiro. Os insumos também estão mais caros. A cola, por exemplo, representa hoje 20% do custo de produção" aponta.

Segundo o presidente do sindicato, existe a possibilidade de as fábricas de compensado pararem de funcionar, mas isso não significa a quebra total, em vista do estoque atual. "O mercado não está bom de modo geral, não só para madeira, mas também para a soja, o arroz e a pecuária", completa.





Fonte: A Gazeta

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