Padre diz que Ratzinger não foi responsável pela imposição do voto de silêncio a Leonardo Boff

Rio - O reitor da Pontífice Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), padre Jesus Hortal, disse que não foi o novo Papa, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, o responsável pela imposição do voto de silêncio na mídia imposto ao ex-frei Leonardo Boff.

Em entrevista à Agência Brasil, o padre Hortal garantiu que a imposição do "silêncio obsequioso" foi um ato da Congregação para a Doutrina da Fé, que era presidida por Ratzinger, e não uma decisão pessoal. A proibição para que Boff manifestasse seus pensamentos na mídia resultou, segundo ele, de um processo, durante o qual o ex-frei "teve todo o tempo para falar, para apresentar sua defesa".

As acusações contra Boff e suas obras foram examinadas numa reunião conjunta da Congregação. "Então, dizer que foi o cardeal Ratzinger é uma inverdade. O cardeal Ratzinger apenas seguiu a decisão que foi feita pela Congregação."