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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Sábado - 15 de Dezembro de 2012 às 17:23

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Depois de confusões que deram até polícia na porta do Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto (Casv) no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, o Consulado Americano lançou ontem um e-mail para receber demandas sobre atraso na entrega de passaportes: entrega@usvisa-info.com. E afirma estar "empenhado em resolver a questão do atraso até 31 de dezembro".

 

 

Viajantes estão há quase dois meses sem receber de volta o passaporte com visto americano, o que culminou em uma série de manifestações na porta do Casv. Agora, o Consulado afirma que dará a cada um uma resposta personalizada por e-mail em até um dia útil - uma das queixas dos "sem passaporte" era a falta de informações sobre onde está e quando vai ser entregue o documento.

 

O atraso na devolução começou em 25 de outubro, quando a Justiça concedeu uma liminar em favor dos Correios proibindo a DHL - empresa contratada pela CSC, que por sua vez presta serviço à Embaixada Americana - de fazer a entrega dos passaportes, alegando que o serviço é monopólio estatal. Com isso, os documentos ficaram acumulados.

 

No fim de novembro, porém, a liminar foi suspensa e a DHL voltou a fazer a entrega dos passaportes. A Embaixada Americana diz que a CSC e DHL já devolveram mais de 47 mil passaportes. Porém, ainda existem 7 mil passaportes para serem entregues em todo o Brasil.

 

A briga judicial entre Correios, CSC e Consulado continua. Os Correios estão recorrendo da suspensão da liminar e reclamam de terem procurado a Embaixada para tomar a frente da entrega, sem sucesso. "Os Correios já oficializaram, por meio de carta, o interesse em retomar o mais rápido possível o serviço de entrega de passaportes aos destinatários. Também foram realizadas oito videoconferências e uma reunião presencial com a CSC", disse, em nota, a estatal. "O envio de passaportes é uma atividade exclusiva dos Correios, conforme a lei."

 

Também em nota, a Embaixada Americana afirmou que trabalha "para retomar o mesmo alto padrão de serviço que oferecíamos antes da liminar dos Correios, para facilitar viagens aos Estados Unidos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.






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