Mulheres de militares dizem estar dispostas a radicalizar

Em assembléia geral dos soldados, cabos, sargentos e subtenentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, realizada ontem ficou decidido que uma comissão com 18 pessoas vão fazer e entregar uma proposta ao governador Blairo Maggi. A presidente da Associação das Famílias Milicianas da Baixada Cuiabana, Veranei Nogueira Sampaio, já sinalizou que caso não haja aceitação das reivindicações da categoria, as mulheres dos PMs e dos bombeiros vão "radicalizar".

De acordo com a presidente, são várias as reivindicações dos "pracinhas", como são chamados os PMs e bombeiros destas patentes. Entre elas, o escalonamento salarial, ou seja, os soldados que hoje em dia ganham R$ 1 mil passariam a ganhar R$ 1,632. Ainda neste sistema, a cada patente que o oficial subir, seu salário automaticamente aumentaria em 10%. "Somente desta forma é que teremos um valor justo para as pessoas destas patentes".

Outras reclamações são a retirada do auxílio-farda do estatuto da PM. Segundo Veranei, é inadmissível que os oficiais pagem pelo próprio uniforme.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) diz que só vai se manifestar quando receber as reivindicações oficialmente.