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Saúde
Quinta - 28 de Novembro de 2013 às 12:14

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Royal Derby Hospital/BBC
Segundo médicos, John Gilmartin não sofreu nenhum dano irreversível e já se recuperou totalmente
Segundo médicos, John Gilmartin não sofreu nenhum dano irreversível e já se recuperou totalmente
Um britânico que sofreu 17 paradas cardíacas e sobreviveu já se recuperou totalmente do incidente, afirmaram os médicos que o atenderam.


 
John Gilmartin, de 41 anos, de Chaddesden, no leste da Inglaterra, teve o coração reiniciado 11 vezes em direção ao hospital e em outras seis ocasiões no Royal Derby Hospital, onde foi atendido.


 
O médico que atendeu Gilmartin, Gareth Hughes, afirmou que pacientes que são submetidos areanimações repetidas quase sempre sofrem algum tipo de dano neurológico. Gilmartin, que está em boa forma e não tinha tido nenhum problema cardíaco anteriormente, afirmou que teve sorte ao sobreviver.


 
Família em choque


 
Ele contou que se sentiu mal e decidiu descansar. Quando acordou, estava em uma Unidade de Terapia Intensiva do hospital. "Eu nunca tive nenhum problema cardíaco. Sempre estive em forma e muito bem", afirmou ele.


 
"Minha família ficou em estado de choque. Minha mulher me deitou no chão e começou a fazer massagem cardiorrespiratória até os paramédicos chegarem". "Havia uma chance de eu ter sofrido dano cerebral sem a massagem cardíaca".


 
Os paramédicos tiveram que administrar repetidamente choques elétricos para manter o coração de Gilmartin funcionado durante o caminho até o hospital.


 
"Vida longa e frutífera"


 
Gilmartin sofreu mais seis infartos durante uma operação para colocar uma pequena bomba de balão intra-aórtica dentro do seu coração. Hughes, uma das 10 pessoas envolvidas no salvamento de Gilmartin, afirmou: "É incrivelmente raro ter um resultado tão bem-sucedido. Ele não só sobreviveu aos ataques, como não sofreu nenhum dano neurológico".


 
"O fato de ele ser muito jovem e, provavelmente, ter funções cardíacas razoáveis com certeza o ajudou neste caso". "Não há nenhuma razão para que ele não deva continuar a ter uma vida longa e frutífera", concluiu Hughes.




Fonte: Da BBC

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