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Economia
Quarta - 12 de Dezembro de 2012 às 19:38

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Em novembro, foram ajuizadas 894 ações judiciais de cobrança de taxas de condomínio na cidade de São Paulo. Foto: Andrey Burmakin/Shutterstock

Em novembro, foram ajuizadas 894 ações judiciais de cobrança de taxas de condomínio na cidade de São Paulo (Foto: Andrey Burmakin/Shutterstock)

As administradoras de imóveis ajuizaram 894 ações de cobrança de taxas de condomínio em novembro na cidade de São Paulo, segundo dados do Tribunal de Justiça de São Paulo coletados pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (Aabic). O número é um pouco maior (2,41%) que o do mesmo mês do ano passado (873 ações) e 6,81% superior a outubro. Com isso, de janeiro a novembro a alta acumulada é de 1,82% em comparação ao mesmo período de 2011.

O diretor executivo da associação, José Roberto Graiche, observa que de um mês para outro a variação frequentemente é grande - por exemplo: houve um aumento de 30,52% de fevereiro para março, mas uma queda de 55,34% de março para abril. As comparações entre períodos mais longos, segundo ele, mostram que "a inadimplência está bem controlada".

Graiche diz, ainda, que fatores sazonais afetam a variação no número de ações ajuizadas. Em dezembro, a inadimplência tende a aumentar - "as pessoas preferem gastar com presentes" -, mas o número de ações costuma cair. Isso se deve às férias judiciais nesse mês e, também, em janeiro. Com os processos represados, os números geralmente dão um salto em fevereiro.

Solução extrajudicial

O representante da Aabic diz que as ações ajuizadas não necessariamente se referem a débitos do mês anterior. Na verdade, o mais comum é que se espere o acúmulo de meses não pagos - usualmente, três - para se adotar a via judicial. Isso ocorre por causa dos custos com os quais os condomínios têm de arcar para entrar na justiça contra um condômino.

As despesas levam à busca por soluções extrajudiciais, e Graiche diz que as administradoras se aparelharam para tomar esse tipo de medida. "As empresas adquiriram muita eficiência na cobrança, indo atrás de quem está em débito, e o devedor costuma pagar primeiro quem está no pé dele", conclui Graiche.




Fonte: Terra

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