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Quinta - 19 de Maio de 2005 às 18:20
Por: Joanice de Deus

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Profissionais da área médica participam nesta sexta-feira (20.05), a partir das 8 horas da manhã, da 1ª Jornada Internacional de Neurologia, Neurocirurgia e Coluna Vertebral de Mato Grosso”. O evento acontece, que acontece no auditório da Universidade de Cuiabá (Unic), é organizado pelo neurocirurgião de Coluna Vertebral, Nicandro Figueiredo, em conjunto com a Comissão de Formatura (M9) de Medicina da Unic, com apoio da Secretaria de Estado de Saúde (Ses).

O evento terá a presença do professor, dr. Thomas Zdeblick, dos Estados Unidos da América (EUA), que irá abordar os temas “Tratamento de Fraturas de Coluna” e “Degeneração discal lombar: fixação x disco artificial”. Alguns dos temas que também serão abordados são: “Esclerose Múltipla”, “Neuroradiologia”, “Epilepsia na Infância”, “Psiquiatria”, “Traumatismo raqui-medular cervical”, “Enfermagem em neurologia”, “Neuroendoscopia cerebral”, “Clínica da dor para lombalgia”, entre outros.

De acordo com Figueiredo, a 1ª Jornada Internacional será uma oportunidade para troca de experiência e atualização dos profissionais nas áreas de neurociência (neurologia e neurocirurgia) e problemas da coluna. Além de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, ortopedistas, cirurgiões, de Mato Grosso, também estarão presentes profissionais do Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal.

As dores da coluna acometem boa parte da população adulta. Conforme Nicandro, os problemas mais comuns são fraturas e a degeneração (desgastes) do disco lombar. A degeneração do disco lombar acontece com maior incidência a partir dos 40 e 50 anos, sendo que quando não há uma resposta positiva ao tratamento clínico, requer-se a cirurgia.

Nicandro comentou que no dia do acidente ocorrido durante a 16ª Feicovag, onde uma arquibancada caiu ferindo mais de 250 pessoas, ele realizou três cirurgias de fixação de coluna devido a fraturas seguindo as técnicas do professor Thomaz. “É uma cirurgia avançada, que requer equipamentos modernos, o que facilita a recuperação do paciente”, observou.

De acordo com especialistas a presença de paralisia dos membros é quase sempre um evento que ocorre nas primeiras horas, depois do acidente que causa a fratura da coluna. Após um intervalo de tempo surge o quadro neurológico mais definido, que pode ter a presença de paralisia rápida e progressiva, ou paralisia incompleta que evolui para paralisia completa. Esses modos de evolução têm sido considerados como indicações absolutas e urgentes de tratamento cirúrgico, significando que algo está lesando a medula ou a raiz nervosa.

Até o momento, não existe nenhum tratamento cirúrgico capaz de restaurar as funções da medula espinhal que já foi lesada, diretamente em um acidente. O objetivo do tratamento cirúrgico das fraturas da coluna vertebral é o realinhamento do segmento vertebral fraturado, pois, com a restauração da estabilidade da coluna evita-se lesões adicionais em outros órgãos e outros nervos. “Os métodos modernos de fixação vertebral têm possibilitado a mobilização precoce dos pacientes, sem a utilização de gesso externo, o que facilita a reabilitação no período pós-operatório”.





Fonte: Secom - MT

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